Política

Visita presidencial

Prefeita de Campo Grande não deve recepcionar Lula na 1ª visita oficial dele à Capital

Adriane Lopes disse que tem agenda com Tereza Cristina (PP) e com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, na capital paulista, na próxima sexta-feira (12)

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), pode não participar do evento em que a unidade da JBS, de Campo Grande, vai despachar seu primeiro carregamento de carne para a China, na próxima sexta-feira e que contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

A prefeita disse ao Correio do Estado que no mesmo dia em que o presidente Lula estará na Capital do Estado, ela irá a São Paulo (SP), onde deve se encontrar com o governador daquele estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos). 

O encontro entre Adriane Lopes e o governador de São Paulo foi agendado, segundo Adriane, pela ex-ministra da Agricultura e senadora Tereza Cristina (PP), que também tem desempenhado o papel de madrinha e guru política da prefeita da Capital. 

Adriane, apesar de não ter dado certeza de que participará da agenda oficial de Lula em Campo Grande, afirmou que irá tentar reagendar a visita para a Capital paulista, pois teria ficado sabendo da visita de Lula apenas nesta quarta-feira (10). 

A prefeita, porém, está em campo político oposto ao do presidente e busca se alinhar ao Bolsonarismo. Há pouco mais de um mês, participou em São Paulo (SP), de ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PP) e pelo pastor Silas Malafaia, em que houve várias críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Nem mesmo a senadora Tereza Cristina participou deste evento. 

Em meio a pré-campanha para a prefeitura de Campo Grande, Adriane tem buscado se alinhar ao bolsonarismo, enquanto a deputada federal Camila Jara (PT), tem reivindicado a pré-candidatura oficial a prefeitura de Campo Grande apoiada por Lula. Rose Modesto (União Brasil), superintendente da Sudeco, ocupa cargo federal e, se não está diretamente alinhada com o governo federal, também não tem criticado, até porque participa da coalizão que está no governo. 

No evento, Lula vai despachar, a partir da maior unidade da JBS, localizada na saída para Sidrolândia, em Campo Grande, o primeiro carregamento de carne bovina de Mato Grosso do Sul para a China. No mês passado, o país asiático ampliou em mais 38 o número de unidades no Brasil habilitadas para o envio de carne bovina, cinco delas estão em Mato Grosso do Sul, sendo que duas estão na Capital e pertencem ao grupo JBS. 

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ELEIÇÕES 2024

TRE-MS derruba Lei Seca em todo o estado na véspera da eleição

O Desembargador Carlos Eduardo Contar, presidente do TRE-MS, derrubou, no fim da tarde deste sábado (5), lei que proibia venda e consumo de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais

05/10/2024 17h45

Desembargador Carlos Eduardo Contar, presidente do TRE-MS, derruba Lei Seca horas depois de decretá-la

Desembargador Carlos Eduardo Contar, presidente do TRE-MS, derruba Lei Seca horas depois de decretá-la Foto: Arquivo

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Horas depois da 35ª Zona Eleitoral de Campo Grande decretar e outra cidades anunciarem, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), Desembargador Carlos Eduardo Contar, derrubou a Lei Seca, do qual previa a regulamentação de venda e consumo de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais no dia das eleições municipais.

Segundo consta no documento publicado no fim da tarde deste sábado (5), dentre os motivos para a retirada da determinação foi que “a venda ou consumo de bebida alcóolica no dia das eleições não são condutas definidas como crime”, além de “não cabe ao agente político de qualquer uma das esferas de Poder, a qualquer tempo, decidir fora das normas constitucionais e legais”.

Após apresentar outras justificativas a favor da queda da Lei Seca, o Desembargador presidente tornou "sem efeito todas as Portarias e demais atos administrativos expedidos pelos Juízos Eleitorais do Estado de Mato Grosso do Sul nas eleições 2024, que versem sobre comércio e/ou consumo de bebidas alcóolicas".

O que havia sido decretado

Antes da “derrubada”, estava previsto que a conhecida "lei seca", em Campo Grande, começaria a valer às 3h da madrugada de domingo (06) e se estenderia até às 16h do mesmo dia, de um modo totalmente diferente do que havia sido aplicado em outras cidades de MS. Além da Capital, a determinação comum em diversas regiões do Brasil, também estaria em vigor em outros 27 municípios do Estado.

Além disso, conforme o informativo, os estabelecimentos que operam exclusivamente como restaurantes poderiam servir bebidas alcoólicas durante o horário de almoço, que vai das 11h30 às 14h30, e, portanto, não estariam sujeitos a regulamentação. 

Segundo o TRE-MS, o objetivo da proibição teria sido para garantir a ordem e a segurança do processo eleitoral. No caso de descumprimento da decisão, seria considerado crime de desobediência, enquadrado no artigo artigo 347 do Código Eleitoral (Lei n. 4.737/65). Isto é, aquele que fosse flagrado infringindo a norma, a detenção iria ser de três meses a um ano e pagamento de multa.

Lei Seca: o que é?

Durante os períodos eleitorais, a Lei Seca é uma medida que visa garantir a ordem pública e a segurança nas eleições. Essa legislação, que proíbe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em determinados horários e locais, é frequentemente implementada em várias partes do Brasil, incluindo estados e municípios.

A Justiça Eleitoral busca prevenir qualquer situação que possa causar tumulto ou desrespeitar o processo eleitoral. A população é, portanto, alertada para cumprir as diretrizes estabelecidas, sob risco de sofrer as consequências legais previstas na legislação.

*Colaborou Alexandra Cavalcanti

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ELEIÇÕES 2024

Justiça determina suspensão do perfil de Pablo Marçal no Instagram

Medida foi tomada após divulgação de laudo falso

05/10/2024 16h30

Pablo Marçal (PRTB) em um dos debates promovidos pré-eleição

Pablo Marçal (PRTB) em um dos debates promovidos pré-eleição Foto: Daniel Teixeira

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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) suspendeu neste sábado (5), por 48 horas, o perfil no Instagram do candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB). A determinação é do juiz Rodrigo Capez.

A decisão foi tomada em notícia-crime apresentada pelo também candidato Guilherme Boulos (PSOL) após Marçal divulgar em suas redes sociais um laudo falso que apontaria o consumo de drogas por Boulos e a internação em uma clínica por surto psicótico.

Na decisão, o juiz Rodrigo Capez afirma que a conta de Pablo Marçal, no Instagram, "tem sido utilizada para a divulgação de fatos infamantes e inverídicos".

Além disso, ele aponta haver indícios de pelo menos quatro crimes previstos no Código Eleitoral. Segundo o magistrado, "trata-se de notícia de fatos concretamente graves, perpetrados às vésperas do pleito eleitoral, em tese, com o nítido propósito de interferir no ânimo do eleitor".

Capez determinou ainda a instauração de inquérito pela Polícia Federal para apuração dos fatos.

*Com informações da Agência Brasil

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