Política

DANÇA DAS CADEIRAS

Prefeita substitui Rudi Fiorese por Domingos Sahib na Secretaria Municipal de Obras

O novo secretário é conselheiro do CONFEA e aposentado do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso do Sul (TCE-MS)

Continue lendo...

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), substituiu, nesta quarta-feira (11/01), o atual secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, pelo engenheiro-civil Domingos Sahib Neto, que teve a nomeação publicada em uma edição extra do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande).

Segundo fontes ouvidas pelo Correio do Estado, Domingo Sahib é uma indicação do esposo da prefeita, o deputado estadual reeleito Lidio Lopes (Patriota), que o teria conhecido no Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso do Sul (TCE-MS). A saída de Rudi Fiorese faz parte da mudança do secretariado iniciado pela prefeita Adriane Lopes depois do primeiro turno das eleições gerais do ano passado para substituir os profissionais ligados ao ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD).

A mudança acontece no momento em que Campo Grande enfrenta sérios problemas de infraestrutura urbana, com várias obras paradas, como o Centro de Belas Artes. Além disso, a revitalização do centro da cidade ainda está atrasada, bem como as obras de contenção na Avenida Ernesto Geisel, que já duram anos, e do novo acesso ao Bairro Moreninhas.

Currículo

Domingos Sahib é conselheiro titular por Mato Grosso do Sul no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) para representar a Modalidade de Engenharia até 31 de dezembro de 2024 e aposentado do TCE-MS, atuando como autônomo em obras de engenharia, residenciais e comerciais.

Além disso, ele é pós-graduado lato sensu em Metrologia Aplicada a Engenharia, pelo Centro de Ensino Superior Professor Plínio Mendes dos Santos, pós também em Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental, pelo Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Difusão Cultural das Faculdades Oswaldo Cruz e MBA em Gestão Pública com Ênfase em Controle Externo, pelo Centro Universitário Internacional. Atualmente, ele cursa a pós-graduação em Projetos, Execução, Controle de Estruturas & Fundações.

No Sistema CONFEA/CREA-MS até chegar ao plenário federal, Domingos Sahib começou como suplente na Câmara Especializada de Engenharia Civil, Agrimensura e Segurança do Trabalho do Crea MS (CEECAST), em 2006, passou pela 1ª vice-presidência do regional, onde exerceu a presidência em 2011, chegando a representante das entidades de classe na Comissão Organizadora do Congresso estadual de Profissionais, em 2013.

 

Assine o Correio do Estado

CAMPO GRANDE

Papy vai propor adiar para o 2º semestre o início da CPI do Consórcio Guaicurus

O presidente da Câmara entende que se faz necessário esperar resultado da perícia sobre o serviço para ter mais subsídios

06/02/2025 08h00

O presidente da Câmara Municipal, vereador Epaminondas Vicente Silva Neto (PSDB), o Papy

O presidente da Câmara Municipal, vereador Epaminondas Vicente Silva Neto (PSDB), o Papy Foto: Arquivo

Continue Lendo...

Com a crescente pressão da maioria dos vereadores novatos para que a Câmara Municipal abra de imediato uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Consórcio Guaicurus, grupo de empresas responsável pelo transporte coletivo urbano de Campo Grande, o presidente da Casa de Leis, vereador Epaminondas Vicente Silva Neto (PSDB), o Papy, pretende propor adiar essa possibilidade para o segundo semestre deste ano.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o parlamentar disse que, apesar de ser favorável à intensificação da fiscalização sobre o serviço prestado pelo Consórcio Guaicurus, que tem sido alvo de críticas dos usuários desde o fim da pandemia da Covid-19, não haveria como iniciar os trabalhos da 12ª legislatura da Câmara Municipal da Capital, cuja primeira sessão ordinária deste ano está marcada para terça-feira, já com uma CPI.

