Política

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Útil e agradável

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Redação

16/07/2010 - 07h54
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Luana Borges, PopTV

Aliar conforto a uma produção caprichada pode soar como uma tarefa árdua para a maioria das mulheres. Mas é algo mais que natural para Marcela Tinti. A Ângela de “Escrito nas estrelas” defende um visual em que a sensação de bem-estar esteja em primeiro lugar. “Você tem de estar bem com o que está usando”, constata. Por isso mesmo, a atriz opta pela praticidade e gosta de adaptar a moda ao seu jeito de ser. Mas isso não significa que ela não seja ligada no assunto. Frequentadora assídua de sites e blogs especializados, como o da Chiara Gadaleta, uma das apresentadoras do “Tamanho único”, do GNT, Marcela está sempre pesquisando diferentes estilos. Tudo para escolher aquilo que mais lhe faz a cabeça. “Estão usando ombreira agora e eu gosto porque meu estilo é mais clássico. Acho que alonga o corpo”, conta. Mas nem tudo que é novidade a agrada. “Acho bonito calça ‘legging’, daquelas que têm um certo brilho. Mas vejo tanta gente na rua usando que já poluiu minha mente”, avisa.

Como toda mineira que se preze, Marcela adora um salto alto. Mas, desde que deixou Juiz de Fora – sua cidade natal – para morar no Rio de Janeiro, há cinco anos, ela teve de se adaptar a uma outra maneira de se vestir. Afinal, muitos cariocas vão de chinelo para todos os lados – algo, até então, impensável para a atriz. “Na minha cidade, sempre se usou chinelo para ir na padaria. Aqui, eu era malvista andando com um salto enorme”, recorda, aos risos. Agora, mais do que acostumada ao clima praiano, Marcela aderiu às sandálias rasteiras. Mas não foi fácil. “Tive de trabalhar o psicológico para usar. Hoje em dia, adoro rasteirinha e Havaianas. Tenho um par na bolsa, outro no carro”, revela a mineira, que gosta de ir de um lugar para o outro a pé. Justamente por isso, um calçado baixo é mais adequado em sua rotina. Porém, Marcela está longe de dar adeus aos saltos. “Nunca vou descartar. Mesmo que seja para ir em um evento durante o dia”, frisa.    

Outra peça fundamental no armário de Marcela é o jeans. Seja calça, saia, short ou colete – o importante é ter algum item em seu dia a dia. “Procuro um que caia bem em mim, independentemente da marca”, explica. Em matéria de acessório, as bolsas são o ponto forte da atriz. Tanto que as pessoas que a conhecem chegam a comentar sobre a variedade dos modelos com os quais ela desfila. A escolha por cada um, aliás, depende da ocasião. “Se estou em um evento mais clássico, vou usar uma Chanel, que sou apaixonada. Tenho de ter uma para o dia, outra para a noite e mais uma opção”, destaca. Mas o que não entra no visual de Marcela de maneira alguma é o vestido longuete. “Se já usei, não lembro ou nem tenho mais. Ou é acima do joelho ou é longo”, especifica.   

Além de estar bem, Marcela quer se sentir bonita. Por conta disso, para ela, se vestir exige uma certa dedicação. Vez ou outra, quando tem um tempo livre, a atriz cria alguns “looks”, com as roupas que já tem. “Gosto de ir ao mercado, de caminhar. Então, procuro algo confortável, mas na moda. Adoro uma camisa mais solta que deixe o ombro aparecer”, conta. Para ajudar na composição do visual, Marcela resolveu montar um acervo com peças-chaves, como uma bela blusa branca, um tubinho preto, um colar de pérolas e um par de óculos grande, entre outras. “É preciso ver o que combina com você e ter em seu guarda-roupa”, ressalta ela, que aproveitou o período de seis meses em que ficou nos Estados Unidos para trazer novidades. “Fiz uma reciclagem. Dou uma misturada nos estilos para buscar algo mais diferente”, explica.

Adepta de um jeito clássico de se vestir, Marcela encontra semelhanças com o estilo de sua personagem. Apesar de, na trama, Ângela aparecer sempre com o uniforme da clínica em que trabalha, o figurino apresenta características que agradam a atriz. “O vestido tem um decote mais suave. Além disso, estou sempre bem maquiada e com o cabelo arrumado com algum detalhe de rabo ou topete”, justifica. No ar em sua segunda novela, Marcela começou a trabalhar como modelo publicitária e ganhou visibilidade ao fazer a campanha da cerveja Itaipava. Mas foi depois de atuar em “Caminho das Índias” que ela percebeu que deveria se dedicar mais à carreira de atriz. “Ali, vi que tevê era o caminho que queria seguir”, reforça.

