Política

ELEIÇÕES 2018

Segunda opção de Eduardo Rocha
é Reinaldo Azambuja

Parlamentar defende MDB com candidato próprio só se for com Puccinelli

Izabela Jornada

04/01/2018 - 18h09
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O deputado estadual Eduardo Rocha (MDB) reforçou a declaração que já havia feito, durante as atividades legislativas de 2017, que se o ex-governador do Estado André Pucinelli (MDB) for impedido de se candidatar a governador do MS, devido os processos judiciais que ele responde, o apoio do partido deve ser para reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

“Apesar do partido (MDB) defender candidatura própria, eu não vejo outra opção que não seja o André”, disse o deputado, anteriormente.

Rocha declarou ao JPNews que a definição sairá somente em fevereiro, depois que o partido decidir, principalmente, sobre a possível candidatura de Puccinelli à sucessão de Azambuja. Se a decisão não sair até lá, Eduardo Rocha disse que irá para a convenção partidária com posição individual.

Puccinelli poderá ter a candidatura impedida pela Justiça em caso de condenação por suspeita de envolvimento em processos de corrupção quando governou o Estado, entre 2006 e 2014.

O ex-governador, que chegou a ser preso e obrigado a usar tornozeleira eletrônica, nega as acusações. Ele é investigado no âmbito da Operação Lama Asfática, pela Polícia Federal (PF).

Sobre seu futuro, ele analisa opções. “Vou esperar até fevereiro. Preciso saber qual rumo tomar, porque hoje tenho apoio em 12 cidades do leste. Isso é suficiente para uma campanha a deputado estadual, mas para a Câmara precisaria de mais apoio. Então, nessas condições, vou disputar novamente a vaga na Assembleia”, disse.

Rocha já havia expressado seu desejo de ir para Brasília. “Quero ficar mais perto da minha amada (senadora Simone Tebet). Mas se não tiver outro jeito, vou tentar reeleição mesmo”, disse o parlamentar, anteriormente.

OPÇÕES

Além do nome da senadora, o MDB também cogitou a ideia de lançar candidatura do presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Junior Mochi (MDB). O presidente da Casa de Leis disse que se sentia honrado se fosse convidado, mas apontou a possibilidade de lançarem o nome do senador Waldemir Moka (MDB).

Alguns correligionários também apostaram na candidatura de Mochi, mas para vice-governador de Azambuja. Mochi disse que chegou aos ouvidos dele essa possibilidade, mas que até o momento ninguém foi diretamente falar com ele. 

O presidente do Legislativo havia dito também, anteiormente, que o PMDB cometeu erro grave nas últimas eleições por não ter lançado candidatura própria. Ele se referia às eleções de 2016 para prefeito e vereador. “Time que não joga perde torcida”, finalizou o parlamentar.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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