Política

Sessão extraordinária

Emendas impositivas em Campo Grande somam R$ 3,21 milhões; veja a destinação delas

Pagamento das emendas impositivas deveria ter sido feito em 2023, mas nova lei adiou para 2024 e livrou a prefeita Adriane Lopes de improbidade

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A Câmara Municipal de Campo Grande, em um feito raríssimo, realizou uma sessão extraordinária na útlima sexta-feira do ano (29), para aprovar sete projetos de lei enviados pela prefeita Adriane Lopes (PP).

Na lista havia projetos que poderiam tranquilamente serem votados em sessões ordinárias, como o que libera o compartilhamento de bicicletas na cidade, mas também alguns outros que exigiriam mais debate, como a prorrogação das emendas parlamentares impositivas aos vereadores por mais seis meses. 

A votação, no apagar das luzes, livrou a prefeita Adriane Lopes de um processo de improbidade administrativa, por descumprimento do pagamento das emendas parlamentares no exercício orçamentário de 2023.

Ao prorrogar o pagamento destas emendas por mais seis meses, os vereadores dão a ela um alívio, mas também recebem dinheiro para prestar contas ao seu eleitorado. 

Ao todo, as emendas somam R$ 3,21 milhões.

Muitas das emendas ainda constam o nome de vereadores eleitos, e não dos suplentes, caso de Camila Jara (PT), substituída por Luíza Ribeiro depois de ter sido eleita deputada federal, e também de Sandro Benites (Patriota), atualmente licenciado do mandato para ocupar a secretaria de Saúde do município. 

Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, as chamadas emendas impositivas, que já deveriam ter sido postas em prática neste ano, são alterações no orçamento do município para o ano seguinte, feitas pelos vereadores da cidade. 

No caso, os vereadores podem fazer emendas, basendo-se no orçamento líquido do ano anterior, destinando essas verbas para pontos de interesse público, como para a saúde, educação, entidades que atuem em áreas de interesse público. 

Como as emendas impositivas deste ano não saíram do papel – tinham sido aprovadas em dezembro do ano passado -, os vereadores tiveram, de novo, de aprová-las.  

Ao todo, são 97 emendas que prevêem a liberação de recursos para setores da saúde e educação, por exemplo. Pelo acertado com a prefeita, tais verbas devem ser liberadas até julho de 2024. 

As emendas

A alocação de emendas parlamentares é um aspecto crucial da governança local, refletindo as prioridades e necessidades de uma comunidade.

Nesta matéria, examinamos a distribuição de emendas da Câmara Municipal de Campo Grande, MS, detalhando como diferentes vereadores direcionaram seus recursos para diversas unidades gestoras na cidade.

O Correio do Estado preparou um levantamento que mostra como cada vereador destinou suas emendas impositivas, que deveriam ser pagas neste ano, mas ficarão para 2024, confira: 

SESAU (Secretaria Municipal de Saúde Pública):

  • Ayrton Araújo: R$ 100.000,00
  • Ademir Santana: R$ 100.000,00
  • Beto Avelar: R$ 100.000,00
  • Camila Jara: R$ 100.000,00
  • Betinho: R$ 200.000,00
  • Carlão: R$ 100.000,00
  • Coronel Alírio Villasanti: R$ 100.000,00
  • Clodoilson Pires: R$ 200.000,00
  • Delei Pinheiro: R$ 100.000,00
  • Dr. Jamal: R$ 200.000,00
  • Dr. Loester: R$ 100.000,00
  • Dr. Victor Rocha: R$ 200.000,00
  • Dr. Sandro Benites: R$ 100.000,00
  • Edu Miranda: R$ 100.000,00
  • Gilmar da Cruz: R$ 150.000,00
  • Prof. André Luis: R$ 100.000,00
  • Prof. João Rocha: R$ 130.000,00
  • Prof. Juari: R$ 100.000,00
  • Prof. Riverton: R$ 100.000,00
  • Silvio Pitu: R$ 200.000,00
  • Otávio Trad: R$ 150.000,00
  • Papy: R$ 100.000,00
  • Ronilço Guerreiro: R$ 80.000,00
  • William Maksoud: R$ 200.000,00
  • Zé da Farmácia: R$ 100.000,00

FUNESP (Fundação Municipal de Esportes):

