Política

DATA FESTIVA

Prefeita Adriane define prioridades para aniversário de 126 anos de Campo Grande

Entre as obras que serão entregues está a reinauguração do Teatro do Paço Municipal José Octávio Guizzo

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A prefeita de Campo Grane, Adriane Lopes (PP), reuniu-se, nesta quarta-feira (4), no Paço Municipal, com o secretariado para definir as prioridades para a celebração dos 126 anos de Campo Grande no próximo dia 26 de agosto.

Após quase duras horas, ficou acerto que entre as prioridades para a data está a reabertura da Morada dos Baís, o retorno da “Noite da Seresta”, a reinauguração do Teatro do Paço Municipal José Octávio Guizzo, revitalização do CRAS Guanandi, inauguração do CRAS Dom Antônio Barbosa e revitalização de mais de 100 praças públicas.

“Reunimos nossa equipe de secretários para alinhar e acompanha as metas do contrato de gestão. Também discutimos os detalhes das comemorações do aniversário da nossa cidade”, detalhou.

Adriane Lopes completou que o aniversário de 126 anos de Campo Grande é mais do que uma data festiva, mas um momento de prestar contas da gestão à população.

“Teremos retomada de projetos e ações tradicionais que vão impactar diretamente a vida das pessoas. São investimentos nas áreas de infraestrutura, educação, saúde, lazer e mobilidade”, destacou a prefeita.

Ela ainda lembrou que Campo Grande chega aos 126 anos em pleno crescimento econômico e social, mas sem perder a sua principal característica, que é a conexão com a natureza e com a qualidade de vida.

“Somos uma metrópole vibrante, que abre os braços e recebe com afeto todos que aqui chegam para somar e construir. Capital brasileira com menor índice de desocupação, o progresso acontece em cada esquina, transformando sonhos em concreta realidade”, pontuou.

Teatro do Paço

A ordem de serviço para a reforma do Teatro do Paço Municipal José Octávio Guizzo foi assinada pela prefeita Adriane Lopes em março de 2023 e foi executada pela empresa Tascon Engenharia Ltda. O projeto contempla revisão e substituição de instalações elétricas, hidráulicas, adequação das escadas e rampas para garantir acessibilidade, assim como novo sistema de refrigeração e instalação de forro.

O auditório, com capacidade para 190 lugares, receberá novas poltronas e haverá substituição do carpete. O anexo será reformado e adequado para se tornar um espaço de múltiplo uso, podendo receber exposições de fotografia, artes plásticas, sediar lançamento literários.

Durante o ato de assinatura, a prefeita Adriane Lopes afirmou que a devolução do teatro à população campo-grandense é uma de suas prioridades. “Quando assumimos a gestão, há um ano, busquei entender o que era prioridade para a nossa cidade em todos os seus segmentos. E, conversando com alguns dos nossos secretários, chegamos à conclusão que esta era uma das nossas obras prioritárias. Foram 40 anos sem uma reforma grande, 20 anos fechado e agora, enquanto não estiver pronto, nós não vamos descansar. A cultura da nossa Capital merece esse presente”, finalizou.

A reforma do local, que está há quase 30 anos fechado para as atividades culturais, só se viabilizou com a liberação de uma emenda parlamentar do ex-deputado federal Luiz Henrique Mandetta, com contrapartida do município.

Projeto do arquiteto Cyríaco Maymone Filho, construído em 1971 na gestão do então prefeito Antônio Mendes Canale, o local foi palco de grandes espetáculos. Embora tenha sido criado como anfiteatro, a partir de agosto de 1990, com sua reinauguração, o local recebeu o nome de Teatro José Octávio Guizzo.

A revitalização prevê a troca de poltronas, forro, ampliação do palco, rampa de acesso e adaptação dos banheiros para acessibilidade, além da instalação de ar condicionado. O anexo também será reformado e adequado para se tornar um espaço de múltiplo uso, podendo receber exposições de artes plásticas, fotografias e lançamentos literários.

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Política

Líder do PL diz que Ramagem pode renunciar ao mandato e espera aprovação de asilo nos EUA

Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário

15/12/2025 22h00

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ)

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ) Foto: Divulgação

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que Alexandre Ramagem (PL-RJ), parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e foragido, admitiu que pode renunciar ao mandato em 2026. Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário.

Segundo Sóstenes, é importante que Ramagem mantenha o mandato neste ano para poder avançar com o processo de asilo político nos Estados Unidos.

"Vou solicitar ao Colégio de Líderes que não coloque a situação do Ramagem na pauta. Eu falei com ele há pouco, ele disse que até pode pensar numa futura renúncia no próximo ano, está tramitando pedido de asilo político nos Estados Unidos e por isso é importante para ele, a manutenção do mandato", afirmou.

