Política

Cinema

"Tropa de elite 2" começa a ser filmado

"Tropa de elite 2" começa a ser filmado

ROBERTA PENNAFORT (AE)

22/01/2010 - 06h48
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Um capitão Nascimento amadurecido, pai de um adolescente, que reflete mais sobre sua condição e tem como desafio combater as milícias (grupos criminosos formados por policiais e bombeiros) é o personagem central de “Tropa de elite 2”, do diretor José Padilha – continuação de um dos maiores sucessos do cinema brasileiro, ganhador do Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2008. As filmagens, no Rio, começam segunda-feira, e a previsão de estreia é 13 de agosto, mas os envolvidos nada falam sobre sua trama. Faz parte da estratégia para conter a pirataria, que tirou do longa, nas contas da produção, 9 milhões de espectadores oficiais (2,5 milhões de pessoas assistiram na telona; o resto, em DVDs piratas). “Vamos montar o filme dentro do caveirão”, brincou o produtor Marcos Prado, durante entrevista convocada para falar do início da produção, ontem, no Rio. “A ilha de edição será quase um bunker. Temos orçamento e equipe só pra isso”. Caveirão é o veículo blindado da Polícia Militar do Rio, usado em operações arriscadas. Padilha lembrou que a primeira cópia pirata de Tropa surgiu na empresa de legendagem; dessa vez, o número de funcionários que terão contato com a matriz será reduzido. “O Zé disse que se a gente contar qualquer coisa, vai pro saco”, brincou Maria Ribeiro, a Rosane, mulher de Nascimento, sobre a impossibilidade de dar detalhes. A equipe é a mesma de “Tropa” (Bráulio Mantovani é o roteirista, a preparação de elenco é de Fátima Toledo, a direção de fotografia, de Lula de Carvalho e a montagem, de Daniel Rezende) - este é um “filme de patota”, define Padilha. O elenco, encabeçado por Wagner Moura, conta, mais uma vez, com André Ramiro (um André Matias de alta patente) e Milhem Cortaz (capitão Fábio). Os rostos novos são Tainá Müller (de “Cão sem dono”), que fará uma jornalista, Irandhir Santos (da minissérie “A pedra do reino”), Seu Jorge (um bandido, como em “Cidade de Deus”), além do garoto Pedro Van Held, o filho de Nascimento, agora com 13 anos. O elenco passou novembro e dezembro em intenso treinamento, inclusive com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Os questionamentos sobre segurança pública e crime no Rio, que motivam Padilha desde o documentário “Ônibus 174”, continuam a ser explorados. “A gente não gosta de fazer filme à toa, por fazer. Não sei qual nível de polêmica o Tropa 2 vai criar, não é algo que eu controle”.

Política

Juíza federal anula mudança arbitrária de Trump em política de financiamento à pesquisa

Atualmente, a NSF determina os custos indiretos de cada beneficiário de subsídio individualmente e deve cobrir as despesas reais

21/06/2025 22h00

Reprodução Redes Sociais

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A juíza distrital em Boston, nos EUA, Indira Talwani, anulou ontem, 20, uma mudança arbitrária da administração de Donald Trump que poderia ter retirado das universidades dezenas de milhões de dólares em financiamento para pesquisas. As instituições argumentam que a medida ameaçava trabalhos em inteligência artificial, cibersegurança, semicondutores e outros campos tecnológicos.

Para Talwani, a mudança, anunciada pela Fundação Nacional de Ciência (NSF) em maio, "era arbitrária, caprichosa e contrária à lei". Um e-mail enviado neste sábado à NSF não foi respondido. Em questão estão os custos "indiretos", despesas como manutenção de edifícios e sistemas de computador que não estão diretamente ligados a um projeto específico.

Atualmente, a NSF determina os custos indiretos de cada beneficiário de subsídio individualmente e deve cobrir as despesas reais.

A administração Trump descartou as despesas indiretas como "custos gerais" e as limitou para futuros prêmios da NSF para universidades a 15% do financiamento para custos diretos de pesquisa. A Universidade da Califórnia, uma das demandantes, estimou que a mudança custaria a ela pouco menos de US$ 100 milhões por ano.

Juízes já bloquearam limites semelhantes que a administração Trump impôs a subsídios do Departamento de Energia e dos Institutos Nacionais de Saúde.

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Política

Líder do governo na Câmara defende tributação de títulos do mercado financeiro

Segundo ele, no Brasil há R$ 1,7 trilhão em títulos no mercado financeiro que são isentos de imposto

21/06/2025 21h00

Crédito: Freepik

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O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), defendeu que a tributação de títulos do mercado financeiro pode contribuir para zerar as filas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo ele, no Brasil há R$ 1,7 trilhão em títulos no mercado financeiro que são isentos de imposto.

"Imagina o que poderia ser arrecadado para investir na saúde, na educação, na pesquisa científica, no transporte e em programas sociais. Precisamos desses tributos para zerar as filas do SUS", publicou na rede social X, neste sábado, 21.

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