Política

PLANEJAMENTO

Prefeita Adriane reúne secretariado para definir novas metas da administração

Em um encontro de mais de três horas, a chefe do Executivo municipal ainda fez um monitoramento dos contratos

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Na manhã desta terça-feira (30), na Secretaria Municipal de Planejamento Estratégico (Seppe), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e a vice-prefeita Camilla Nascimento (Avante) reuniram-se, por mais de três horas, com os secretários municipais para tratar do planejamento de novas meta para a administração municipal, bem como fazer o monitoramento dos contratos já assinados.

“Nessa reunião técnica, tratamos do planejamento estratégico em andamento na nossa Capital com foco no desenvolvimento do município. A intenção sempre é buscar o melhor para Campo Grande e, nesse sentido, vamos trabalhar incansavelmente até o fim do meu mandato em 2030”, assegurou Adriane Lopes.

A chefe do Executivo completou que as equipes de todas as secretarias municipais estão empenhadas em garantir o cumprimento dos planos estratégicos individuais de cada pasta. “Cada secretaria deve cumprir seu plano estratégico, que está alinhado com o plano de gestão e o contrato de gestão previamente assinado no início deste ano”, recordou.

Adriane Lopes reforçou que a população de Campo Grande pode esperar grandes novidades para o mês de dezembro deste ano. “Até lá, o compromisso é manter um intenso trabalho, dedicação e compromisso com a cidade e seus habitantes”, assegurou a gestor pública.

Participaram da reunião representantes da Agetec, Agetran, Emha, Planurb, SAS, Sefaz, Semades, Semadi, Semed, Seppe, Sesau, Sesdes e Sisep. Durante o encontro, foram apresentados relatórios parciais sobre o desempenho das pastas e os avanços alcançados até o momento.

A secretária Especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas, Catiana Sabadin, ressaltou que o monitoramento dá consistência ao planejamento, garantindo que ele não fique apenas no papel, mas seja uma ferramenta de transformação real.

“A reunião foi essencial para acompanhar e controlar a execução das estratégias. Esse processo evita desperdícios, garante o alinhamento intersetorial e fortalece a confiança da população, que percebe uma gestão integrada, transparente e comprometida com resultados concretos. É uma visão holística que dá consistência e credibilidade ao planejamento da Prefeitura”, destacou.

Ainda segundo Catiana, a iniciativa não é apenas uma tarefa administrativa, mas sim uma forma de transformar a cidade em um espaço mais dinâmico, justo e preparado para o futuro. “O encontro reflete a maturidade da gestão que planeja, acompanha e entrega resultados é a prova de que Campo Grande está no rumo certo: crescendo com eficiência, transparência e credibilidade junto à sua população”, finalizou.

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ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

Espera

Motta aguarda assessoria jurídica da Câmara para definir posse de suplente de Zambelli

Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli

13/12/2025 21h00

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta Foto: Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), espera uma resposta da assessoria jurídica da Casa para definir o destino do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) até segunda-feira, 15.

A equipe de Motta afirmou à reportagem que a decisão deve tratar não necessariamente da cassação de Zambelli, mas da posse de Adilson Barroso (PL-SP). O prazo de 48 horas dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara menciona especificamente a posse do suplente, não a cassação da titular.

A Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli. O colegiado também chancelou a determinação para que a Mesa da Câmara dê posse ao suplente da deputada em até 48 horas, como prevê o regimento interno da Casa.

A decisão anulou a deliberação da própria Câmara de rejeitar a cassação de Zambelli, o que foi visto como afronta ao STF. Foram 227 votos pela cassação, 170 votos contrários e dez abstenções. Eram necessários 257 votos para que ela perdesse o mandato.

Moraes disse em seu voto que a deliberação da Câmara desrespeitou os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter "flagrante desvio de finalidade".

O ministro afirmou que a perda do mandato é automática quando há condenação a pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, já que o cumprimento da pena impede o trabalho externo.

Nesses casos, cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.

O STF condenou Zambelli em maio pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pena é de 10 anos de prisão em regime inicial fechado, e tem como resultado a perda do mandato na Câmara.

A deputada, no entanto, fugiu do País antes do prazo para os recursos. Ela hoje está presa preventivamente na Itália, e aguarda a decisão das autoridades italianas sobre a sua extradição.

A votação em plenário na madrugada da quinta-feira, 11, contrariou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que, na tarde desta quarta-feira, 10, tinha aprovado a cassação.

Zambelli participou por videoconferência da deliberação da CCJ e pediu que os parlamentares votassem contra a sua cassação, alegando ser inocente e sofrer perseguição política. "É na busca da verdadeira independência dos Poderes que eu peço que os senhores votem contra a minha cassação", disse.

No plenário, a defesa ficou com Fábio Pagnozzi, advogado da parlamentar, que fez um apelo para demover os deputados. "Falo para os deputados esquecerem a ideologia e agir como seres humanos. Poderiam ser o seus pais ou seus filhos numa situação dessas", afirmou. O filho da parlamentar, João Zambelli, acompanhou a votação. Ele completou 18 anos nesta quinta-feira.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), discursou pedindo pela cassação. "Estamos aqui para votar pela cassação que já deveria acontecer há muito tempo", disse.

O PL trabalhou para contornar a cassação, para esperar que Zambelli perca o mandato por faltas. Pela regra atual, ela mantém a elegibilidade nessa condição.

Caso tivesse o mandato cassado, ficaria o tempo de cumprimento da pena mais oito anos fora das urnas. Ela só poderia participar de uma eleição novamente depois de 2043. Estratégia similar foi feita com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ter a perda do mandato decretada pela Mesa Diretora.

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