Política

GOVERNO DE MS

Riedel nomeia 2º escalão do Governo e acomoda nomes ligados a Tereza Cristina e Azambuja

Entre os nomeados estão Marcos Santullo na Funtrab e Ademar Silva Júnior como secretário-adjunto da SEMADESC, enquanto Rudel Trindade continua no Detran; salários se aproximam dos R$ 30 mil

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O governador Eduardo Riedel (PSDB) nomeou, na tarde desta segunda-feira (02/01), parte dos integrantes do seu segundo escalão, acomodando nomes ligados à senadora eleita Tereza Cristina (PP-MS) e ao ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

No caso dos apadrinhados pela ex-ministra, estão Marco Aurélio Santullo, que vai exercer a função de diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab), com salário de R$ 28.401,90, e Ademar Silva Júnior, que assume a função de secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC), com salário de R$ 33.089,16.

Já os nomes ligados ao ex-governador incluem Rudel Espíndola Trindade Junior para continuar na função de diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran/MS), com salário de R$ 28.401,90, e Maria do Carmo Avesani Lopez para continuar exercendo o cargo de diretora-presidente da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab), com salário de R$ 28.401,90.

Além disso, também foram nomeados Bruno Wendling, que continua como diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), com salário de R$ 20.160,00, e Daniel de Barbosa Ingold, que também continua como diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro), com salário de R$ 20.160,00.

Outro nomeado é André Borges Barros de Araújo, que vai continuar exercendo o cargo de diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), com salário de R$ 13.600,00. Para a cargo de diretor-presidente da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), foi nomeado Mauro Azambuja Rondon, com salário de R$ 28.401,90, e, para a secretário-adjunto da Secretaria de Estado da Casa Civil, nomeou Flávio da Costa Britto Neto, com salário de R$ 33.089,16.

Já para ser o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) foi nomeado Lauri Luiz Kener, com salário de R$ 33.089,16, e, para secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Educação (SED) continua Édio Antonio Resende de Castro, com salário de R$ 33.089,16.

Também foram nomeados Crhistinne Cavalheiro Maymone Gonçalves para continuar como secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Saúde (SES), com salário de R$ 33.089,16, Ary Carlos Barbosa para continuar como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), com salário de R$ 33.089,16, e Viviane Luiza da Silva para exercer o cargo secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (SETESCC), com salário de R$ 33.089,16.

Ainda forma nomeados Mirna Estela Arce Torres para o cargo de secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SEILOG), com salário de R$ 33.089,16, Ivanildo Silva da Costa para desempenhar a função de procurador-geral-adjunto do Estado, Márcio André Batista de Arruda para procurador-geral-adjunto do Estado, e Doriane Gomes Chamorro para o cargo de procuradora-chefe da Coordenadoria Jurídica da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), cujo salários são similares ao teto do serviço público, ou seja, acima de R$ 30 mil.

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Política

Bolsonaro ironiza possível candidatura de Gusttavo Lima à Presidência: 'Não conheço'

Desde o início do ano, Gusttavo Lima tem sinalizado interesse em ingressar na política

13/03/2025 21h00

Foto: Divulgação

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com ironia ao ser questionado sobre uma possível candidatura à Presidência do cantor Gusttavo Lima nas eleições de 2026. Durante um evento em São Paulo na terça-feira, 11, ele afirmou desconhecer o sertanejo e minimizou sua relevância no cenário político. "Não conheço (Gusttavo Lima). É um cantor", afirmou o ex-presidente.

Bolsonaro já havia descartado a possibilidade de Gusttavo Lima disputar o comando do Planalto, argumentando que o cantor ainda não estaria "maduro" para o cargo. Em entrevista à CNN Brasil no início do ano, ele reconheceu a popularidade do artista, mas sugeriu que sua candidatura fosse para o Senado.

"Conversei com ele um tempo atrás, no dia seguinte apareceu a candidatura dele para presidente. Então, eu tirei o pé. Ele tem idade e popularidade. É um excelente nome para o Senado, mas, para a Presidência, não sei se está maduro ainda", disse.

Desde o início do ano, Gusttavo Lima tem sinalizado interesse em ingressar na política. Recentemente, ele reforçou seu apoio ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), a quem chamou de "amigo pessoal", mas negou que esteja se envolvendo politicamente no momento.

A declaração veio após Caiado sugerir uma possível chapa conjunta para a eleição presidencial de 2026. Apesar das especulações, o cantor ainda não é filiado a nenhum partido. No mesmo dia, Gusttavo Lima visitou o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, que apoiou publicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

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Política

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Caberá ao ministro Cristiano Zanin marcar a data do julgamento no STF

13/03/2025 20h00

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta quinta-feira (13) para julgamento a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Braga Netto e mais seis investigados pela trama golpista.Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros seteMoraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Com a liberação da denúncia para julgamento, caberá ao presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, marcar a data do julgamento.

Os ministros do colegiado vão decidir se Bolsonaro e os demais acusados viram réus e passam  a responder a processo criminal na Corte pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada,  dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

A denúncia que será julgada envolve o núcleo 1 da investigação sobre a trama golpista,  acusado de liberar a tentativa de impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Lula da Silva.

Foram denunciados:

  • Jair Bolsonaro - ex-presidente da República
  • General Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro em 2022)
  • General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
  • Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin);
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal);
  • Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
  • Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa);
  • Mauro Cid (delator de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

Primeira Turma

O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

 Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

 Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

 A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.

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