Política

AUXÍLIO MUNICIPAL

Renda Básica Emergencial Cidadã tem apoio da Prefeitura da Capital

Camila Jara (PT) é autora de protejo que visa auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade social em meio à pandemia

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O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), se reuniu com vereadores na tarde desta quarta-feira (7) e sinalizou apoio ao projeto “Renda Básica Emergencial Cidadã”, proposto pela vereadora Camila Jara (PT). 

O programa é um auxílio emergencial municipal destinado à pessoas em situação de vulnerabilidade social, que são afetadas socialmente e economicamente pela pandemia. O objetivo é conceder direitos básicos à pessoas com baixa renda.

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O valor proposto é de três parcelas de R$ 300,00 cada. A verba destinada às famílias parte da Lei Orçamentária Anual do Município (LOA).

Podem receber o benefício famílias cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico) que não tenham recebido o auxílio emergencial federal e que tenham renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa.

Além disso, o cidadão precisa morar em Campo Grande e não ter cometido nenhum crime contra a administração pública. 

Para concretização do protejo será montada uma comissão com representantes da Procuradoria do Município, Secretaria de Finanças, Secretaria de Assistência Social, Secretaria de Cultura, Agência de Habitação, Secretaria de Governo, Defensoria Pública e OAB/MS.

“Com muita vontade de dar certo, iniciamos as conversas com os demais vereadores, com os diversos setores e entidades da sociedade civil. Bastava diálogo e vontade política”, expressa a vereadora em suas redes sociais, em celebração à conquista.

Mais Social, do governo estadual

Mato Grosso do Sul também terá um auxílio destinado à famílias em situação de vulnerabilidade. O programa Mais Social, do governo do Estado, beneficiará 100 mil famílias com o valor de R$200,00 mensais permanentemente, e não apenas enquanto durar a pandemia.

Apenas uma pessoa por família pode receber o amparo. O valor será depositado em um cartão, que é de uso exclusivo para compra de alimentos e itens de higiene pessoal. Bebidas alcoólicas e produtos à base de tabaco estão proibidos, sob pena de exclusão do programa.

Ao Correio do Estado, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que o pagamento está previsto para começar em maio. As famílias beneficiárias do Programa Vale Renda serão automaticamente migradas para o Programa Mais Social.

O governo irá definir a seleção dos beneficiários por meio do CadÚnico do Governo Federal. No mês de dezembro, o valor do benefício dobra, semelhante à um 13º. 

 Auxílio Emergencial, do governo federal

Pago durante 8 meses em 2020, o auxílio emergencial está de volta em 2021 em virtude do agravamento da pandemia da Covid-19.

O benefício será pago aos trabalhadores em quatro parcelas com valor médio de R$ 250, que vai variar de R$ 150 a R$ 375, conforme o perfil do beneficiário e a composição de cada família.

Serão beneficiadas famílias do CadÚnico e que se inscreveram virtualmente no programa, caso aprovados.

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Política

Lewandowski agora apoia recriação do Ministério da Segurança Pública e cobra mais recursos

Ministro afirmou que a mudança só fará sentido se vier acompanhada de uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade

22/12/2025 22h00

Lewandowski

Lewandowski Agência Brasil

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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mudou de posição e passou a concordar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a recriação do Ministério da Segurança Pública, caso avance no Congresso a proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata do tema. A avaliação foi feita em entrevista ao Valor Econômico, publicada nesta segunda-feira, 22.

Ao defender a volta da pasta, Lewandowski afirmou que a mudança só fará sentido se vier acompanhada de uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade e de um reforço significativo de recursos federais. Segundo ele, sem "verbas substanciais", o novo ministério tende a ser ineficaz.

"Eu concordo com o presidente que essa divisão (Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública) faria sentido, primeiro, se houvesse uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade. Em segundo lugar, se viessem verbas substanciais, porque hoje nós temos no nosso Fundo Nacional de Segurança Pública a verba irrisória de R$ 2 bilhões", afirmou.

Na entrevista, o ministro também criticou as mudanças promovidas pela Câmara dos Deputados no texto da PEC da Segurança enviado pelo governo. Embora tenha elogiado a disposição do relator, deputado Mendonça, para o diálogo, Lewandowski avaliou que a versão aprovada se distancia do eixo central da proposta do Executivo.

"A principal crítica que eu faço é que o texto está, de certa maneira, na contramão da proposta que nós apresentamos. O principal ponto da PEC era a coordenação de forças, e isso ficou de fora", disse. Para ele, ao priorizar a descentralização e o fortalecimento das forças locais, o texto pode representar um retrocesso em relação ao modelo de coordenação nacional previsto no Sistema Único de Segurança Pública (Susp), criado em 2018.

Lewandowski também comentou o Projeto de Lei da Dosimetria, aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ele afirmou que a revisão da norma ainda passará por sua mesa. O presidente Lula já declarou que pretende vetar o texto, que reduz penas de condenados por tentativa de golpe de Estado.

"Na medida em que você ameniza as sanções contra esse tipo de atentado contra as instituições, que é gravíssimo, você pode estimular futuros atentados contra o Estado Democrático de Direito", comentou.

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Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

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