Política

126 anos

Riedel parabeniza Campo Grande, mas não comparece ao desfile de 26 de agosto

Prefeita Adriane Lopes, que é agora é companheira de partido do governador, disse que fez o convite, mas não soube o motivo do não comparecimento

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), não compareceu ao desfile cívico-militar em comemoração aos 126 de Campo Grande, nesta terça-feira (26). No palanque montado para autoridades e políticos, estavam a prefeita Adriane Lopes, vereadores, deputados e o senador Nelsinho Trad.

Questionada sobre o motivo do não comparecimento do governador, a prefeita disse não saber, mas que o convite foi feito. Ambos são agora companheiros de partido, após Riedel se filiar ao PP no dia 15 de agosto.

"Nós enviamos convite para o governador, para todas as autoridades da cidade, mas fica a cargo deles virem. Nós já percebemos aqui algumas autoridades, mas nós enviamos convites", disse a prefeita, acrescentando que a senadora Tereza Cristina não compareceu por estar em São Paulo no aniversário do filho.

Nas redes sociais, Riedel publicou um vídeo onde parabeniza Campo Grande pelos 126 anos. Ele disse que iniciou o dia 26 de agosto "no gabinete trabalhando".

"A gente para pra felicitar e celebrar mais um ano conquistado por Campo Grande e faz uma reflexão, eu moro aqui já há muitos anos, de como esta cidade é acolhedora, oferece uma qualidade de vida fantástica", disse.

"Eu saí cedo de casa, vim para cá [governadoria], e fui observando um pouquinho a estrutura da nossa Capital, não há quem chegue aqui, que eu receba nesse gabinete, que não elogie Campo Grande pelas suas avenidas largas, pelas ruas arborizadas, pela qualidade de vida que oferece, é uma primeira impressão muito positiva de quem vem nos visitar", acrescentou.

O governador disse ainda que o governo está aberto a apoiar todas as iniciativas da Capital e oferecer cada vez mais uma condição melhor para a população.

Desfile

Os campo-grandenses lotaram as arquibancadas para o desfile cívico-militar em comemoração aos 126 anos da Capital. O número oficial de pessoas presentes não foi divulgado, mas a prefeita disse que 

O desfile começou pouco depois das 8h na Rua 13 de Maio e a expectativa da Prefeitura de Campo Grande era de que cerca de 30 mil pessoas comparecessem. No ano passado, o público foi de 20 mil.

A prefeita Adriane Lopes acredita que o público tenha sido recorde. 

"As pessoas se prepararam para estar aqui, as famílias vieram, a gente percebe as arquibancadas lotadas nesta manhã para celebrar 126 anos, com essa festa linda, cheia de cidadania, de alegria e de emoção", disse a prefeita.

Adriane destacou ainda o calendário de eventos especial para o mês de agosto, com entregas de várias obras.

"É um balanço muito positivo, tendo em vista que num momento de crise do País, a gente avança fazendo entregas para a cidade, R$ 250 milhões em entregas, mas também lançando obras, que a gente pretende num curto espaço de tempo terminá-las e entregar para a população de Campo Grande", acrescentou.

O desfile teve a participação de 70 entidades civis e militares, número recorde de inscrições já registrado. O trajeto do desfile começou no cruzamento da Rua 13 de Maio com a Rua Barão do Rio Branco e segue até a Rua 7 de Setembro.

Os palanques oficiais para autoridades foram posicionados no cruzamento da 13 de Maio com a Avenida Afonso Pena. Passaram pela rua escolas, forças de segurança, instituições civis e entidades sociais.

ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

Espera

Motta aguarda assessoria jurídica da Câmara para definir posse de suplente de Zambelli

Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli

13/12/2025 21h00

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta Foto: Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), espera uma resposta da assessoria jurídica da Casa para definir o destino do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) até segunda-feira, 15.

A equipe de Motta afirmou à reportagem que a decisão deve tratar não necessariamente da cassação de Zambelli, mas da posse de Adilson Barroso (PL-SP). O prazo de 48 horas dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara menciona especificamente a posse do suplente, não a cassação da titular.

A Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli. O colegiado também chancelou a determinação para que a Mesa da Câmara dê posse ao suplente da deputada em até 48 horas, como prevê o regimento interno da Casa.

A decisão anulou a deliberação da própria Câmara de rejeitar a cassação de Zambelli, o que foi visto como afronta ao STF. Foram 227 votos pela cassação, 170 votos contrários e dez abstenções. Eram necessários 257 votos para que ela perdesse o mandato.

Moraes disse em seu voto que a deliberação da Câmara desrespeitou os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter "flagrante desvio de finalidade".

O ministro afirmou que a perda do mandato é automática quando há condenação a pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, já que o cumprimento da pena impede o trabalho externo.

Nesses casos, cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.

O STF condenou Zambelli em maio pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pena é de 10 anos de prisão em regime inicial fechado, e tem como resultado a perda do mandato na Câmara.

A deputada, no entanto, fugiu do País antes do prazo para os recursos. Ela hoje está presa preventivamente na Itália, e aguarda a decisão das autoridades italianas sobre a sua extradição.

A votação em plenário na madrugada da quinta-feira, 11, contrariou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que, na tarde desta quarta-feira, 10, tinha aprovado a cassação.

Zambelli participou por videoconferência da deliberação da CCJ e pediu que os parlamentares votassem contra a sua cassação, alegando ser inocente e sofrer perseguição política. "É na busca da verdadeira independência dos Poderes que eu peço que os senhores votem contra a minha cassação", disse.

No plenário, a defesa ficou com Fábio Pagnozzi, advogado da parlamentar, que fez um apelo para demover os deputados. "Falo para os deputados esquecerem a ideologia e agir como seres humanos. Poderiam ser o seus pais ou seus filhos numa situação dessas", afirmou. O filho da parlamentar, João Zambelli, acompanhou a votação. Ele completou 18 anos nesta quinta-feira.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), discursou pedindo pela cassação. "Estamos aqui para votar pela cassação que já deveria acontecer há muito tempo", disse.

O PL trabalhou para contornar a cassação, para esperar que Zambelli perca o mandato por faltas. Pela regra atual, ela mantém a elegibilidade nessa condição.

Caso tivesse o mandato cassado, ficaria o tempo de cumprimento da pena mais oito anos fora das urnas. Ela só poderia participar de uma eleição novamente depois de 2043. Estratégia similar foi feita com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ter a perda do mandato decretada pela Mesa Diretora.

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