Política

NOVO GOVERNO

PT de MS teria definido nomes ocupar comandos do IBAMA no Estado e HU da Capital

A advogada Giselle Marques deve assumir a superintendência do IBAMA e o médico Izaias Pereira da Costa será o diretor-geral do HU de Campo Grande

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Em atendimento à solicitação do Diretório Nacional do PT, o diretório estadual do partido em Mato Grosso do Sul já teria definido os nomes da advogada Giselle Marques, que foi candidata da legenda a governador no ano passado, e o do médico Izaias Pereira da Costa  para ocuparem os cargos de superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) e de diretor-geral do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HU), de Campo Grande (MS).

Pós-doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional pela Uniderp-Anhanguera, de Campo Grande (MS), Giselle Marques é doutora em Direito pela Universidade Veiga de Almeida, do Rio de Janeiro (RJ), e mestre em Direito pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro (RJ).

Ela também atua no Conselho Internacional de Estudos Contemporâneos em Pós-Graduação (CONSINTER), bem como consultora jurídica ambiental da Águas Guariroba e vice-presidente da Comissão de Direitos Sociais e Membro da Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul (OAB/MS).

Já Izaias da Costa é médico graduado pela Uniderp-Anhanguera, de Campo Grande (MS), membro fundador e diretor da Liga Acadêmica de Clínica Médica e monitor do Laboratório Morfo-Funcional, na disciplina de Histologia.

Após a graduação, ele serviu como oficial médico na Marinha do Brasil e tem experiência em atendimento de urgência e emergência, atuando como médico plantonista da Área Vermelha em Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Atualmente, é médico residente da Clínica Médica do HU, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Outros nomes

A reportagem do Correio do Estado apurou que os outros nomes mais cotados são os do ex-deputado federal e estadual João Grandão, Lindomar Terena, Lairson Palermo, Tiago Botelho, Gleice Jane, Humberto Amaducci e Marina Ricardo Nunes Viana. Marina, da direção Estadual do MST no Estado, deve assumir a Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Lairson Palermo deve ocupar a Superintendência Regional do Trabalho e Lindomar Terena vai assumir o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).

O ex-candidato a senador Tiago Botelho estaria cotado para a direção do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), enquanto João Grandão, Gleice Jane e Humberto Amaducci ainda não definiram quais cargos federais devem ocupar.

Estão em abertos os cargos de superintendentes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), da Polícia Federal (PF), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), da Agricultura (SFA), bem como a gerência regional da Secretaria do Patrimônio União (SPU) e a direção dos Correios.
 

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ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

Espera

Motta aguarda assessoria jurídica da Câmara para definir posse de suplente de Zambelli

Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli

13/12/2025 21h00

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta Foto: Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), espera uma resposta da assessoria jurídica da Casa para definir o destino do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) até segunda-feira, 15.

A equipe de Motta afirmou à reportagem que a decisão deve tratar não necessariamente da cassação de Zambelli, mas da posse de Adilson Barroso (PL-SP). O prazo de 48 horas dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara menciona especificamente a posse do suplente, não a cassação da titular.

A Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli. O colegiado também chancelou a determinação para que a Mesa da Câmara dê posse ao suplente da deputada em até 48 horas, como prevê o regimento interno da Casa.

A decisão anulou a deliberação da própria Câmara de rejeitar a cassação de Zambelli, o que foi visto como afronta ao STF. Foram 227 votos pela cassação, 170 votos contrários e dez abstenções. Eram necessários 257 votos para que ela perdesse o mandato.

Moraes disse em seu voto que a deliberação da Câmara desrespeitou os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter "flagrante desvio de finalidade".

O ministro afirmou que a perda do mandato é automática quando há condenação a pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, já que o cumprimento da pena impede o trabalho externo.

Nesses casos, cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.

O STF condenou Zambelli em maio pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pena é de 10 anos de prisão em regime inicial fechado, e tem como resultado a perda do mandato na Câmara.

A deputada, no entanto, fugiu do País antes do prazo para os recursos. Ela hoje está presa preventivamente na Itália, e aguarda a decisão das autoridades italianas sobre a sua extradição.

A votação em plenário na madrugada da quinta-feira, 11, contrariou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que, na tarde desta quarta-feira, 10, tinha aprovado a cassação.

Zambelli participou por videoconferência da deliberação da CCJ e pediu que os parlamentares votassem contra a sua cassação, alegando ser inocente e sofrer perseguição política. "É na busca da verdadeira independência dos Poderes que eu peço que os senhores votem contra a minha cassação", disse.

No plenário, a defesa ficou com Fábio Pagnozzi, advogado da parlamentar, que fez um apelo para demover os deputados. "Falo para os deputados esquecerem a ideologia e agir como seres humanos. Poderiam ser o seus pais ou seus filhos numa situação dessas", afirmou. O filho da parlamentar, João Zambelli, acompanhou a votação. Ele completou 18 anos nesta quinta-feira.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), discursou pedindo pela cassação. "Estamos aqui para votar pela cassação que já deveria acontecer há muito tempo", disse.

O PL trabalhou para contornar a cassação, para esperar que Zambelli perca o mandato por faltas. Pela regra atual, ela mantém a elegibilidade nessa condição.

Caso tivesse o mandato cassado, ficaria o tempo de cumprimento da pena mais oito anos fora das urnas. Ela só poderia participar de uma eleição novamente depois de 2043. Estratégia similar foi feita com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ter a perda do mandato decretada pela Mesa Diretora.

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