Assim como aconteceu no caso da ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o PL acredita que não há votos suficientes para cassar Ramagem no plenário.

No começo de maio, a própria Câmara aprovou a sustação da ação penal contra Ramagem por 315 a favor e 143 contra.

O relator da proposta, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alegou que a Constituição diz que pode ser trancada uma "ação penal", sem fazer restrição a outros denunciados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), notificou na última quarta-feira, 10, Ramagem e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por meio de edital, para que se manifestem nos processos que podem levar à cassação de seus mandatos. Ambos estão nos Estados Unidos (EUA).

No caso de Ramagem, o processo de cassação decorre do fato de ele estar foragido da Justiça e sua sentença já ter transitado em julgado.

O ex-delegado da Polícia Federal foi condenado à perda do mandato e a 16 anos de prisão pelo STF por tentativa de golpe de Estado.

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TROCA DE COMANDO

Secretária de Fazenda pode não voltar ao cargo após licença

O Correio do Estado apurou que o futuro da titular da Sefaz será a exoneração e o substituto deve sair da própria equipe

15/12/2025 08h00

A secretária municipal de Fazenda, Márcia Helena Hokama, está no cargo desde abril de 2022

A secretária municipal de Fazenda, Márcia Helena Hokama, está no cargo desde abril de 2022 Marcelo Victor

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À frente das finanças da Prefeitura de Campo Grande desde abril de 2022, a secretária municipal de Fazenda, Márcia Helena Hokama, não vai mais retornar ao cargo depois da prorrogação da licença médica por estresse e ansiedade iniciada em 20 de novembro deste ano e com previsão de encerrar no dia 8 de janeiro de 2026.

O Correio do Estado obteve a informação com exclusividade por meio de fontes do alto escalão da administração municipal de Campo Grande, que ainda explicaram que a prefeita Adriane Lopes (PP) teria sido comunicada da impossibilidade de a titular da Secretaria Municipal de Fazenda (Sefaz) reassumir as funções por conta de suas condições mentais.

Diante disso, a chefe do Executivo da Capital já teria determinado a procura por um substituto e, por enquanto, a tendência é de que o atual secretário-adjunto da Sefaz, Isaac José de Araújo, seja elevado a titular da Pasta por fazer parte da equipe técnica que foi montada por Márcia Hokama, considerada muito competente por Adriane Lopes.

A reportagem também foi informada de que a decisão da secretária de participar da corrida de rua de Bonito, realizada no dia 6, durante o afastamento por questões de saúde e o fato ter ganhado repercussão na mídia municipal teria pesado para que a continuidade dela no cargo após o fim da licença médica ficasse insustentável.

Márcia Hokama chegou a ser fotografada ao concluir um percurso de 10 km e conquistar o 23º lugar na categoria (competidores com idade entre 50 e 59 anos), e a imagem dela sendo publicada pelos principais órgãos de imprensa “pegou” muito mal até mesmo a imagem da prefeita, que é uma grande defensora do trabalho da secretária.

Porém, como a mulher de César não basta ser honesta, ela também precisa parecer honesta, a corrida foi a gota d’água para fim dos mais de três anos dela à frente das finanças municipais, período marcado por muito desgaste político e pressões decorrentes de crises no transporte coletivo urbano, na saúde e nas finanças, chegando a ser cobrança publicamente pela Câmara Municipal de Campo Grande.

O ponto alto desse desentendimento com os vereadores foi quando Márcia Hokama faltou à convocação para dar explicações sobre a crise, e, na época, ela já chegou a alegar problemas de saúde. Em novembro, a situação mental dela teria chegado no fundo do poço, obrigando o pedido de licença médica.

A partir da oficialização da concessão do afastamento, os boatos começaram dando conta de que ela não retornaria mais ao cargo, porém, a prefeita Adriane Lopes assegurava o retorno da titular da Sefaz após o fim da licença médica.

Entretanto, depois da divulgação da participação de Márcia Hokama da corrida de rua de Bonito a prorrogação da dispensa das funções foram decisivas para que a chefe do Executivo Municipal cedesse à pressão pela exoneração da secretária.

Procurada pelo Correio do Estado, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, não quis comentar até o fechamento desta edição. O espaço continuar aberto para a manifestação da chefe do Executivo Municipal.

*SAIBA

A trajetória de Márcia Hokama começou em abril de 2022, quando foi nomeada pela prefeita Adriane Lopes como titular da Secretária Municipal de Finanças (Sefin), ficando responsável pelas finanças do município de Campo Grande e deixando o cargo de secretária-adjunta, o qual ocupava desde 2021.

Em janeiro deste ano, a prefeita reconduziu Márcia Hokama ao cargo, mas com novo nome Secretaria Municipal de Fazenda (Sefaz). Portanto, ela já está na função de liderança na Sefin/Sefaz desde 2022.

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