Política

ELEIÇÕES 2022

União Brasil abre espaço para Rose candidatar-se ao governo

Chapa com a deputada Rose Modesto à frente da candidatura contaria com o apoio do MDB

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O União Brasil, partido anunciado oficialmente nesta semana e que terá o dinheiro do PSL e a tradição que o DEM carrega desde que era o antigo PFL, negocia com a deputada federal Rose Modesto (PSDB) a sua transferência para a nova legenda.

Apesar de a deputada federal ter como sua linha auxiliar o partido Podemos, presidido pelo dono de empreiteira Sérgio Murilo, o União Brasil teria passado a ser a primeira opção dela, por causa de dois dos mais importantes fatores para um candidato se eleger: dinheiro.

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O União Brasil terá em todo o País mais de R$ 900 milhões para gastar no Fundo Eleitoral; e tempo de televisão, pois a fusão do DEM e do PSL deixaria o novo partido imbatível nos programas políticos eleitorais.  

É claro que para se eleger são necessários outros fatores, entre os quais se destacam a empatia e o apoio do eleitorado. 

E para isso Rose tem se cacifado com pesquisas internas dos partidos – nenhuma delas divulgada oficialmente – de que ela estaria em uma posição muito boa, tanto na disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul quanto para o Senado.

Em Mato Grosso do Sul, o União Brasil será presidido por Soraya Thronicke, com a qual Rose mantém boa relação. Mas o Correio do Estado apurou que as negociações envolvendo o nome de Rose Modesto não envolvem somente o diretório estadual.  

“Continuo à frente do diretório do PSL em Mato Grosso do Sul, enquanto tudo é organizado no União Brasil, pois foi criada uma comissão que reorganizará os diretórios estaduais e municipais por todo o País”, disse Soraya.

O presidente nacional do PSL e futuro presidente do União Brasil, Luciano Bivar, também estaria participando das negociações. E, por falar nestas negociações, outra figura importante do cenário político sul-mato-grossense também participa delas: o ex-governador André Puccinelli (MDB).  

Puccinelli, neste cenário, abriria mão de sua candidatura a governador e se lançaria candidato a deputado federal. 

Uma fonte que teve acesso às negociações, afirma que o objetivo maior de André Puccinelli é preservar o MDB – partido que já governou Mato Grosso do Sul em várias ocasiões e que permaneceu por mais de 20 anos consecutivos à frente da Prefeitura de Campo Grande – nas próximas eleições.

Em relação ao cargo de deputado, André Puccinelli teria potencial para garantir o partido na Câmara Federal.  

ADVERSÁRIOS

Neste mesmo cenário, a senadora Simone Tebet, também do MDB, teria duas opções: a primeira seria alçar voos mais altos e candidatar-se à Presidência da República pelo partido (ou tentar compor uma chapa no movimento que é chamado de terceira via). 

No segundo cenário, ela teria espaço para se candidatar à reeleição na mesma chapa que Rose.  

Do outro lado, Rose e Simone fariam frente a uma composição em que o tucano Eduardo Riedel sairia a governador e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, se candidataria ao Senado.  

Tereza Cristina, diga-se de passagem, deve deixar o União Brasil (ela ainda está no DEM) e migrar para o PP para se candidatar. (Colaborou Graziella Almeida)

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Política

Cármen Lúcia vota pela confirmação da cassação de Zambelli e conclui placar da Primeira Turma

Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento

12/12/2025 19h00

Crédito: LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, também votou para que a Primeira Turma da Corte confirme a decisão que decretou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) - condenada a um total de 15 anos de prisão em duas ações penais. Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento chancelando também a anulação da decisão da Câmara dos Deputados que tentou salvar Zambelli.

Assim como o relator, Alexandre de Moraes, e os colegas Flávio Dino e Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia apontou inconstitucionalidade na votação da Câmara que tentou poupar o mandato da bolsonarista.

A ministra destacou a impossibilidade de Zambelli exercer seu cargo como deputada vez que foi condenada a prisão em regime fechado, lembrando que, por essa razão, é estabelecida a perda automática do mandato como decorrente da sentença condenatória.

"A condenação a pena que deva ser cumprida em regime fechado, como se dá na espécie vertente, relativamente a Carla Zambelli Salgado de Oliveira, impede que ela sequer se apresente, sendo fática e juridicamente impossível ela representar quem quer que seja. A manutenção do mandato deixaria o representado - o povo que elege - sem representação, pela impossibilidade de comparecimento para o exercício do cargo pelo que tinha sido eleito", destacou a ministra.

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Política

De olho em 2026, Botelho e Tebet articulam uso de terras da União para destravar obras em MS

Encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar a habitação popular e a reforma agrária no estado

12/12/2025 16h00

Divulgação

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O superintendente do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul (SPU/MS), Tiago Botelho (PT), reuniu-se na quarta-feira (11), em Brasília, com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). O encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar duas frentes sensíveis no estado: habitação popular e reforma agrária.

O encontro em Brasília carrega forte componente político. Segundo Botelho, a expectativa é preparar um pacote de entregas robusto para uma visita do presidente Lula a Mato Grosso do Sul, prevista para o primeiro trimestre de 2026. 

A agenda serviria como contraponto político em um estado majoritariamente ligado ao agronegócio conservador, apostando em obras estruturantes para disputar a narrativa local.

A articulação busca dar celeridade ao programa "Imóvel da Gente", transformando terrenos ociosos da União em canteiros de obras para o Minha Casa, Minha Vida. Botelho apresentou a Tebet um mapeamento de áreas em municípios estratégicos, visando ampliar o estoque de moradias antes do início das vedações eleitorais do próximo ano.

"Precisamos avançar, pois o déficit habitacional é muito grande", argumentou Botelho, citando números da gestão Lula 3. O superintendente também tocou em um ponto nevrálgico para a política do Centro-Oeste: a reforma agrária. A estratégia é utilizar áreas da União já identificadas, dependendo apenas de estudos de viabilidade do Incra, para evitar conflitos fundiários e acelerar assentamentos.

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