Política

ELEIÇÕES 2022

Quais os institutos de pesquisas que mais erraram no 1º turno

Ao todo, foram avaliados 13 institutos e todos eles erraram para mais e para menos a favor e contra Lula e Bolsonaro

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A uma semana do segundo turno das eleições presidenciais e estaduais, uma enxurrada de pesquisas são despejadas para os eleitores quase que diariamente.

A diferença é que agora são apenas dois candidatos: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

O Correio do Estado fez uma análise reunindo os 13 institutos de pesquisas e, em ordem decrescente, ou seja, de quem mais errou para quem mais acertou.

No caso dos institutos que erraram para menos, aparecerá o sinal de subtração e, para mais, o de adição para facilitar o entendimento, tendo como base os resultados dos votos válidos de Lula (48,43%) e Bolsonaro (43,20%) no primeiro turno.

Na 13ª colocação

Brasmarket

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula              35%                48,43%           - 13,43%

Bolsonaro     51%             43,2%                - 7,80%          

Na 12ª colocação       

Ipespe

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula            49%                48,43%           - 0,57%

Bolsonaro   35%                43,2%             - 8,2%

Na 11ª colocação

Datafolha

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula            50%                48,43%           - 1,57%

Bolsonaro   36%                43,2%             - 7,2%

Na 10ª colocação

Futura

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula            44%                48,43%           4,43%

Bolsonaro   41%                43,2%             2,2%

Na 9ª colocação

FSB

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula            48%                48,43%           0,43%

Bolsonaro   37%                43,2%             - 6,2%

Na 8ª colocação

Veritá

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula            42%                48,43%           - 6,43%

Bolsonaro   45%                43,2%             - 1,8%

Na 7ª colocação

Poder Data

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula            48%                48,43%           - 0,43%

Bolsonaro   38%                43,2%             - 5,2%

Na 6ª colocação

Ipec - Ex Ibope

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula            51%                48,43%           - 2,57%

Bolsonaro   37%                43,2%             - 6,2%

Na 5ª colocação

Ideia

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula            49%                48,43%           0,57 %

Bolsonaro   38%                43,2%             - 5,2%

Na 4ª colocação

Quaest

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula            49%                48,43%           0,57 %

Bolsonaro   38%                43,2%             - 5,2%

Na 3ª colocação

Paraná Pesquisa

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula            47%                48,43%           1,43 %

Bolsonaro   40%                43,2%             3,2%

Na 2ª colocação

MDA

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula            48%                48,43%           0,43 %

Bolsonaro   40%                43,2%             - 3,2%

Neste caso, o instituto MDA superou o Paraná Pesquisas porque errou menos com os demais candidatos derrotados no primeiro turno.

Na 1ª colocação

Atlas Intel

Candidato   Projetado        Resultado       Erro  

Lula            50%                48,43%           - 1,57%

Bolsonaro   41%                43,2%                 2,2%

Os dois erros, porém, estão dentro da margem, que foi de três pontos para mais ou para menos.

Leia também: Total de pesquisas em MS está menor, mas acende alerta de possível fraude

Entenda as Discrepâncias nas Pesquisas Eleitorais de 2022 e Seus Impactos

As diferenças entre os resultados das pesquisas eleitorais e os votos apurados nas urnas em 2022 levantaram dúvidas sobre a confiabilidade desses levantamentos, gerando uma onda de críticas. Especialistas e políticos destacaram a necessidade de revisão das metodologias utilizadas pelos institutos de pesquisa para evitar erros futuros.

Conforme o cientista político Renato Dolci, a ausência de um Censo demográfico recente, aliada às mudanças significativas nas intenções de voto nas semanas que antecederam o pleito, foram fatores cruciais que contribuíram para as falhas nas previsões.

Outro ponto de destaque foi a alta abstenção eleitoral e a tendência de muitos eleitores optarem pelo voto útil, fenômeno que dificultou a precisão das pesquisas, uma vez que grande parte do eleitorado tomou sua decisão de última hora.

Esses elementos, combinados com as críticas sobre a representatividade das amostras e a transparência das metodologias utilizadas por alguns institutos, reforçam a importância de uma reflexão aprofundada sobre o papel e a confiabilidade das pesquisas eleitorais no Brasil.

 

Texto atualizado 06 de agosto de 2024 as 11:20

 

Política

Novo procedimento em Lula já estava previsto após cirurgia, diz equipe

Médica explica que embolização evitará novos sangramentos

11/12/2024 20h00

Presidente Lula passará por novo procedimento médico

Presidente Lula passará por novo procedimento médico Divulgação

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A médica Ana Helena Germoglio, da equipe médica que cuida da saúde do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse, no final da tarde desta quarta-feira (11), que a embolização de artéria meníngea média à qual Lula será submetido amanhã já estava previsto desde o “momento zero” da cirurgia, feita na madrugada da última terça-feira (10).

“Desde o momento zero, dentro do centro cirúrgico, já existia essa programação. O que faltava era a gente bater o martelo em qual dia ou em qual momento seria a melhor hora de fazer, que foi discutido hoje”, disse a médica, em entrevista coletiva ao lado de Roberto Kalil Filho, médico de Lula, no hospital Sírio Libanês, onde o presidente está internado. 

A equipe explicou que  procedimento será feito para minimizar o risco de que pequenas artérias da meninge do presidente voltem a sangrar no futuro. 

“Quando você drena o hematoma [o que ocorreu na cirurgia], existe uma pequena possibilidade de, no futuro, as pequenas artérias da meninge ainda causarem um pequeno sangramento. Isso não é impossível acontecer. Este procedimento complementar ao procedimento cirúrgico [a embolização] é para minimizar o risco de, no futuro, isso acontecer. Isso faz parte dos protocolos atuais, é um procedimento de baixo risco”, disse Kalil.

