Política

PT ESTADUAL

Trad oficializa filiação e Loubet assume presidência do PT-MS no sábado

Encontro Estadual do PT ocorre às 9h, deste sábado, no auditório da FETEMS

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Fábio Trad (PT) e Vander Loubet (PT) oficializam sua filiação e presidência, respectivamente, na manhã deste sábado (30), durante Encontro Estadual do PT, no auditório da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS), localizado na rua 26 de agosto, número 2315, em Campo Grande.

O tema deste ano é "MS Popular e Democrático". O evento promete reunir mais de 250 delegados de todas as regiões do estado e marca um novo momento da legenda, com a posse da nova composição do Diretório Estadual.

Fábio Trad é o mais novo aliado petista de MS. “Trad passa a integrar oficialmente os quadros do PT, ampliando a representatividade e a força política do partido no estado”, destacou a sigla, por meio de nota.

Segundo a direção estadual, o encontro reafirma o papel do PT como um dos principais agentes da vida política de Mato Grosso do Sul, promovendo a unidade entre militantes históricos e novos filiados, de modo a consolidar sua inserção nos debates estratégicos para o desenvolvimento democrático e popular do estado.

VANDER LOUBET

Deputado federal de MS, Vander Loubet é o mais novo presidente do PT Mato Grosso do Sul. Ele foi eleito com 762 votos, em 6 de julho de 2025.

Ele obteve vantagem de 600 votos contra Humberto Amaducci. O placar final foi de 762 a 162. Pedro Kemp levou a presidência municipal (Campo Grande-MS) e Edinho Silva a presidência nacional.

Confira a votação petista em 6 de julho:

PRESIDENTE ESTADUAL

 

300 – Vander Loubet

Humberto Amaducci -320

Número de votos

762

162

PRESIDENTE MUNICIPAL*

 

570 – Pedro Kemp

Elaine Becker - 520

Número de votos

675

219

PRESIDENTE NACIONAL

 

180 – Edinho Silva

150 - Romênio Pereira

130 - Rui Falcão

120 - Valter Pomar

Número de votos

559

16

178

141

FÁBIO TRAD

Ex-deputado federal, Fábio Trad, está oficialmente no Partido dos Trabalhadores (PT). Ele deixou o Partido Social Democrático (PSD), sigla a qual pertenceu há 10 anos.

Trad é cotado para disputar as eleições para governador, pelo PT, em 2026, enfrentando o atual governador de MS, Eduardo Riedel (PP), nas urnas. Mas, conforme apurado pela reportagem, ele teria dispensado o convite.

A filiação de Fábio Trad ao Partido dos Trabalhadores marca uma guinada mais à esquerda de parte da família Trad.

Ele já vem de uma formação mais à esquerda. Advogado formado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), conheceu o movimento brizolista (ligado à Leonel Brizola).

Em Mato Grosso do Sul, já teve dois mandatos de deputado federal pelo PSD, onde sua família esteve abrigada durante quase toda década passada.

Ele se voltou mais à esquerda após a pandemia de Covid-19, quando se colocou como um dos oposicionistas do então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em 2022, não conseguiu se reeleger. Disputou a eleição pelo PSD, mesmo partido de seu irmão, Marquinhos Trad, que também foi derrotado na disputa pelo governo do Estado.

Em 2023, recebeu um cargo na Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), no governo Lula.

O irmão de Fábio Trad, o ex-prefeito Marquinhos Trad, também se aproximou dos partidos de esquerda. Em 2024, elegeu-se vereador pelo PDT, partido cujo patrono é Leonel Brizola.

Por enquanto, o senador Nelsinho Trad (PSD) é o único que permanece à direita na família. Ele tenta compor a aliança para a reeleição de Eduardo Riedel em 2026 e ser um dos candidatos ao Senado, juntamente com o ex-governador Reinaldo Azambuja, atual presidente do PSDB, mas que está a caminho do PL, de Jair Bolsonaro.

ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

Espera

Motta aguarda assessoria jurídica da Câmara para definir posse de suplente de Zambelli

Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli

13/12/2025 21h00

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta Foto: Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), espera uma resposta da assessoria jurídica da Casa para definir o destino do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) até segunda-feira, 15.

A equipe de Motta afirmou à reportagem que a decisão deve tratar não necessariamente da cassação de Zambelli, mas da posse de Adilson Barroso (PL-SP). O prazo de 48 horas dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara menciona especificamente a posse do suplente, não a cassação da titular.

A Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli. O colegiado também chancelou a determinação para que a Mesa da Câmara dê posse ao suplente da deputada em até 48 horas, como prevê o regimento interno da Casa.

A decisão anulou a deliberação da própria Câmara de rejeitar a cassação de Zambelli, o que foi visto como afronta ao STF. Foram 227 votos pela cassação, 170 votos contrários e dez abstenções. Eram necessários 257 votos para que ela perdesse o mandato.

Moraes disse em seu voto que a deliberação da Câmara desrespeitou os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter "flagrante desvio de finalidade".

O ministro afirmou que a perda do mandato é automática quando há condenação a pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, já que o cumprimento da pena impede o trabalho externo.

Nesses casos, cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.

O STF condenou Zambelli em maio pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pena é de 10 anos de prisão em regime inicial fechado, e tem como resultado a perda do mandato na Câmara.

A deputada, no entanto, fugiu do País antes do prazo para os recursos. Ela hoje está presa preventivamente na Itália, e aguarda a decisão das autoridades italianas sobre a sua extradição.

A votação em plenário na madrugada da quinta-feira, 11, contrariou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que, na tarde desta quarta-feira, 10, tinha aprovado a cassação.

Zambelli participou por videoconferência da deliberação da CCJ e pediu que os parlamentares votassem contra a sua cassação, alegando ser inocente e sofrer perseguição política. "É na busca da verdadeira independência dos Poderes que eu peço que os senhores votem contra a minha cassação", disse.

No plenário, a defesa ficou com Fábio Pagnozzi, advogado da parlamentar, que fez um apelo para demover os deputados. "Falo para os deputados esquecerem a ideologia e agir como seres humanos. Poderiam ser o seus pais ou seus filhos numa situação dessas", afirmou. O filho da parlamentar, João Zambelli, acompanhou a votação. Ele completou 18 anos nesta quinta-feira.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), discursou pedindo pela cassação. "Estamos aqui para votar pela cassação que já deveria acontecer há muito tempo", disse.

O PL trabalhou para contornar a cassação, para esperar que Zambelli perca o mandato por faltas. Pela regra atual, ela mantém a elegibilidade nessa condição.

Caso tivesse o mandato cassado, ficaria o tempo de cumprimento da pena mais oito anos fora das urnas. Ela só poderia participar de uma eleição novamente depois de 2043. Estratégia similar foi feita com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ter a perda do mandato decretada pela Mesa Diretora.

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