Rio Verde de Mato Grosso

Empossados, vereadores podem ficar apenas uma semana no cargo em MS

Robson Rodrigues Machado, Yhgor Chagas e José Armando foram conduzidos ao cargo nesta quarta-feira (1º)

02/01/2025 14h30

Na ordem: José Armando (Zé Armando), Yhgor Chagas e Robson Rodrigues Machado (Robinho)

Na ordem: José Armando (Zé Armando), Yhgor Chagas e Robson Rodrigues Machado (Robinho) Foto: montagem / Correio do Estado

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Sob alegação de fraude em chapa eleitoral, os vereadores eleitos e empossados nesta quarta-feira (1°), Robson Rodrigues Machado (Robinho), Yhgor Chagas e José Armando (Zé Armando), todos do Republicanos, podem permanecer apenas uma semana no cargo em Rio Verde de Mato Grosso, cidade distante 203 km  da Capital.

Os três podem ter os mandatos anulados pela Justiça Eleitoral, isso porque outros seis partidos entraram com uma ação judicial que pede a impugnação de toda a chapa partidária por fraude à cota de candidaturas femininas, ação encabeçada pela coligação "Rio verde com a Força do Povo - MDB/PODE/Solidariedade/" e "Federação Brasil da Esperança" - PT/ PC do B/ PV.

A decisão acerca da permanência dos eleitos pode ser referendada já no próximo dia 7, data fim do recesso judiciário, o que provocaria a anulação de todos os votos da chapa e realocaria outros três candidatos na Câmara Municipal do município. 

O caso

Assinado pelo advogado Lindomar Araujo Martins, o processo alega que, apesar do partido registrar uma chapa proporcional formada por sete homens e cinco mulheres, percentual que teria preenchido o mínimo de 30% de candidaturas do sexo feminino, o Republicanos foi representado na prática, apenas por três mulheres, já que as candidaturas de Daniela Rodrigues de Oliveira e Nadir Fátima Gomes da Silva (Nadir Nenê) foram “fictícias”, “apenas para preencher a cota de gênero” e, com isso, possibilitar a participação do partido e dos demais candidatos as eleições municipais deste ano.

A ação judicial acusa as candidatas de sequer distribuírem materiais de campanha, ou mesmo de promoverem suas candidaturas.

Na juntada documental do processo, a ação aponta que Daniela Rodrigues de Oliveira, recebeu R$ 2,5 mil reais em recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), entretanto, não distribuiu material de campanha, e contratou seu próprio pai, Atanagildo Ferreira de Oliveira, pela quantia de R$ 500 “visando apenas zerar a conta e não restituir saldo ao Tesouro Nacional.”

Eleitor em Campo Grande, como consta no TSE, Atanagildo, portanto, segundo a ação, “não se dedicou à campanha da filha ou melhor da contratante, pois, se verídico fosse, esta seria sua obrigação como contratado.”

Conforme a ação, os outros R$ 2 mil foram destinados a Dara Cristina Pereira, também moradora de Campo Grande, fato que, conforme o pedido de impugnação da chapa, constata a fraude “que visava apenas o recebimento dos recursos de forma a dar legalidade ao ato, tendo em vista que a contratada deve possuir os requisitos mínimos de experiência e capacidade para o exercícios das atribuições para as quais foi contratada.”

Em anexo ao processo, a ação aponta que, conforme o registro de candidaturas, Daniela Rodrigues de Oliveira, não possuía domicilio eleitoral no município de Rio Verde de Mato Grosso até as vésperas do prazo legal para transferência de filiação, e que inclusive compôs, como vice-presidente, a Comissão Organizadora da II Conferência Municipal de Esporte e Lazer como representante da Federação de Judô de Mato Grosso do Sul, exonerada às vésperas do prazo legal e que “por ter uma suposta residência em Rio Verde de Mato Grosso foi cooptada para ser candidata pelo Republicanos ao cargo ficto de vereadora.” Conforme a Federação de Judô, ela atualmente ocupa o cargo de diretora de secretaria da organização.

Do mesmo modo, a ação alega que Nadir Fátima Gomes da Silva (Nadir Nenê) “não possui, em suas redes sociais “sequer uma postagem fazendo referência à sua candidatura ou pedindo votos”, tendo recebido R$ 3 mil do FEFC.  Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, Nadir recebeu nove votos, ao passo que Daniela obteve apenas dois.

