Política

Briga Interna

Trutis diz que Siqueira mentiu oficialmente sobre fraude em convenção do PSL

Vereador acusou a sigla de colocar pessoas que não estariam aptas a votar na convenção, que elegeu Trutis como candidato pela sigla

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O diretório municipal do PSL de Campo Grande, presidido pelo deputado federal Loester Trutir, se posicionou judicialmente e alegou que o vereador Vinicius Siqueira mentiu oficialmente, ao afirmar que houve fraude na convenção realizada no último domingo (13) e, que resultou na escolha do nome do deputado, como candidato a prefeitura da Capital pela sigla, nas eleições de 2020. 

Na última segunda (14), o vereador; juntamente com a presidente estadual do partido, senadora Soraya Thronicke; deu entrada em uma ação no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) pedindo anulação da reunião partidária.

Além disso, a senadora também protocolou um documento, onde tentou dissolver toda a diretoria do partido na cidade, que tem como presidente o deputado Trutis. No entanto, o comando nacional da legenda reativou o escritório político, bem como reconheceu a convenção que indicou no nome do parlamentar.  

Já na acusação, Siqueira alega que a eleição foi fraudulenta, pois pessoas que não teriam direito de votar, participaram da votação, além de impedi-lo de votar. “Ele colocou os suplentes para votar, o que não era permitido”, destacou o vereador, na última segunda.

Agora, a novela judicializada, ganha novo capítulo. Segundo a defesa diretório e do deputado, afirmaram que as acusações “são falsas, pois a certidão emitida pela próprio Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias da justiça Eleitoral no dia 14/09/2020 as 11 horas e 49 minutos horário de Brasília, mostra absolutamente contrário”

Em outro trecho da contestação, a defesa alega que inúmeros ligações foram feitas para o celular de Vinícius Siqueira, para que ele pudesse votar, mas nenhuma foi atendida. “No próprio FACEBOOK deste, pode se verificar quantas vezes durante a votação, a executiva municipal ligou para o senhor Vinicius Siqueira, sendo inclusive, que este, até brincava cantando assim: “eu não vou atender...”, diz o destaque.

Em sua justificativa, o vereador já havia citado que a votação era feita por videoconferência e não por telefone. Ainda conforme Siqueira, estavam autorizados a votar o presidente do partido, tesoureiro geral, secretário geral, vogal - integrante do executivo – e Vinícius, por ocupar cargo como vereador de Campo Grande.

Dois votos são questionados pelo vereador, o do suplente de tesoureiro, Alberto Gomes de Souza, e de Danny Fabrício, vice-presidente do partido. O PSL agora aguarda decisão da Justiça.  

Ouvido pela reportagem do Correio do Estado, Trutis foi enfático em afirmar que são “estranhos” os motivos para que Siqueira questionasse judicialmente às eleições dentro do partido. 

“Vamos levar o vereador à Justiça, pois ele mentiu em documento oficial. Além disso, ele me mandou um áudio afirmando que retiraria à candidatura. Eu questiono, qual seria a vantagem de não colocarmos candidato nessas eleições?.... Pois, se ele não queria sair, alguém deveria”, afirmou.  

E finalizou dizendo que “não fomos acusado de nada pelo Ministério Público ou juizado eleitoral. Juntamos a ata da convenção apenas, esta mesma convenção que já foi considerada legal pelo diretório nacional do partido.”

 

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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