Política

MUDANÇAS

Azambuja deve deixar PSDB e comandar PL de MS em 2025, confirma Tenente Portela

Presidente do diretório regional do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro disse que mudanças já começam em janeiro do ano que vem

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O ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, deve mudar de partido e assumir a presidência do Partido Liberal (PL) em Mato Grosso do Sul no ano que vem, segundo confirmou o atual presidente do diretório regional do PL, Tenente Portela.

"A partir de 1º de janeiro de 2025, o PL aqui no MS será dirigido pelo Reinaldo Azambuja", disse Portela em um grupo nas redes sociais, onde estão todos os presidentes municipais da sigla.

"Para quem não gostou, questione o próprio Bolsonaro. Valdemar [Costa Neto] e o articulador político do PL, senador Rogério Marinho. Sou leal a um amigo de mais de 45 anos, e essa leal é via dupla", acrescentou o Tenente Portela.

A ida do ex-governador para a PL faz parte de um acordo que teria sido realizado com a nacional do partido de Bolsonaro, onde foi definida a aliança entre os partidos para apoiar candidatos do PSDB nas eleições municipais deste ano, especialmente  deputado federal Beto Pereira, que concorre a prefeito de Campo Grande, e Marçal Filho, em Dourados.

Conforme informações, outros políticos devem sair do PSBD e migrar para o PL em 2025, como previsto no acordo.

Segundo noticiou o Correio do Estado, na última semana, Bolsonaro entrou nas campanhas eleitorais dos candidatos às prefeituras de Campo Grande e Dourados.

Os candidatos gravaram vídeos, em Brasília, com o ex-presidente, e com participações de Azambuja e do Tenente Portela, além das candidatas a vice-prefeitas.

Ainda durante a gravação dos vídeos, ficou acertada a vinda de Bolsonaro a Campo Grande e a Dourados na reta final da campanha eleitoral, entre os dias 23 e 28, para pedir votos para Beto Pereira e Marçal Filho.

Diretórios regionais

O  suplente de senador Aparecido Andrade Portela, o Tenente Portela, assumiu a presidência do PL no dia 4 de julho deste ano, após destituição do então presidente, deputado federal Marcos Pollon.

Na ocasião, Marcos Pollon, publicou nas redes socias que foi destituído do comando após se opor ao apoio da sigla ao PSDB nas eleições municipais. 

Já Azambuja foi reconduzido ao comando estadual do PSDB no dia 21 de outubro do ano passado. Ele já ocupa o cargo desde julho de 2022.

Segundo Turno

Pedrossian Neto declara apoio a Rose Modesto

Com a liberação do partido, o deputado estadual Pedrossian Neto esteve reunido com o grupo que lidera e decidiram apoiar o projeto de Modesto para Campo Grande

09/10/2024 17h20

Imagem Divulgação

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O presidente do diretório municipal do PSD, deputado estadual Pedrossian Neto, anunciou apoio a Rose Modesto, que disputa o segundo turno para a Prefeitura de Campo Grande.

A decisão ocorreu após o Partido Social Democrático liberar o restante do partido para apoiar as candidatas que disputam o segundo turno das eleições, seja à prefeita Adriane Lopes (PP) ou à ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil).

O deputado esteve reunido com o grupo político sob sua liderança e, por unanimidade, decidiram apoiar Rose Modesto.

Neste pleito eleitoral o PSD conseguiu eleger apenas o vereador Otávio Trad que obteve 2.426 votos. 

Primeiro Turno

Durante o primeiro turno, conforme antecipado pelo Correio do Estado, ainda em março, o PSD decidiu apoiar o candidato tucano Beto Pereira

A confirmação à época foi feita pelo presidente estadual da sigla em Mato Grosso do Sul, senador Nelsinho Trad.

Com isso, o partido retirou a candidatura de Pedrossian Neto da disputa nas eleições para a Prefeitura de Campo Grande.

Debate

Durante o debate na TV Morena, a candidata pelo Partido Progressistas, Adriane Lopes, tentou afastar seu nome do ex-prefeito Marquinhos Trad (PDT).

Ao afirmar que Rose Modesto teria recebido apoio de Marquinhos, a candidata pelo União Brasil respondeu que havia feito uma aliança com o Partido Democrático Trabalhista e não com o então candidato a vereador.


A tentativa de distanciamento de Adriane Lopes da gestão de Marquinhos o levou a publicar um vídeo em suas redes sociais, respondendo ao que ele chamou de “fatos distorcidos” que supostamente teriam partido de Adriane Lopes.


A aproximação do PSD ao PSDB levou à saída de Marquinhos da sigla. Ele seguiu para o PDT e foi eleito vereador com o maior número de votos (8.567) em Campo Grande.

O arremate do embate na disputa pela apreciação do eleitor pode ter favorecido a decisão da cúpula comandada por Pedrossian Neto. 

PSDB

O presidente municipal do PSDB, deputado federal Beto Pereira, por sua vez, anunciou que não vai apoiar nenhuma das duas candidatas. [https://correiodoestado.com.br/politica/beto-pereira-diz-que-nao-vai-apoiar-adriane-ou-rose-e-libera-restante/437418/]

Entretanto, o restante da bancada tucana está liberado para se aliar à prefeita Adriane Lopes ou à ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil).

No diretório do PSDB, na Capital, em conversa com a reportagem do Correio do Estado, o vereador Silvio Pitu disse que ainda haverá uma reunião interna para definir o apoio.

“A gente vai reunir o grupo para ver quem tem a melhor proposta, para ver quem de fato quer ajudar Campo Grande, para que nós também tomemos uma decisão em grupo, avaliando aquele que realmente quer ajudar”, pontuou Pitu.

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Luto

Morre, aos 53 anos, vítima de infarto, o vereador de Ribas, Paulo da Pax

O parlamentar estava em seu segundo mandato na Casa de Leis e, nas eleições do último final de semana, não conseguiu se reeleger, obtendo 109 votos.

09/10/2024 14h30

Paulo da Pax morreu aos 53 anos, vítima de infarto.

Paulo da Pax morreu aos 53 anos, vítima de infarto. Divulgação/ Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo

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O vereador e empresário Paulo Henrique Pereira da Silva (Republicanos), conhecido como Paulo da PAX, faleceu na manhã desta quarta-feira (9), após sofrer um infarto em sua residência, no município de Ribas do Rio Pardo, a 97 quilômetros de Campo Grande.

Ao saber da notícia sobre a sua morte, a prefeitura da cidade decretou imediatamente luto de três dias, em reconhecimento aos ‘inestimáveis serviços’ que o parlamentar prestou ao município. A mensagem ressaltou que “sua contribuição ao nosso município e seu compromisso com a comunidade serão sempre lembrados. Nossos sinceros sentimentos aos familiares e amigos neste momento de dor”. Paulo era ex-presidente da Casa de Leis.

Paulo da Pax foi eleito vereador do município de Ribas do Rio Pardo em 2016. Em 2020, ele foi reeleito e tentou se reeleger novamente neste ano, mas acabou recebendo 109 votos, não conseguindo se reeleger.

Detalhes sobre o velório e o sepultamento não foram divulgados pelos familiares.

 

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