O texto pede a anulação de toda a chapa formada por doze candidatos - Daniela Rodrigues de Oliveira · Ellen Barbosa Lopes de Melo · Janderson Salazar da Costa · José Armando da Fonseca · Kleber Barbiero Cardoso · Maria de Fátima Pereira de Araújo · Nadir Fátima Gomes da Silva · Paulo de Andrade Alves · Paulo Henrique Reis Da Fonseca · Robson Rodrigues Machado · Sibely Aparecida De Souza Baloque · Yhgor Chagas Correia De Melo, além da inegibilidade de todos os candidatos pelos próximos oito anos.

A reportagem ligou para a Câmara Municipal de Rio Verde de Mato Grosso, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto. 

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REGULARIDADE

Prazo de justificativa para eleitor que não votou vai até 7 de janeiro

Justificativa pós-eleição pode ser feita presencialmente, no cartório eleitoral, ou online por meio do aplicativo para smartphones, o e-Título da Justiça Eleitoral ou pela internet

02/01/2025 13h30

Justificativa vale para quem tem a obrigação de votar, porém não compareceu às urnas.

Justificativa vale para quem tem a obrigação de votar, porém não compareceu às urnas. Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O prazo para que o eleitor que não votou no segundo turno das eleições municipais de 2024 justifique a ausência terminará na próxima terça-feira (7).

O segundo turno do pleito ocorreu em 27 de outubro, em 51 municípios do país, sendo 15 capitais.

A justificativa vale para quem tem a obrigação de votar, porém não compareceu às urnas. No Brasil, o voto é obrigatório para maiores de 18 anos e é facultativo para pessoas com idade entre 16 e 18 anos, maiores de 70 anos e também para analfabetos.

Cada turno eleitoral é considerado uma eleição independente pela justiça eleitoral, para efeito de comparecimento. Por isso, o eleitor deverá justificar separadamente o não-comparecimento em cada um dos turnos.

Como justificar

A justificativa pós-eleição pode ser feita presencialmente, no cartório eleitoral, ou online por meio do aplicativo para smartphones, o e-Título da Justiça Eleitoral ou pela internet.

O eleitor que estiver com o título eleitoral regular ou o mesmo suspenso poderá justificar a falta pelo e-Título. No app, o eleitor faltoso deve acessar o link ‘Mais opções’, selecionar o local do pedido de justificativa de ausência e preencher o formulário com os dados solicitados.

Então, será gerado um código de protocolo para que a pessoa possa acompanhar o andamento da solicitação. O requerimento será transmitido à zona eleitoral responsável pelo título de eleitor para a devida análise. Após a decisão sobre a aceitação ou não da justificativa, o cidadão será notificado. 

Outro modo de justificar a ausência ao pleito é pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na página eletrônica de Autoatendimento Eleitoral. É preciso informar o número do título eleitoral, do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou o nome, a data de nascimento e o nome da mãe (caso conste).

O internauta poderá acompanhar o andamento do pedido encaminhado à Justiça Eleitoral no mesmo endereço virtual.

Os dados informados devem coincidir com os do cadastro eleitoral. Se o sistema não reconhecer os dados digitados, o eleitor deverá contatar a zona eleitoral responsável pelo título para esclarecimentos.

E se o eleitor preferir justificar a ausência ao pleito presencialmente, deverá se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo, preencher o formulário deRequerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) e entregá-lo no ou enviá-lo via postal à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título.

Assim que for aceita, a justificativa será registrada no histórico do título de eleitor.

Ausência ou negativa

A ausência injustificada às urnas resulta em sanções ao eleitor que faltou às eleições municipais.

Entre elas, está o pagamento da multa de R$ 35,13 imposta pela Justiça Eleitoral.

De acordo com a resolução-TSE 23.659/2021, o cidadão que declarar estado de pobreza ficará isento do pagamento da multa por ausência às urnas.

Após 7 de janeiro, na página Quitação de Multas, os eleitores podem consultar seus débitos e emitir a Guia de Recolhimento da União (GRU) para quitação de multas eleitorais decorrentes de ausência às urnas e/ou aos trabalhos eleitorais.

Além da multa, quem não compareceu à seção eleitoral no segundo turno do pleito de 2024 e não justificou a ausência ficará impedido de tirar o passaporte e a carteira de identidade; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; inscrever-se em concurso público e tomar posse em cargo público; receber remuneração em função pública, entre outras restrições.

No caso de o eleitor ter feito o pedido de justificativa de ausência a um dos turnos da eleição municipal de 2024 e a motivação não ser aceita pelo juízo eleitoral, será arbitrado o valor da multa pelo magistrado da justiça eleitoral.

Se o título estiver na situação de "cancelado", devido a três ausências consecutivas injustificadas às eleições, além de pagar as multas devidas, é necessário solicitar uma revisão ou uma transferência de domicílio para regularizar a situação.

 

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