“Nós temos de seguir um rito no primeiro semestre e, também, esperar a perícia judicial, encomendada no ano passado pelo Poder Judiciário, sobre essa questão. A partir dos dados reais dos balancetes do Consórcio Guaicurus e das informações que serão apontados pela perícia judicial, seremos capazes de averiguada melhor todos os elementos coletados para ter um fato específico para poder investigar, tanto em relação ao consórcio quanto [em relação] àquilo que a prefeitura municipal também descumpre”, detalhou.

Papy reforçou que se trata de um contrato em que as duas partes que assinaram – administração municipal e empresas de transporte coletivo urbano – descumpriram o que estava estabelecido. 

“Temos informações de que o Executivo municipal teria descumprindo mais de 10 cláusulas do contrato, e o Consórcio Guaicurus, 3, sendo a principal a não renovação da frota de cinco em cinco anos”, pontuou.

O presidente da Câmara Municipal defende que “a CPI do Consórcio Guaicurus precisa ser criada com o objetivo de pôr luz sobre o contrato de um modo geral”. 

“Então, eu penso que, pelo pouco tempo, os vereadores vão estar mais preparados, tecnicamente falando, e abastecidos de boas e concretas informações lá pelo segundo semestre deste ano”, analisou, acrescentando que, até lá, a Casa de Leis tem de fazer uma fiscalização permanente, mês a mês, para criar uma CPI que chegará aos resultados esperados pela população de Campo Grande.

O ex-presidente da Câmara Municipal e atual primeiro-secretário da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão, também é favorável a que se espere o resultado da perícia.

“E eu não estou por dentro dessa articulação de criação de uma CPI do Consórcio Guaicurus, mas já adianto que a Casa tem por obrigação esperar o resultado da perícia encomendada no ano passado pelo Poder Judiciário sobre essa questão”, salientou, aconselhando os mais afoitos a aguardarem o resultado.

Ele reforçou que, se a Justiça pediu uma perícia, não é aconselhável começar uma investigação sem o resultado desse levantamento.

“Enquanto não sair essa perícia, qualquer investigação aí vai ser precipitada. Por isso, sou da posição de que é preciso aguardar até março ou abril para depois [começar a] pensar sobre uma CPI”, argumentou.

O primeiro-secretário da Casa disse à reportagem que não é contra a abertura de uma CPI, porém, é mais aconselhável fazer isso a partir da posse dos resultados da perícia.

“Essa perícia trará informações importantes e alguns balancetes do Consórcio Guaicurus. Aí, com isso em mãos, a Comissão Permanente de Transporte e Trânsito da Câmara assume”, ponderou.

Assine o Correio do Estado

Política

Barroso diz que não é justo criticar STF por cumprir Constituição

Ministro também contesta críticas aos gastos do Judiciário em 2024

05/02/2025 22h00

Ministro do do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso

Ministro do do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso Reprodução, Marcelo Camargo/Agência Brasil

Continue Lendo...

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta quarta-feira (5) que considera injustas as críticas de que a Corte atua com ativismo judicial.

No início da sessão desta tarde, Barroso comentou recentes matérias jornalísticas e editoriais que acusaram os ministros do Supremo de invadir a competência de outros poderes ao decidir sobre a colocação de câmeras nas fardas de policiais, a despenalização do porte de drogas e a inconstitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Segundo Barroso, a Constituição brasileira trata de uma multiplicidade de temas e cabe aos ministros interpretá-la. "É possível não gostar da Constituição e do papel que ela reservou para o Supremo Tribunal Federal. Mas criticar o Supremo por aplicar a Constituição simplesmente não é justo", afirmou.

Barroso também aproveitou para rebater matérias jornalísticas que contestaram os gastos do Poder Judiciário em 2024. De acordo com o presidente, o Judiciário federal está com o mesmo orçamento de 2017 e cumpre o teto de gastos.

O ministro afirmou ainda que "nada que esteja fora da legalidade tem amparo no tribunal".

"Com algum grau de incompreensão acerca do sistema de justiça, matéria recentemente publicada contesta esses números, sem ser capaz de distinguir o Judiciário federal do Judiciário dos estados. Estes não estão sujeitos ao teto e ao arcabouço fiscal, que só vale no plano da União. No Brasil, estados têm autonomia", completou.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).