Política

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Problema de macho

Problema de macho

Redação

07/03/2010 - 07h34
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O gato, de repente, sem qualquer anúncio, muda o comportamento. Deixa de utilizar a caixa de areia para urinar e começa a achar que todas as dependências da casa transformaram-se em seu banheiro. Nesta hora, nada de desespero, observar o bichano é orientação ministrada pelos veterinários. As causas da alteração de atitude podem ser variadas, permeiam entre os problemas físicos até o estresse. “Não é normal o gato deixar de usar a caixa de areia, ele é muito higiênico, normalmente, aprende muito mais rápido do que o cachorro a fazer suas necessidades no lugar certo”, aponta a veterinária Cláudia da Silva Mendes. Antes de cogitar a possibilidade da mudança por causa de problemas emocionais do felino, é preciso atentar-se aos aspectos orgânicos. “Existem várias doenças que podem fazer com que o animal apresente problema urinário. Nestes casos, são necessários exames clínico e laboratorial”, explica o presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais, Antônio Carlos de Abreu. Na lista de enfermidades estão: inflamações ou tumor na bexiga, infecções bacterianas, cálculos urinários, diabetes, deficiência renal ou hepática, problemas de glândula adrenal, entre outras. O tratamento depende do estado geral do bicho. Saindo do aspecto médico, aparecem questões referentes ao lugar que o gato costuma permanecer e acontecimentos recentes que afetem seu cotidiano. É importante esclarecer que na marcação do território o animal espirra a urina em paredes, móveis, portas, eletrodomésticos, etc. Já a urina, propriamente dita, é feita diretamente sobre o chão, ou outro local qualquer, em grande quantidade. “Muitas vezes, na própria consulta, conversando com o dono, observamos o tipo de problema que o animal tem”, aponta Antônio Carlos. Na marcação de território, assim como o cão, o gato busca chamar a atenção da fêmea no cio diante dos outros machos. Uma das possibilidade de resolver a situação é a castração. “Com a diminuição de hormônios, ele poderá ficar mais tranquilo”, destaca Cláudia da Silva. Outra possibilidade da mudança de comportamento é o estresse. Neste caso, os motivos são variados: chegada ou desaparecimento de outro animal na casa, visitas, festas, obras e qualquer outro tipo de incômodo. Mudança de residência ou alteração na rotina da casa, problemas de relacionamento com outros gatos ou cães da casa, também fazem parte das causas. “Há ocasiões em que o animal está magoado e mostra isso urinando em objetos do dono. Isso tudo para chamar a atenção do proprietário. Às vezes, acham que os donos não gostam mais deles”, aponta Cláudia. Os procedimentos adotados pelos profissionais nos casos emocionais destacam a utilização de medicamentos buscando trazer o bichano para seu comportamento habitual. Há no mercado composições alopatas e homeopatas. Cláudia receita há um ano florais de Bach para os gatos com esse tipo de comportamento. Segundo ela, o resultado tem sido positivo. “Há muito tempo eu utilizo e, de algum tempo para cá, faço isso com os animais. A resposta é muito boa”. Até quem não é adepto da homeopatia, como é o caso do veterinário Antônio Carlos, reconhece que esta alternativa é eficaz em tratamento de longa duração. “Geralmente os medicamentos alopáticos acabam não sendo recomendados pela reação que podem apresentar nos animais. Por sua vez, os homeopáticos e fitoterápicos, mesmo prolongando o tratamento, acabam sendo bem interessantes quanto aos resultados”, finaliza a veterinária.

CAMPO GRANDE

Ao tomar posse, Adriane reforça papel da mulher e não anuncia secretariado

Prefeita deverá esperar a senadora Tereza Cristina voltar dos Estados Unidos para alinhar alguns nomes antes de fazer o comunicado

02/01/2025 08h00

A prefeita Adriane Lopes mostra o certificado de posse para o segundo mandato na Capital

A prefeita Adriane Lopes mostra o certificado de posse para o segundo mandato na Capital Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Ontem, ao tomar posse oficialmente em concorrida cerimônia no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), reforçou que a cidade já é conhecida como a “capital das oportunidades, onde sonhos e suas potencialidades podem fazer da cidade um lugar bom para se trabalhar, mas melhor ainda para se viver”.

“Quando escrevi meu discurso, lembrei de uma frase da ex-primeira-ministra do Reino Unido Margaret Thatcher, a qual quero compartilhar com vocês da plateia: ‘Na política, se você quer algo que seja falado, peça a um homem, mas se quer algo que seja feito, peça a uma mulher’”, declarou, completando que, “com muito respeito, com muito trabalho e com muita dedicação, nós vamos fazer a nossa cidade avançar sem medo de fazer o certo”.

Ainda em seu discurso, ela ressaltou que, com a vice-prefeita, Camila de Oliveira, escreveu uma nova página na história política de Campo Grande.

“Pela primeira vez em 125 anos, uma mulher eleita pelo voto popular tendo uma mulher como vice. Eu tenho a honra, Camila, de dividir esse marco histórico para Campo Grande com você”, disse.

Adriane completou que ela e Camila, cuja vitória na eleição era considerada improvável, provaram que o improvável para o mundo político não era para Deus.

“Este feito, Camila, não é apenas nosso. Ele pertence a cada mulher que já ouviu que não era capaz, que deveria se conformar com menos. Cada mulher que já travou as mesmas lutas que nós duas, que as vereadoras, que muitas mulheres que estão na plateia já travaram”, argumentou.

Para a prefeita, foi possível mostrar que, com respeito e com propostas, “a gente também pode avançar e fazer gestão com responsabilidade”.