  • Ademir Santana: R$ 100.000,00
  • Beto Avelar: R$ 110.000,00
  • Camila Jara: R$ 100.000,00
  • Carlão: R$ 100.000,00
  • Clodoilson Pires: R$ 200.000,00
  • Delei Pinheiro: R$ 100.000,00
  • Dr. Loester: R$ 100.000,00
  • Dr. Sandro Benites: R$ 100.000,00
  • Gilmar da Cruz: R$ 50.000,00
  • Junior Coringa: R$ 200.000,00
  • Marcos Tabosa: R$ 200.000,00
  • Otávio Trad: R$ 50.000,00
  • Papy: R$ 100.000,00
  • Prof. André Luis: R$ 100.00,00
  • Prof. João Rocha: R$ 70.000,00
  • Tiago Vargas: R$ 200.000,00
  • Valdir Gomes: R$ 60.000,00

SEMED (Secretaria Municipal de Educação):

  • Ayrton Araújo: R$ 100.000,00
  • Coronel Alírio Villasanti: R$ 100.000,00
  • Prof. Juari: R$ 80.000,00
  • Prof. Riverton: R$ 60.000,00
  • Zé da Farmácia: R$ 100.000,00
  • SISEP (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos):
  • Edu Miranda: R$ 100.000,00
  • Valdir Gomes: R$ 140.000,00

SDHU (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano):

  • Otávio Trad: R$ 50.000,00

SECTUR (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo):

  • Ronilço Guerreiro: R$ 60.000,00

SUBEA (Subsecretaria de Bem-Estar Animal):

  • Prof. André Luis: R$ 100.00,00

Impacto das Emendas na Comunidade:

Discussão sobre o potencial impacto dessas emendas nas áreas de saúde, educação, esporte, infraestrutura, desenvolvimento urbano, cultura e bem-estar animal.

Opiniões de especialistas ou citações de autoridades locais sobre o impacto esperado.

 

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Política

Bolsonaro apresenta crise de soluços e pressão alta após procedimento

A nova crise e elevação da pressão arterial na noite de sábado (27) após passar por um procedimento para bloquear o nervo frênico direito

28/12/2025 15h55

Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou nova crise de soluços e elevação da pressão arterial na noite de sábado (27) após passar por um procedimento para bloquear o nervo frênico direito, informou neste domingo (28) o Hospital DF Star.

Segundo o boletim médico mais recente, no momento, Bolsonaro encontra-se estável e sem soluços.

Nesta segunda (29), o ex-presidente passará por uma nova intervenção para bloquear o nervo frênico esquerdo, responsável pelo controle do diafragma, para completar o tratamento que pretende aliviar as crises de soluços. Bolsonaro também seguirá com fisioterapia para reabilitação, medidas de prevenção de trombose venosa e cuidados clínicos.

Esse será o terceiro procedimento do ex-presidente desde a internação, no dia 24. Na quinta-feira (25), Bolsonaro fez a primeira cirurgia, para tratar uma hérnia inguinal.

No sábado, o ex-presidente foi submetido à segunda intervenção, para bloquear o nervo frênico direito. Bolsonaro está sendo acompanhado diariamente para verificar se os procedimentos para reduzir os soluços foram bem-sucedidos.

No início da semana passada, o ex-presidente foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a deixar a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, para a internação. Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação pela trama golpista.

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Política

Procedimento não garante fim das crises de soluço de Bolsonaro, diz médico

A intervenção médica durou entre 40 minutos e 1 hora, e tinha como objetivo curar crise de soluço do ex-presidente

27/12/2025 21h00

Ex-presidente Jair Bolsonaro

Ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

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A equipe médica que trata o ex-presidente Jair Bolsonaro informou neste sábado, 27, que o procedimento realizado na tarde deste sábado, 27, busca solucionar as recorrentes crises de soluço dele, mas que não há garantia da efetividade. O ex-presidente foi internado na quarta-feira, 24, para passar por uma cirurgia de hérnia inguinal.

Em coletiva de imprensa no Hospital DF Star, em Brasília, o médico Cláudio Birolini explicou que Bolsonaro evoluiu bem depois da cirurgia, mas a equipe decidiu realizar o novo procedimento após o ex-presidente apresentar uma prolongada crise de soluço.

A intervenção médica durou entre 40 minutos e 1 hora, segundo os médicos. Antes, a medicação contra os soluços teve que ser dobrada. "Ontem ele teve uma crise de soluço prolongada, que o incomodou profundamente, e hoje acordou abatido", disse o médico Brasil Caiado.

Neste sábado, os médicos conduziram um bloqueio anestésico do nervo frênico direito de Bolsonaro. Se for eficaz, o procedimento deve ser repetido na próxima segunda-feira, 29, no lado oposto. A previsão ainda é que o ex-presidente tenha alta médica em 31 de dezembro.

O médico Matheus Saldanha afirmou que o procedimento tem efetividade de até três meses, mas não representa uma cirurgia. A equipe médica estuda alternativas para solucionar as crises de soluço do ex-presidente.

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