Política

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Uma questão de EDUCAÇÃO

Uma questão de EDUCAÇÃO

Redação

09/03/2010 - 07h49
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ROCHAÉ proibido ao aluno atender ao celular em sala de aula ou ouvir música em aparelhos eletrônicos – walkmans, MP4 e Ipods – e usar máquinas fotográficas. Mesmo assim, diariamente professores precisam lidar com aqueles que insistem em burlar a determinação. Com isso, as aulas muitas vezes são interrompidas para que as regras sejam restabelecidas. Desde novembro de 2009 existe uma lei estadual específica, que proíbe celulares em sala de aula, bem como registro de imagens ou utilização de som. “Orientamos às escolas e estas apresentam a proibição em seus regimentos, mas sabemos que no dia a dia os professores enfrentam muitos problemas a esse respeito”, aponta a chefe de Divisão de Gestão Escolar da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Lysi Moretti. “Entre os alunos menores – do ensino fundamental – a situação quase não aparece, mas com os adolescentes é necessário sempre estar chamando a atenção. Se fosse contar quantas vezes precisei parar a aula por causa de celular perderia a conta”, conta a professora Luiza Maria Gonçalo. O problema não se refere somente a atender e fazer ligação, muitos alunos utilizam os celulares para acionar jogos ou mesmo registrar imagens. “A maioria dos professores nem percebe quando usamos celulares para mandar mensagem. Quando a aula está chata, não tem coisa melhor do que usar o celular”, diz aluno do 9º ano de uma escola estadual de Campo Grande. A pedagoga Jussara Lima destaca que, em muitos casos, os alunos não têm créditos para fazer ligação, mas podem filmar cenas da sala ou escola e colocar num site de relacionamento. “Dentro da sala de aula os aparelhos tiram a atenção do aluno, isso quer dizer que nem deveriam estar na escola. Essas filmagens feitas no ambiente educacional podem trazer problemas maiores”, afirma. Em uma escola da periferia de Campo Grande, um aluno do ensino fundamental colocou na internet imagens de colegas em situações embaraçosas. Poucos dias depois de o material ser postado foi retirado, isso depois da intervenção da direção. Para a superintendente de Política de Educação da Secretaria Estadual de Educação, Cheila Cristina Vendrami, muitos alunos têm comportamento inadequado porque seguem os exemplos dos próprios pais. “Hoje, o celular passou a ser um item praticamente indispensável para qualquer pessoa, mas deve ser utilizado da maneira correta. O que assistimos, normalmente, são pessoas utilizando em cinemas, palestras, enquanto dirigem. Essas atitudes erradas influenciam os jovens”, aponta Cheila. A Rede Estadual de Educação orienta as escolas para que, no início do ano, repasse aos pais e responsáveis a proibição do celular dentro da sala de aula. Se um pai quiser se comunicar com filho no período que estiver na escola deve fazer por meio da coordenação. Cheila diz que os regimentos das instituições de ensino trazem a proibição, mas a maneira da atuação dependerá de cada uma. “As escolas têm autonomia para realizar de sua maneira essa proibição. Têm escolas mais rígidas e outras menos. Se o aluno foi pego utilizando o celular, o professor está autorizado a tomar do aluno e levar até a coordenação, que o orientará a não mais utilizálo. Na reincidência, a direção somente devolve aos pais. Nas escolas mais rígidas, muitas vezes, na primeira vez que o aluno é pego os pais são chamados”, aponta Cheila. Outro professor do ensino fundamental, que prefereiu não ter seu nome divulgado, argumenta: “penso muito antes de retirar o celular de aluno. Muitas vezes levamos à direção, que não chama atenção do aluno de forma adequada. Atrapalhamos a aula e, de certa forma, autorizamos quem utilizou de forma indevida que continue repetindo o ato”. Já a estudante Paula Regina Pinheiro, 14 anos, 9º ano, acha que o celular é indispensável em qualquer lugar, inclusive na escola. “Não vejo problema nenhum, somente tem que saber usar, mas, às vezes, utilizamos na sala de aula mesmo”. Cheila diz que a escola tem que repassar noções de cidadania aos alunos. “Não é somente porque é proibido que o aluno deve evitar, mas é porque atrapalha o andamento da aula. É uma questão de educação, o respeito em ambiente público”. Jussara Lima lembra que o celular pode tornar os alunos alvo de assaltos. “Temos registro de alunos que foram assaltados na região próxima da escola por causa do celular. Alguns têm modelos caros que interessam aos assaltantes”, finaliza.

