Política

Aposentados e pensionistas

Procuradora que detectou descontos ilegais no INSS em MS entrega relatório a membro de CPI

Relatório que identificou 121 entidades praticando descontos não autorizados foi entregue a Beto Pereira, membro da CPI do INSS

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O deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) recebeu das mãos da coordenadora jurídica do Procon de Mato Grosso do Sul (Procon-MS), a procuradora do Estado Carla Cardoso Cunha, levantamento realizado por ela que identificou 121 entidades que praticavam descontos indevidos em benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Mato Grosso do Sul.

O volume identificado por Carla Cardoso é bem maior que o de entidades identificadas pela Polícia Federal na Operação Sem Desconto, que encontrou 11 entidades suspeitas de realizar descontos irregulares nos benefícios pagos a aposentados e pensionistas.

O resultado do levantamento feito pela procuradora foi publicado em primeira mão pelo Correio do Estado, em 2 de junho, e já está nas mãos de outras autoridades estaduais também.

“Eu quero convidá-la a ir a Brasília para mostrar o trabalho que você fez, muito antes da operação da Polícia Federal”, disse o deputado federal Beto Pereira, que é um dos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS.

“Este trabalho foi feito em parceria com os Procons municipais e o Procon Estadual, e mostra que estes descontos indevidos agravam um problema muito grande ao qual a população mais vulnerável está exposta, que é o superendividamento”, disse a procuradora.

O encontro entre Carla Cardoso Cunha e o deputado federal membro da CPMI foi promovido pela Associação dos Procuradores do Estado de Mato Grosso do Sul (Aprems), pelo presidente Adriano Arrias de Lima, e contou com a participação do procurador Norton Riffel Camatte.

“O trabalho da procuradora Carla Cardoso Cunha é importante porque identificou os desvios nos benefícios pagos pelo INSS muito antes da deflegração da Polícia Federal, por exemplo”, afirma Adriano Arrias de Lima. 

“É uma demonstração da independência funcional que nós, procuradores do Estado, temos aqui em Mato Grosso do Sul”, afirmou Norton Riffel Camatte.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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