Luana Borges, PopTV
Aliar conforto a uma produção caprichada pode soar como uma tarefa árdua para a maioria das mulheres. Mas é algo mais que natural para Marcela Tinti. A Ângela de “Escrito nas estrelas” defende um visual em que a sensação de bem-estar esteja em primeiro lugar. “Você tem de estar bem com o que está usando”, constata. Por isso mesmo, a atriz opta pela praticidade e gosta de adaptar a moda ao seu jeito de ser. Mas isso não significa que ela não seja ligada no assunto. Frequentadora assídua de sites e blogs especializados, como o da Chiara Gadaleta, uma das apresentadoras do “Tamanho único”, do GNT, Marcela está sempre pesquisando diferentes estilos. Tudo para escolher aquilo que mais lhe faz a cabeça. “Estão usando ombreira agora e eu gosto porque meu estilo é mais clássico. Acho que alonga o corpo”, conta. Mas nem tudo que é novidade a agrada. “Acho bonito calça ‘legging’, daquelas que têm um certo brilho. Mas vejo tanta gente na rua usando que já poluiu minha mente”, avisa.
Como toda mineira que se preze, Marcela adora um salto alto. Mas, desde que deixou Juiz de Fora – sua cidade natal – para morar no Rio de Janeiro, há cinco anos, ela teve de se adaptar a uma outra maneira de se vestir. Afinal, muitos cariocas vão de chinelo para todos os lados – algo, até então, impensável para a atriz. “Na minha cidade, sempre se usou chinelo para ir na padaria. Aqui, eu era malvista andando com um salto enorme”, recorda, aos risos. Agora, mais do que acostumada ao clima praiano, Marcela aderiu às sandálias rasteiras. Mas não foi fácil. “Tive de trabalhar o psicológico para usar. Hoje em dia, adoro rasteirinha e Havaianas. Tenho um par na bolsa, outro no carro”, revela a mineira, que gosta de ir de um lugar para o outro a pé. Justamente por isso, um calçado baixo é mais adequado em sua rotina. Porém, Marcela está longe de dar adeus aos saltos. “Nunca vou descartar. Mesmo que seja para ir em um evento durante o dia”, frisa.
Outra peça fundamental no armário de Marcela é o jeans. Seja calça, saia, short ou colete – o importante é ter algum item em seu dia a dia. “Procuro um que caia bem em mim, independentemente da marca”, explica. Em matéria de acessório, as bolsas são o ponto forte da atriz. Tanto que as pessoas que a conhecem chegam a comentar sobre a variedade dos modelos com os quais ela desfila. A escolha por cada um, aliás, depende da ocasião. “Se estou em um evento mais clássico, vou usar uma Chanel, que sou apaixonada. Tenho de ter uma para o dia, outra para a noite e mais uma opção”, destaca. Mas o que não entra no visual de Marcela de maneira alguma é o vestido longuete. “Se já usei, não lembro ou nem tenho mais. Ou é acima do joelho ou é longo”, especifica.
Além de estar bem, Marcela quer se sentir bonita. Por conta disso, para ela, se vestir exige uma certa dedicação. Vez ou outra, quando tem um tempo livre, a atriz cria alguns “looks”, com as roupas que já tem. “Gosto de ir ao mercado, de caminhar. Então, procuro algo confortável, mas na moda. Adoro uma camisa mais solta que deixe o ombro aparecer”, conta. Para ajudar na composição do visual, Marcela resolveu montar um acervo com peças-chaves, como uma bela blusa branca, um tubinho preto, um colar de pérolas e um par de óculos grande, entre outras. “É preciso ver o que combina com você e ter em seu guarda-roupa”, ressalta ela, que aproveitou o período de seis meses em que ficou nos Estados Unidos para trazer novidades. “Fiz uma reciclagem. Dou uma misturada nos estilos para buscar algo mais diferente”, explica.
Adepta de um jeito clássico de se vestir, Marcela encontra semelhanças com o estilo de sua personagem. Apesar de, na trama, Ângela aparecer sempre com o uniforme da clínica em que trabalha, o figurino apresenta características que agradam a atriz. “O vestido tem um decote mais suave. Além disso, estou sempre bem maquiada e com o cabelo arrumado com algum detalhe de rabo ou topete”, justifica. No ar em sua segunda novela, Marcela começou a trabalhar como modelo publicitária e ganhou visibilidade ao fazer a campanha da cerveja Itaipava. Mas foi depois de atuar em “Caminho das Índias” que ela percebeu que deveria se dedicar mais à carreira de atriz. “Ali, vi que tevê era o caminho que queria seguir”, reforça.