Política

Justiça define lista tríplice para vaga de juiz titular do TRE

Lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e aguarda apreciação da Presidência da República

21/10/2024 12h30

Divulgação

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O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) definiu, durante sessão realizada no dia 16 de outubro, os nomes que irão concorrer ao cargo de juiz-membro titular, na categoria jurista, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

A lista foi publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (18), com os nomes: José Maciel Souza Chaves, Márcio de Ávila Martins Filho e Silmara Amarilla.

José Maciel Souza Chaves é filho do desembargador aposentado Joenildo de Sousa Chaves.

Márcio de Ávila Martins Filho já é membro substituto do TRE-MS, na classe de advogado, para o biênio 2023/2025.

Silmara Amarilla, já disputou vaga no Tribunal Regional Federal.

Agora, a lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a submeterá à apreciação da Presidência da República, a quem cabe fazer a nomeação do juiz-eleitoral pelo período de dois anos.

A gestão do atual juiz, José Eduardo Cury, chega ao fim em dezembro.

Cury assumiu inicialmente como substituto, em outubro de 2019, para o biênio 2019/2020, na vaga deixada pelo advogado Juliano Tannus. Na gestão seguinte, foi nomeado juiz titular do TRE-MS.

O que faz um juiz eleitoral?

Segundo o Glossário Eleitoral Brasileiro, disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as juízas e os juízes eleitorais são magistrados da Justiça Estadual designados pelo respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para presidir as zonas eleitorais. 

Dentre as atribuições desses juízes, estão cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e dos TREs.

São titulares de zonas eleitorais e atuam como órgão singular em primeira instância, enquanto as juntas eleitorais – presididas por tais magistrados por ocasião das eleições – são os órgãos colegiados de primeira instância da Justiça Eleitoral.

Entre os órgãos da Justiça Eleitoral, a juíza ou o juiz eleitoral é o que se encontra mais perto de quem vota e de candidatas e candidatos locais. É a essa autoridade local que a pessoa deve se dirigir quando for se alistar, solicitar a segunda via ou a transferência do título, bem como resolver qualquer assunto relacionado à Justiça Eleitoral.

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ELEIÇÕES 2024

TRE-MS distribui 2,2 mil urnas para o 2º turno em Campo Grande

Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções

21/10/2024 11h20

Urna eletrônica

Urna eletrônica GERSON OLIVEIRA

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A partir desta segunda-feira (21), 2.278 urnas eletrônicas começam a ser distribuídas nas zonas eleitorais que sediarão o segundo turno das eleições municipais, que acontece neste domingo (27), em Campo Grande.

A Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções.

Configura o cronograma de entrega de urnas:

8ª Zona Eleitoral

Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

35ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul)
Endereço: Av. Dom Antônio Antônio Barbosa, n° 4155, Santo Amaro

36ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

44ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Escola do Sistema Único de Assistência Social – SUAS/MS Mariluce Bittar
Endereço: Rua André Pace, nº 630 – Bairro Guanandi

53ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Centro Catequético da Paróquia São Judas Tadeu
Endereço: Rua México, nº 235, Jardim América

54ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Prédio do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
Endereço: Rua Taquari, nº 831, Bairro Santo Antônio

Confira o mapa das zonas eleitorais de Campo Grande:

Urna eletrônica

2º TURNO

Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) disputarão o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande, no dia 27 de outubro.

A prefeita Adriane Lopes obteve 140.913 votos (31,67%) dos votos, enquanto Rose Modesto alcançou 131.525 votos (29,56%).

Beto Pereira atingiu 115.516 votos (25,96%), a petista Camila Jara fez 41.966 votos (9,43%), o representante do Novo, Beto Figueiró, somou 10.885 votos (2,45%), o candidato do PSOL, Luso Queiroz, chegou a 3.108 votos (0,7%) e o do DC, Ubirajara Martins, ficou com 1.067 votos (0,24%).

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