Luigi Baricelli não considera apresentar um programa diário e ao vivo um bicho de sete cabeças. No ar como um dos apresentadores do “Video show”, o paulistano de 38 anos afirma que, apesar de ser mais conhecido por sua carreira como ator, não vê dificuldades no trabalho na produção global. “Sempre conciliei as duas áreas. Tenho uma versatilidade que poucas pessoas têm. É algo que faço naturalmente”, garante ele, que já trabalhou como repórter em quadros no “Domingão do Faustão” e no “Mais você”, além de ter comandado vários eventos fora da TV. Luigi acredita que a tranquilidade para apresentar o programa veio de seus trabalhos anteriores, que lhe trouxeram familiaridade em frente às câmeras. “O frio na barriga dá quando começa algo novo. Mas eu já tinha experiência em apresentação. Não precisei de nenhuma preparação específica”, conta. Após cerca de nove meses apresentando o “Video Show” ao lado de André Marques, Fiorella Mattheis, Geovanna Tominaga e Ana Furtado, Luigi faz um balanço positivo do trabalho. E se demonstra satisfeito com os resultados. “A experiência tem sido sensacional. É um programa muito querido do público. Ele já era bom e ficou ainda melhor com o novo formato”, elogia. Longe das novelas desde 2007, quando interpretou o apresentador Flávio Leite em “O profeta”, Luigi garante que não tem do que reclamar de sua carreira. No tempo em que não esteve no ar nas tramas globais, ele fez participações em seriados da emissora e viajou pelo Brasil no comando do “Caminhão do Faustão”, quadro do programa dominical de Fausto Silva. Com a dedicação integral ao “Video show”, o ator e apresentador frisa que não deixou de lado nenhuma das faces de sua carreira. “Ao mesmo tempo em que estou como apresentador do “Video show”, posso ser visto atuando em “Alma gêmea”. As duas coisas correm paralelamente. Acredito que estou no caminho certo”, explica, referindo-se à novela reprisada atualmente no “Vale a pena ver de novo”. Com oito novelas no currículo, Luigi começou sua carreira aos 20 anos de idade na minissérie “O Guarani”, da TV Manchete. Mas foi na pele do mau-caráter Romão Macieira, personagem de “Malhação” de 1995 a 1999, que ele começou a fazer sucesso. Em 2001, o ator viveu seu primeiro protagonista como o guerreiro Valentim, par romântico de Deborah Secco em “A padroeira”, de Walcyr Carrasco. “A novela passava uma mensagem importante e foi muito gostosa de fazer. Trabalhar com o Walcyr foi uma dádiva”, derrete-se. Com uma experiência diversificada, Luigi não gosta de fazer distinção entre a importância de seus personagens. “Todos ajudaram a impulsionar a minha carreira. Cada um acrescenta alguma coisa e enriquece de alguma forma”, generaliza. Além de conciliar a carreira como ator e apresentador, Luigi também exercita sua versatilidade atuando como empresário. Dono de uma produtora ao lado da mulher, a empresária Andréia, ele garante que o investimento não é uma maneira de driblar as inconstâncias da área artística. “O negócio é algo que eu gosto e, por isso, resolvi investir. Não tenho instabilidade na minha carreira”, assegura