Política

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Teatralidade televisiva

Teatralidade televisiva

MARIANA TRIGO, TV PRESS

17/02/2010 - 07h26
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Em “Tempos modernos”, Bosco Brasil pratica o que mais sabe fazer: teatro. Na trama das sete da Globo, o dramaturgo não consegue se desvencilhar da dramaticidade do texto esculpido para os palcos. Com capítulos repletos de frases rebuscadas, erroneamente distantes da coloquialidade exigida pela tevê, o autor peca pelo excesso de diálogos metafóricos em um horário onde é necessário atrair a atenção do público. E o que mais dispersa quem está chegando em casa ou preparando o jantar é uma obra que necessita de muita atenção para ser entendida e assimilada. Na contramão de fazer uma novela popular, o autor ainda insere na história personagens absolutamente farsescos. Quase todos acima do tom em suas composições, o que os aproxima ainda mais dos papéis escritos para os palcos, o figurino de cada personagem também beira o exagero e parece não deixar dúvidas quanto à teatralidade da trama. Com uma luz dramática e em tons quentes, as cenas são conduzidas no mesmo clima pelo diretor José Luiz Villamarim. Desde as marcações teatrais em cena, até os excessivos gestuais dos atores parecem querer atingir quem está na última poltrona do teatro. Diante da crescente compra de enormes televisores de LCD, parte do público pode se sentir na primeira fila do palco das sete. Dentre os pontos mais altos da produção, estão atuações convincentes e viscerais, como da exdançarina Hélia, interpretada por Eliane Giardini. Com a dose certa de emoção em cenas passionais, a conturbada relação da personagem com Leal, de Antônio Fagundes, chega a emocionar e consegue, nesses momentos, mostrar uma das poucas facetas humanizadas da história. Já Grazi Massafera e Guilherme Weber, como Deodora e Albano, também surpreendem na trama, mas em atuações absolutamente diferentes, recheadas de recursos de personagens de “cartoon” e vilões de “Sessão da tarde”. Como a vilã Deodora, sempre paramentada com justas roupas negras e cara de mulher fatal, Grazi tem surpreendido pela atuação correta e uma composição à altura da importância de sua personagem na história. Nesses dois primeiros meses no ar, o que mais tem surpreendido em “Tempos modernos”, além da história ágil e de personagens fora do padrão, é a visível intenção do autor em ir na contramão do naturalismo. Em vez de humanizar seus personagens, o autor parece, a cada capítulo, fazer com que cada papel na história fuja na direção contrária da verossimilhança. O resultado dessa intenção não se reflete em bons números na produção, que capenga com ralos 17 pontos de média. Talvez os tempos antigos valham mais à pena.

Política

Justiça define lista tríplice para vaga de juiz titular do TRE

Lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e aguarda apreciação da Presidência da República

21/10/2024 12h30

Divulgação

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O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) definiu, durante sessão realizada no dia 16 de outubro, os nomes que irão concorrer ao cargo de juiz-membro titular, na categoria jurista, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

A lista foi publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (18), com os nomes: José Maciel Souza Chaves, Márcio de Ávila Martins Filho e Silmara Amarilla.

José Maciel Souza Chaves é filho do desembargador aposentado Joenildo de Sousa Chaves.

Márcio de Ávila Martins Filho já é membro substituto do TRE-MS, na classe de advogado, para o biênio 2023/2025.

Silmara Amarilla, já disputou vaga no Tribunal Regional Federal.

Agora, a lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a submeterá à apreciação da Presidência da República, a quem cabe fazer a nomeação do juiz-eleitoral pelo período de dois anos.

A gestão do atual juiz, José Eduardo Cury, chega ao fim em dezembro.

Cury assumiu inicialmente como substituto, em outubro de 2019, para o biênio 2019/2020, na vaga deixada pelo advogado Juliano Tannus. Na gestão seguinte, foi nomeado juiz titular do TRE-MS.

O que faz um juiz eleitoral?

Segundo o Glossário Eleitoral Brasileiro, disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as juízas e os juízes eleitorais são magistrados da Justiça Estadual designados pelo respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para presidir as zonas eleitorais. 

Dentre as atribuições desses juízes, estão cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e dos TREs.

São titulares de zonas eleitorais e atuam como órgão singular em primeira instância, enquanto as juntas eleitorais – presididas por tais magistrados por ocasião das eleições – são os órgãos colegiados de primeira instância da Justiça Eleitoral.

Entre os órgãos da Justiça Eleitoral, a juíza ou o juiz eleitoral é o que se encontra mais perto de quem vota e de candidatas e candidatos locais. É a essa autoridade local que a pessoa deve se dirigir quando for se alistar, solicitar a segunda via ou a transferência do título, bem como resolver qualquer assunto relacionado à Justiça Eleitoral.

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ELEIÇÕES 2024

TRE-MS distribui 2,2 mil urnas para o 2º turno em Campo Grande

Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções

21/10/2024 11h20

Urna eletrônica

Urna eletrônica GERSON OLIVEIRA

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A partir desta segunda-feira (21), 2.278 urnas eletrônicas começam a ser distribuídas nas zonas eleitorais que sediarão o segundo turno das eleições municipais, que acontece neste domingo (27), em Campo Grande.

A Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções.

Configura o cronograma de entrega de urnas:

8ª Zona Eleitoral

Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

35ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul)
Endereço: Av. Dom Antônio Antônio Barbosa, n° 4155, Santo Amaro

36ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

44ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Escola do Sistema Único de Assistência Social – SUAS/MS Mariluce Bittar
Endereço: Rua André Pace, nº 630 – Bairro Guanandi

53ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Centro Catequético da Paróquia São Judas Tadeu
Endereço: Rua México, nº 235, Jardim América

54ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Prédio do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
Endereço: Rua Taquari, nº 831, Bairro Santo Antônio

Confira o mapa das zonas eleitorais de Campo Grande:

Urna eletrônica

2º TURNO

Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) disputarão o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande, no dia 27 de outubro.

A prefeita Adriane Lopes obteve 140.913 votos (31,67%) dos votos, enquanto Rose Modesto alcançou 131.525 votos (29,56%).

Beto Pereira atingiu 115.516 votos (25,96%), a petista Camila Jara fez 41.966 votos (9,43%), o representante do Novo, Beto Figueiró, somou 10.885 votos (2,45%), o candidato do PSOL, Luso Queiroz, chegou a 3.108 votos (0,7%) e o do DC, Ubirajara Martins, ficou com 1.067 votos (0,24%).

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