“E quero dizer às mulheres da plateia, sonhem, não desistam, porque, com respeito e ombreando, a gente também pode ir longe”, assegurou, destacando o papel primordial na sua eleição da senadora Tereza Cristina (PP-MS), que não participou da posse por estar em viagem aos Estados Unidos.

“A Tereza Cristina foi a senadora mais votada de Mato Grosso do Sul. Ela acreditou, segurou minha mão e a mão da Camila. E, hoje, nós podemos celebrar essa data e esse dia histórico para a nossa capital. Ela, com muita sabedoria, com muita força, com muita articulação e visão, nos ajudou muito nessa caminhada. Eu nunca vou poder expressar em palavras a minha gratidão a ela”, revelou.

NOVO SECRETARIADO

Apesar de ser aguardado para ontem o anúncio do novo secretariado para o segundo mandato da prefeita, mais uma vez o fato não se confirmou.

“Nos próximos dias, nós vamos anunciar para Campo Grande o secretariado, que será composto por um corpo técnico para trazer resultados positivos para o município. O objetivo é resultado, nós vamos ter um contrato de gestão com cada secretário, e eles terão metas para serem cumpridas com um prazo determinado”, avisou.

O Correio do Estado apurou que Adriane Lopes estaria aguardando o retorno da senadora Tereza Cristina dos Estados Unidos, previsto para a próxima semana, para bater o martelo sobre alguns nomes já escolhidos.

O chamado “núcleo duro” da prefeita deverá continuar, sendo ele composto por: Marco Aurélio Santullo (Governo e Relações Institucionais); Marcelo Miglioli (Infraestrutura e Serviços Públicos); Márcia Okama (Fazenda); Ademar Júnior (Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável); Lucas Bitencourt (Educação); Thelma Nogueira Lopes (Casa Civil); e Ulisses Rocha, que deverá cuidar da relação com a imprensa e os meios de comunicação.

Na segunda-feira, a prefeita informou ao Correio do Estado que, em razão da demanda para fechar as contas do último ano do seu primeiro mandato, não seria possível divulgar os nomes do seu secretariado para o segundo mandato nesta semana.

“Não consegui falar individualmente com cada um dos cotados para serem secretários e, por isso, decidi adiar o anúncio oficial. Estamos desde cedo tratando da reforma administrativa e também do fechamento das contas do exercício de 2024”, declarou.

Ela voltou a reforçar que as escolhas e as definições foram tomadas de forma bem tranquila. 

“Os nomes são de muitos dos que já estão na atual gestão e deram resultados. E muitos dos que não estão como secretários, mas que também deram resultados”, pontuou.

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INTERNACIONAL

Equipe de presidente afastado da Coreia do Sul oferece renúncia conjunta

Yoon foi afastado do cargo pela Assembleia Nacional do país como resposta à sua tentativa de autogolpe em dezembro

01/01/2025 21h00

Os assessores, que auxiliam a Presidência em áreas como segurança nacional, relações internacionais e políticas públicas, entregaram seus cargos ao presidente interino Choi Sang-mok, que disse que não aceitará as renúncias

Os assessores, que auxiliam a Presidência em áreas como segurança nacional, relações internacionais e políticas públicas, entregaram seus cargos ao presidente interino Choi Sang-mok, que disse que não aceitará as renúncias Foto: Reprodução

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Em mais um sinal da profunda crise política abalando a Coreia do Sul, a equipe do presidente afastado Yoon Suk Yeol ofereceu renunciar em conjunto de seus cargos nesta quarta-feira (1º) um dia depois de o político condenar a decisão do presidente interino de colaborar com o processo de impeachment contra ele.

Yoon foi afastado do cargo pela Assembleia Nacional do país como resposta à sua tentativa de autogolpe em dezembro, quando o presidente declarou lei marcial e, segundo investigadores, tentou utilizar as Forças Armadas para fechar o Legislativo.

Os assessores, que auxiliam a Presidência em áreas como segurança nacional, relações internacionais e políticas públicas, entregaram seus cargos ao presidente interino Choi Sang-mok, que disse que não aceitará as renúncias.

Choi afirma estar focado em estabilizar o país e melhorar a situação econômica. O presidente interino chegou ao cargo há menos de uma semana. Na última sexta-feira (27), a Assembleia Nacional removeu o primeiro-ministro Han Duck-soo, que ocupou a chefia do Executivo após o afastamento de Yoon, depois que o premiê se recusou a preencher três cadeiras vagas no Tribunal Constitucional, dificultando o andamento do processo de impeachment.

Isso porque, embora a Assembleia Nacional tenha aprovado a remoção de Yoon, a decisão final cabe à corte, que tem seis meses para chancelar ou suspender o impeachment. Na terça (31), Choi anunciou que vai nomear dois juízes para a corte imediatamente, e que a terceira vaga será preenchida tão logo o Parlamento entre em acordo a respeito de um nome.

Um porta-voz de Yoon disse em nota que a decisão de Choi de nomear os juízes foi tomada sem consultas ao partido governista, o Partido do Poder Popular. O presidente afastado tem contra si uma ordem de prisão já aprovada pela Justiça —investigadores disseram que vão cumpri-la até a próxima semana.

Yoon é acusado de ter cometido o crime de insurreição ao declarar a lei marcial que suspendeu os direitos políticos no país.

A Justiça aprovou um mandado de prisão contra ele depois que o presidente se recusou a prestar depoimento repetidas vezes e não respondeu a uma série de intimações da polícia e do Gabinete de Investigação de Corrupção.

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