Política

Teleobjetiva

Voto de confiança

Voto de confiança

MÁRCIO MAIO, TV PRESS

08/02/2010 - 06h18
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Explorar a violência urbana já virou lugar-comum na televisão. Mas a mistura de “reality” e documentário em “Operação de risco”, da Rede TV!, se destaca entre todas as tentativas de conquistar Ibope às custas da eterna guerra decorrente do tráfico de drogas: é o primeiro no País a injetar certa carga de esperança em quem assiste. Apresentado pelo policial Alexandre Zakir, o programa é inspirado no americano “Cops”. Nele, uma equipe de tevê fica grudada nos policiais civis, militares e técnicos-científicos em meio a ações perigosas. Que podem ser caçadas a assaltantes de carro na mata, com direito a helicóptero, ou uma “visita” surpresa a uma boca de fumo numa favela. Esta adrenalina rendeu à emissora satisfatórios seis pontos de média, mais que a maior parte de sua programação. Apesar da impressão de se tratar de um programa violento, “Operação de risco” se prende mais ao lado estratégico da polícia do que às trocas de tiros ou sangue. Tanto que a maior parte das cenas é de policiais explicando a dinâmica das operações e, na prática, executando tudo que foi planejado, sem qualquer falha que possa afetar diretamente o resultado. Ainda mais porque 15 dos 30 minutos de cada episódio são exibidos antes da faixa das 22 horas. Além disso, tal postura já era de se esperar, já que a ideia é mesmo valorizar o trabalho desempenhado pela polícia do Estado de São Paulo. Uma atitude louvável, já que dificilmente as ações que dão certo e saem como planejadas ganham espaço nos jornalísticos. Na dramaturgia, as concorrentes Globo, SBT e Record já se aventuraram no gênero policial. Mas não é difícil ver o bandido sendo humanizado na narrativa da teledramaturgia. Algo que não acontece no “reality” “Operação de risco”, mesmo com as inúmeras justificativas dos marginais de que vivem no crime para “melhorarem de vida”. Ali, o espaço é quase todo ocupado por policiais que deixam de lado o discurso filosófico, os óculos escuros e o ar entediante dos investigadores da ficção. O grande problema do programa é a compreensão de certos diálogos. Enquanto as gírias praticadas entre os delinquentes são “traduzidas” entre parênteses, vários códigos do linguajar policial não são explicados aos telespectadores. Como, por exemplo, os dos crimes pelos quais os bandidos capturados já respondem. O programa pode até ser feito por policiais, mas certamente não foi idealizado para atrair só esses profissionais para a frente da tevê.

Política

Justiça define lista tríplice para vaga de juiz titular do TRE

Lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e aguarda apreciação da Presidência da República

21/10/2024 12h30

Divulgação

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O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) definiu, durante sessão realizada no dia 16 de outubro, os nomes que irão concorrer ao cargo de juiz-membro titular, na categoria jurista, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

A lista foi publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (18), com os nomes: José Maciel Souza Chaves, Márcio de Ávila Martins Filho e Silmara Amarilla.

José Maciel Souza Chaves é filho do desembargador aposentado Joenildo de Sousa Chaves.

Márcio de Ávila Martins Filho já é membro substituto do TRE-MS, na classe de advogado, para o biênio 2023/2025.

Silmara Amarilla, já disputou vaga no Tribunal Regional Federal.

Agora, a lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a submeterá à apreciação da Presidência da República, a quem cabe fazer a nomeação do juiz-eleitoral pelo período de dois anos.

A gestão do atual juiz, José Eduardo Cury, chega ao fim em dezembro.

Cury assumiu inicialmente como substituto, em outubro de 2019, para o biênio 2019/2020, na vaga deixada pelo advogado Juliano Tannus. Na gestão seguinte, foi nomeado juiz titular do TRE-MS.

O que faz um juiz eleitoral?

Segundo o Glossário Eleitoral Brasileiro, disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as juízas e os juízes eleitorais são magistrados da Justiça Estadual designados pelo respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para presidir as zonas eleitorais. 

Dentre as atribuições desses juízes, estão cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e dos TREs.

São titulares de zonas eleitorais e atuam como órgão singular em primeira instância, enquanto as juntas eleitorais – presididas por tais magistrados por ocasião das eleições – são os órgãos colegiados de primeira instância da Justiça Eleitoral.

Entre os órgãos da Justiça Eleitoral, a juíza ou o juiz eleitoral é o que se encontra mais perto de quem vota e de candidatas e candidatos locais. É a essa autoridade local que a pessoa deve se dirigir quando for se alistar, solicitar a segunda via ou a transferência do título, bem como resolver qualquer assunto relacionado à Justiça Eleitoral.

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ELEIÇÕES 2024

TRE-MS distribui 2,2 mil urnas para o 2º turno em Campo Grande

Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções

21/10/2024 11h20

Urna eletrônica

Urna eletrônica GERSON OLIVEIRA

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A partir desta segunda-feira (21), 2.278 urnas eletrônicas começam a ser distribuídas nas zonas eleitorais que sediarão o segundo turno das eleições municipais, que acontece neste domingo (27), em Campo Grande.

A Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções.

Configura o cronograma de entrega de urnas:

8ª Zona Eleitoral

Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

35ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul)
Endereço: Av. Dom Antônio Antônio Barbosa, n° 4155, Santo Amaro

36ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

44ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Escola do Sistema Único de Assistência Social – SUAS/MS Mariluce Bittar
Endereço: Rua André Pace, nº 630 – Bairro Guanandi

53ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Centro Catequético da Paróquia São Judas Tadeu
Endereço: Rua México, nº 235, Jardim América

54ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Prédio do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
Endereço: Rua Taquari, nº 831, Bairro Santo Antônio

Confira o mapa das zonas eleitorais de Campo Grande:

Urna eletrônica

2º TURNO

Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) disputarão o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande, no dia 27 de outubro.

A prefeita Adriane Lopes obteve 140.913 votos (31,67%) dos votos, enquanto Rose Modesto alcançou 131.525 votos (29,56%).

Beto Pereira atingiu 115.516 votos (25,96%), a petista Camila Jara fez 41.966 votos (9,43%), o representante do Novo, Beto Figueiró, somou 10.885 votos (2,45%), o candidato do PSOL, Luso Queiroz, chegou a 3.108 votos (0,7%) e o do DC, Ubirajara Martins, ficou com 1.067 votos (0,24%).

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