Política

ELEIÇÕES 2018

Segunda vaga para o Senado
está indefinida

Nelsinho lidera para o Senado, Zeca cai e fica ameaçado por Moka e Delcídio

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A pesquisa do Ipems/Correio do Estado para o Senado confirma a liderança do ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PTB), mas deixa embolada a disputa pela segunda vaga depois da entrada do ex-senador Delcídio do Amaral (PTC). A segunda posição, ocupada pelo deputado federal e ex-governador José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT, está ameaçada com a queda de seu desempenho na reta final da campanha eleitoral. No pleito deste domingo, o eleitor terá de votar em dois candidatos a senador por Estado.

O cenário hoje mostra a eleição de Nelsinho para a primeira vaga, com 30,85% das intenções de voto. Em seguida vem o Zeca do PT, com 24,09%. Os dois perderam pontos em relação à pesquisa de 20 de setembro.

O prejuízo maior, no entanto, fica para o ex-governador, que caiu de 31,36% para 24,09% e passou a ser ameaçado pelo senador Waldemir Moka (MDB) e pelo ex-senador Delcídio do Amaral. O candidato do PTB passou de 34,01% para 30,85%.

Moka está em terceiro lugar, com 18,83%. Em 20 de setembro ele tinha 19,84%, não mostrando, com isso, evolução em seu desempenho na campanha eleitoral. Ao contrário de Delcídio, que encostou em Moka conquistando 17,08% das intenções de voto em menos de duas semanas de campanha – ele registrou candidatura no dia 17 de setembro. Por esta razão, não deu tempo de colocá-lo na pesquisa do Ipems realizada de 16 a 20 de setembro e, por isso, não foi publicada. Os números servem apenas para análise do efeito da entrada de Delcídio na reta final da disputa pelo Senado.

Mas esse levantamento, realizado de 22 a 27 de setembro, já dá uma noção de como está Delcídio em dez dias de corrida eleitoral por uma das vagas de senador.

Como a margem de erro é de 2,53 pontos porcentuais para mais ou para menos, Moka e Delcídio estão tecnicamente empatados na reta final da campanha eleitoral. 

A diferença desse bloco na disputa pela segunda vaga é a evolução de Delcídio, queda de Zeca e estagnação de Moka.

A aproximação de Delcídio acendeu sinal de alerta na campanha de Moka e de Zeca. Os números da pesquisa mostram estar em aberto a disputa pela segunda vaga de senador entre esses três candidatos. Até no início da segunda quinzena de setembro, o petista estava confortado na vice-liderança. Hoje, não. 

Abaixo de Delcídio, três candidatos estão, também, tecnicamente empatados. Soraya Thronicke (PSL), do partido do presidenciável Jair Bolsonaro, aparece com 10,69% das intenções de voto, seguida por Marcelo Miglioli (PSDB), candidato do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), com 10,65%, e o promotor Sérgio Harfouche (PSC), com 9,17%.

No bloco de baixo, aparecem seis candidatos embolados. O vereador de Campo Grande Gilmar da Cruz (PRB) com 2,22%; Anísio Guató (PSOL) com 1,44%; Betini (PMB) com 1,37%; Thiago Freitas (PPL) com 1,36%; Mário Fonseca com 1,22%; e Beto Figueiró (Podemos) com 0,87%.

O levantamento indica, ainda, 24,32% dos eleitores com a intenção de anular ou votar em branco, bem como não apoiar nenhum dos candidatos apontados. Não sabe e não respondeu somam 23,50%. No primeiro voto, 22,34% não responderam em quem votar para senador.

A pesquisa do Ipems foi realizada no período de 22 a 27 de setembro, com 1.500 eleitores de 40 municípios do Estado. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) sob o número MS-3337/2018, conforme dispõe da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) número 23.549/2017/Eleições 2018.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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