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Casais com HIV podem engravidar por reprodução assistida

Casais com HIV podem engravidar por reprodução assistida

terra

16/07/2012 - 12h30
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Descobrir que se tem o vírus HIV não é mais um impedimento para ter filhos. Os métodos de reprodução assistida podem ajudar casais sorodiscordantes - quando apenas um dos parceiros tem a doença - a ter um bebê.

Se apenas o homem ou a mulher tem HIV, os médicos não recomendam que eles tentem engravidar normalmente, devido ao risco de transmissão do vírus em relações sexuais sem proteção. É possível, no entanto, engravidar por meio da reprodução assistida. Para isso, a pessoa soropositiva deve estar em tratamento da doença e possuir a carga viral indetectável - quando, por meio de exames, não é encontrada dose do vírus.

Com os tratamentos mais eficientes da doença, que tornam o vírus indetectável, o método se tornou mais comum. "As terapias antirretrovirais estão muito boas, então o tratamento é frequente", afirma Rogério Leão, médico da equipe de reprodução humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (IPGO) e médico assistente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mas o infectologista que acompanha o paciente com HIV tem que orientá-los dessa possibilidade, em particular por conta da questão da idade. "A mulher acha que não pode, adia a gestação e chega numa idade que fica difícil engravidar", ressalta.

Homem soropositivo
Se o homem é quem possui a doença, o medo principal é que se transmita o vírus para a mulher. Caso o único problema para engravidar do casal seja esse, o melhor método é o da inseminação artificial intrauterina.

O sêmen do homem é coletado e os melhores espermatozoides são selecionados e inseridos diretamente no útero. Antes, o material passa por dupla lavagem. Isso acontece normalmente nos métodos de inseminação. Quando o homem é soropositivo, serve para retirar possíveis vírus presentes. "Mesmo com carga viral indetectável, esse procedimento é feito para reduzir ainda mais a chance de transmissão", explica Rogério.

Se o homem não estiver com a doença controlada, o casal deve recorrer à doação de esperma.

Mulher com HIV
Quando a mulher é soropositiva, a preocupação maior é a de transmissão vertical da doença - quando o HIV é passado para o bebê. Os métodos para evitar a contaminação do companheiro de reprodução são os mesmos utilizados no caso do homem. Apenas não há o processo de lavagem.

Mas os cuidados não param por aí. Durante a gravidez, ela deve continuar com a medicação de tratamento da doença. A maioria dos remédios receitados normalmente na terapia do HIV pode ser usada sem preocupações durante a gravidez. O parto deve ser por cesariana eletiva, sem rompimento da bolsa.

Seguindo essas orientações, a chance de transmissão é baixa. Mas ainda há risco. "Quando a mulher tem HIV, a decisão de querer ter filho é mais difícil. Não dá para garantir que ela não rompa a bolsa prematuramente, por exemplo", diz o médico.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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