“Um paciente que tem o sangramento cerebral como ele teve, reduziu, aí volta a ter pequeno sangramento como aconteceu, não é impossível, no futuro, ressangrar. Em medicina não existe a palavra impossível, tudo é possível, então para minimizar, e o presidente é uma pessoa ativa, saudável, para minimizar o risco de futuro sangramento, existe esse procedimento”, acrescentou.

Divulgação

Kalil disse ainda que, em razão da simplicidade do procedimento, a equipe médica havia decidido inicialmente divulgar as informações sobre a embolização apenas na entrevista coletiva prevista para às 10 horas de amanhã. No entanto, por decisão de Lula e da primeira-dama, Janja Lula da Silva, um novo boletim médico foi divulgado na tarde desta quarta-feira já informando sobre o procedimento de amanhã.

“O presidente e a dona Janja fizeram questão de botar no boletim antes do procedimento. Porque nós íamos realmente, a equipe médica, a doutora Ana e eu, nós tínhamos combinado, fazemos o procedimento, que é uma rotina própria dessa cirurgia, e depois, na coletiva, nós damos toda a satisfação como a imprensa merece”. 

Kalil ressaltou ainda que o novo procedimento só será possível de fazer porque Lula apresentou uma evolução muito boa no pós-operatório. Ele explicou ainda que a embolização não altera o tempo de recuperação do presidente na unidade de terapia intensiva. “A evolução foi muito boa, o presidente está em estado geral ótimo. Então, isso foi decidido simplesmente como protocolo, como complemento da cirurgia”, disse. 

O procedimento, de baixa complexidade, segundo o médico, não precisará ser feito no centro cirúrgico, deve demorar em torno de uma hora. É um cateterismo via femoral, com uso de sedação ou de anestesia. “É um procedimento relativamente simples e de baixo risco”, tranquiliza Kalil. 

O médico acrescentou que o dreno colocado na cabeça do presidente poderá ser retirado no procedimento.

ATOS DE 8 DE JANEIRO

Suplente de Tereza Cristina, Tenente Portela é indiciado por tentativa de golpe de Estado

Inquérito apura a formatação de um plano de golpe de Estado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que também já foi indiciado

11/12/2024 17h00

Ex-presidente Jair Bolsonaro e Tenente Portela, suplente de Tereza Cristina (PP); ambos foram indiciados

Ex-presidente Jair Bolsonaro e Tenente Portela, suplente de Tereza Cristina (PP); ambos foram indiciados Arquivo

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O presidente do PL em Mato Grosso do Sul e primeiro suplente da senadora Tereza Cristina (PP), Aparecido Andrade Portela, conhecido como Tenente Portela, foi indiciado pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (11), no inquérito que apura a formatação de um plano de golpe de Estado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além do Tenente Portela, os novos indiciados são Reginaldo Vieira de Abreu, ex-chefe de Gabinete do general da reserva Mario Fernandes na Secretaria-Geral da Presidência, acusado de atuar no planejamento do golpe, e o militar Rodrigo Bezerra de Azevedo, kid-preto do Exército, acusado de participar do trabalho de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Com os indiciamentos, o inquérito que investiga a tentativa de golpe passa a contar com 40 indiciados, entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro e os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno.

Participação no golpe

Conforme reportagem do Correio do Estado,relatório da PF enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal(STF), que é relator do caso, aponta que Tenente Portela atuou como intermediário entre o governo de Jair Bolsonaro e os financiadores de manifestações antidemocráticas em Mato Grosso do Sul, no final de 2022. 

Foi identificada troca de mensagens entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e Portela, onde usou o termo "churrasco" para se referir ao golpe de Estado.

Ex-presidente Jair Bolsonaro e Tenente Portela, suplente de Tereza Cristina (PP); ambos foram indiciadosTenente Portela ainda acreditava no sucesso de um golpe de Estado

Para a PF, apoiadores estariam cobrando a consumação do "ato de ruptura institucional" pelo ex-presidente.

"Aparecido Portela é amigo próximo de Jair Bolsonaro, desde o período em que ambos serviram na cidade de Nioaque (MS), na década de 70. De acordo com os registros de entrada e saída de pessoas no Palácio do Alvorada, o investigado tenente Portela realizou ao menos 13 visitas no mês de dezembro de 2022 ao então presidente Jair Bolsonaro", afirma a PF.

Ainda segundo a PF, Reginaldo Vieira de Abreu, coronel da reserva do Exército, ocupou o cargo de chefe de gabinete de Mario Fernandes, então secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, e teria ajudado Mário Fernandes a dissemir a informações falsas sobre o sistema eletrônico de votação do Brasil para "impedir a posse do governo legitimamente eleito".

Além disso, ele foi acusado de ajudar Fernandes a "manipular" um relatório de fiscalização das Forças Armadas sobre as eleições de 2022.

"O objetivo era alinhar o conteúdo do documento com os dados falsos divulgados pelo argentino Fernando Cerimedo [outro indiciado], evidenciando uma coordenação entre os núcleos da organização criminosa", concluiu a PF.

Por fim, a PF sustenta que o kid-preto Rodrigo Bezerra Azevedo participou do monitoramento ilegal da rotina de Alexandre de Moraes.

"Os elementos de prova apresentados são convergentes para demonstrar a participação de Rodrigo Bezerra Azevedo na ação clandestina do dia 15/12/2022, que tinha o objetivo de prender/executar o ministro Alexandre de Moraes, integrando o núcleo operacional para cumprimento de medidas coercitivas", concluiu a investigação.

Conforme as investigações, o planejamento do golpe incluiu um plano para assassinar o ministro Alexandre de Moraes; o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

* Com Agência Brasil

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