Política

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TRIBO SERTANEJA

TRIBO SERTANEJA

Redação

11/03/2010 - 07h53
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A terra vermelha sobe à medida que homens montados em cavalos correm atrás de bois e os laçam em pistas de chão batido. O trabalho dos peões, que sempre foi comum nas fazendas, veio para os centros urbanos como prática esportiva, que reúne pessoas de todas as idades, inclusive famílias, para assistir e participar das provas. Entre elas, a mais popular é o laço comprido, que se integrou no contexto sul-mato- grossense, um Estado reconhecido pela força da economia voltada para a agropecuária. Hoje pode-se falar sobre a tribo do laço, que reúne jovens e suas famílias ao redor dessa atividade e dos eventos que são promovidos. “Antigamente, os jovens não se interessavam pelas atividades rurais ou mesmo pelo campo. Eles saíam das fazendas para estudar, nunca mais voltavam e acabavam vendendo as terras herdadas. Quando começaram a ser feitos eventos de laço, os jovens começaram a se interessar”, conta João Ramos. Com 68 anos, ele participa de eventos como esses há 20. “Provas de laço comprido tem tudo a ver com nossa cultura. A tradição do manejo do gado retornou”, defende João, que foi campeão na categoria Capitão da etapa 2010 do Circuito de Laço Comprido (CLC), um dos eventos do tipo que acontecem na Capital. Tudo que acontece na pista é narrado por um locutor que atropela as palavras em um fôlego infinito. Quando o peão laça o animal, o público entra em êxtase. Nas arquibancadas, a grande maioria se veste a caráter, com calças apertadas, botinas e chapéu. Crianças, adolescentes, adultos, mulheres e homens, todos assistem às proezas feitas para prender os animais sem tirar os olhos da pista. “É uma festa familiar. Todos vem assistir e participar. E não são apenas fazendeiros que vêm ao evento, mas todas as pessoas que gostam do espírito sertanejo”, alega Anderson Arcas, que foi um dos organizadores da segunda edição do CLC. Ele é pai de Fernando Arcas, de 11 anos, e Sílvia Lúcia Arcas, de 14. Ambos os filhos participam das provas, mas em categorias diferentes. Fernando maneja com precisão o laço, o que lhe garantiu o título de melhor laçador. Já Sílvia monta no cavalo para participar da prova dos três tambores, na qual cada montador deve contornar com precisão cada um. As provas das festas de laço têm diversas modalidades. Todas simulam situações reais encaradas pelos peões nas fazendas. O “team penning”, por exemplo, coloca o montador diante de um grande número de bois, para que ele os confine no curral. As provas são realizadas em duplas, times ou individualmente. Apesar de nem todas usarem o laço, como é o caso dos três tambores, elas estão ligadas de alguma forma à cultura sertaneja.

Política

Justiça define lista tríplice para vaga de juiz titular do TRE

Lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e aguarda apreciação da Presidência da República

21/10/2024 12h30

Divulgação

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O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) definiu, durante sessão realizada no dia 16 de outubro, os nomes que irão concorrer ao cargo de juiz-membro titular, na categoria jurista, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

A lista foi publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (18), com os nomes: José Maciel Souza Chaves, Márcio de Ávila Martins Filho e Silmara Amarilla.

José Maciel Souza Chaves é filho do desembargador aposentado Joenildo de Sousa Chaves.

Márcio de Ávila Martins Filho já é membro substituto do TRE-MS, na classe de advogado, para o biênio 2023/2025.

Silmara Amarilla, já disputou vaga no Tribunal Regional Federal.

Agora, a lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a submeterá à apreciação da Presidência da República, a quem cabe fazer a nomeação do juiz-eleitoral pelo período de dois anos.

A gestão do atual juiz, José Eduardo Cury, chega ao fim em dezembro.

Cury assumiu inicialmente como substituto, em outubro de 2019, para o biênio 2019/2020, na vaga deixada pelo advogado Juliano Tannus. Na gestão seguinte, foi nomeado juiz titular do TRE-MS.

O que faz um juiz eleitoral?

Segundo o Glossário Eleitoral Brasileiro, disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as juízas e os juízes eleitorais são magistrados da Justiça Estadual designados pelo respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para presidir as zonas eleitorais. 

Dentre as atribuições desses juízes, estão cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e dos TREs.

São titulares de zonas eleitorais e atuam como órgão singular em primeira instância, enquanto as juntas eleitorais – presididas por tais magistrados por ocasião das eleições – são os órgãos colegiados de primeira instância da Justiça Eleitoral.

Entre os órgãos da Justiça Eleitoral, a juíza ou o juiz eleitoral é o que se encontra mais perto de quem vota e de candidatas e candidatos locais. É a essa autoridade local que a pessoa deve se dirigir quando for se alistar, solicitar a segunda via ou a transferência do título, bem como resolver qualquer assunto relacionado à Justiça Eleitoral.

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ELEIÇÕES 2024

TRE-MS distribui 2,2 mil urnas para o 2º turno em Campo Grande

Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções

21/10/2024 11h20

Urna eletrônica

Urna eletrônica GERSON OLIVEIRA

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A partir desta segunda-feira (21), 2.278 urnas eletrônicas começam a ser distribuídas nas zonas eleitorais que sediarão o segundo turno das eleições municipais, que acontece neste domingo (27), em Campo Grande.

A Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções.

Configura o cronograma de entrega de urnas:

8ª Zona Eleitoral

Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

35ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul)
Endereço: Av. Dom Antônio Antônio Barbosa, n° 4155, Santo Amaro

36ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

44ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Escola do Sistema Único de Assistência Social – SUAS/MS Mariluce Bittar
Endereço: Rua André Pace, nº 630 – Bairro Guanandi

53ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Centro Catequético da Paróquia São Judas Tadeu
Endereço: Rua México, nº 235, Jardim América

54ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Prédio do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
Endereço: Rua Taquari, nº 831, Bairro Santo Antônio

Confira o mapa das zonas eleitorais de Campo Grande:

Urna eletrônica

2º TURNO

Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) disputarão o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande, no dia 27 de outubro.

A prefeita Adriane Lopes obteve 140.913 votos (31,67%) dos votos, enquanto Rose Modesto alcançou 131.525 votos (29,56%).

Beto Pereira atingiu 115.516 votos (25,96%), a petista Camila Jara fez 41.966 votos (9,43%), o representante do Novo, Beto Figueiró, somou 10.885 votos (2,45%), o candidato do PSOL, Luso Queiroz, chegou a 3.108 votos (0,7%) e o do DC, Ubirajara Martins, ficou com 1.067 votos (0,24%).

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