Política

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Relator tentará derrubar emendas

Relator tentará derrubar emendas

ESTADÃO

18/02/2011 - 11h42
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O governo escalou o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para relatar no Senado o projeto que eleva o salário mínimo para R$ 545.

Líder do governo na Casa, Jucá trabalha para manter os R$ 545 aprovados na Câmara --o que deve ocorrer sem sobressaltos no Senado.

A orientação é para que o peemedebista tente derrubar todas as emendas ao texto --evitando, assim, que o projeto retorne para mais uma votação na Câmara.

Pelo regimento do Congresso, se um projeto sofrer alterações durante a tramitação no Senado, precisa retornar para uma nova votação no plenário da Câmara --onde o governo não quer um novo desgaste com a base aliada.

"Estamos trabalhando para não ter emendas. É uma matéria polêmica, mas estamos confiantes na nossa proposta", disse Jucá.

O líder vai apresentar requerimento de urgência para que o projeto seja votado diretamente no plenário da Casa, sem passar pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

O presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), fechou acordo para designar Jucá como relator e, na sequencia, levar o projeto para o plenário. A votação vai ocorrer na quarta-feira (23).

MAIORIA

Pelos cálculos governistas, pelo menos 57 senadores que integram a base aliada vão votar a favor do mínimo de R$ 545.

O governo precisa de apenas 41 votos (maioria simples) para aprovar o texto. Haverá dissidências, algumas já anunciadas, como os senadores Paulo Paim (PT-RS), Roberto Requião (PMDB-PR), Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE) e Ana Amélia Lemos (PP-RS).

Paim vai apresentar emenda que aumenta o mínimo para R$ 560. O petista argumenta que, como o governo vai ampliar o valor a partir de janeiro, tem condições de antecipar parte do reajuste para viabilizar a diferença de R$ 15 ainda este ano.

"Se em janeiro vamos ter 14% de aumento, por que não podemos antecipar 2,75% para subir aos R$ 560? Essa proposta tem o aval das centrais sindicais", afirma Paim.

Até o dia da votação, o PT vai trabalhar para convencê-lo a desistir da emenda.

A bancada do partido se reúne na terça-feira (22) e vai convidar autoridades do governo para explicar aos membros do partido a importância de se manter os R$ 545.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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