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Comida fora da geladeira pode causar diarreia e outras doenças

Comida fora da geladeira pode causar diarreia e outras doenças

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Um estudante de 20 anos, na Bélgica, morreu neste ano depois de comer uma macarronada que ficou cinco dias fora da geladeira. A família conta que o jovem costumava prepara os alimentos no domingo e separava em potes, para ganhar tempo durante a semana.

Os exames feitos depois mostraram que o macarrão estava contaminado com uma bactéria que fez o fígado dele parar de funcionar. Ela é conhecida por causar a “síndrome do arroz frito”, que é um envenenamento causado por deixar arroz em temperatura ambiente por muitas horas.

O Bem Estar no É de Casa deste sábado (28) mostrou algumas dicas para guardar os alimentos de forma correta e recebeu a microbiologista Dirce Kabuki e a nutricionista Camila Freitas.

Existem duas maneiras da comida fora da geladeira causar problemas. Uma delas é a intoxicação – os sintomas aparecem entre 30 minutos a 8 horas, e a outra é a infecção bacteriana, com sintomas aparecendo entre 6 horas e 4 dias.

Segundo o Ministério da Saúde, foram diagnosticados 503 surtos de doenças transmitidas por alimentos em 2018. Foram quase 7 mil internações.

Quando que a diarreia aparece?

Depois de comer um alimento estragado, quanto tempo depois dá o “piriri”? E em quanto tempo tem que melhorar? Os consultores do Bem Estar, doutora Ana Escobar e o doutor Fábio Atui respondem essas perguntas.

A principal causa da diarreia podem ser vírus, bactérias ou toxinas.

As causadas por vírus são aquelas que os médicos dizem que é virose. São mais comuns no inverno, porque as pessoas passam mais tempo em lugares fechados, com muita gente, e os vírus se espalham mais rápido.

Já no calor, são mais comuns as diarreias provocadas por bactérias presentes na comida. Elas entram no tubo digestório e no intestino produzem o seu mecanismo de ação. Ela invade a mucosa e produz a toxina. Isso tudo resulta na diarreia.

A bactéria também pode produzir a toxina no alimento mesmo, antes de serem ingeridos. A toxina faz com que haja um desequilíbrio no intestino e aí a pessoa começa a eliminar água e sais minerais.

Cuidados

É preciso ter muita atenção com a perda de líquidos e sais minerais durante a diarreia. É perigoso ficar desidratado, principalmente as crianças e os idosos.

Reponha a água e os eletrólitos com água, suco, água de coco e isotônicos, mas o que comer? Os consultores do Bem Estar dizem que é preciso fazer uma dieta mais leve, mais fácil de ser digerida e que exija menos do intestino machucado.

Quanto tempo dura?

Todas as diarreias, em geral, duram em média de 7 a 14 dias. Até 14 dias é considerada diarreia aguda, acima desse tempo é preciso ligar o sinal de alerta e deve ser investigado, porque pode ser uma intolerância alimentar ou doenças inflamatórias intestinais.

Uma dica importante é não recongelar a comida. Se ela sobrou e foi guardada corretamente dá para fazer uma nova receita, sem desperdiçar nada. Clique aqui e aprenda a fazer um mexidão.

Mofo nos alimentos

E quando forma o mofo na fruta, você tira um pedaço e come mesmo assim? É melhor não. Os fungos estão no ar, na terra e nos alimentos. Quando eles aparecem, já estão em todo alimento, tanto na superfície como internamente.

Congelando alimentos

Um jeito do alimento durar mais é congelando. Para os legumes, uma técnica muito eficiente é a do branqueamento.

Coloque os legumes na água fervendo por alguns minutos, depois jogue na água fria, seque e congele. Coloque os legumes separados numa bandeja no freezer. Após congelados, coloque num pote ou em um saquinho de plástico próprio para alimentos, deste jeito vai ocupar menos espaço no freezer.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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