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Estudo: tratamento promissor pode curar Aids

Estudo: tratamento promissor pode curar Aids

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28/07/2012 - 05h00
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Três estudos apresentados nesta quinta-feira, na 19º Conferência Internacional sobre a Aids, em Washington, apontam os caminhos para uma futura cura da pandemia, que afeta 34 milhões de pessoas em todo o planeta.


Um estudo realizado com 12 pacientes na França, que iniciaram o tratamento com antiretrovirais 10 semanas após a infecção com o HIV e depois abandonaram a medicação, revelou que a Aids não se manifestou, mesmo após seis anos.

Este grupo não eliminou por completo o HIV, mas manteve um nível extremamente baixo do vírus em suas células e não desenvolveu a Aids.

"Estes resultados sugerem que o tratamento antiretroviral deve começar o mais cedo possível após a infecção", disse Charline Bacchus, principal responsável pelo estudo da ANRS, a agência nacional de pesquisa da Aids na França. "Mesmo seis anos após a interrupção do tratamento, os pacientes que receberam antiretrovirais logo após a infecção tiveram a capacidade de controlar o HIV".

Os pesquisadores continuam estudando as características imunológicas deste grupo em busca de pistas sobre a causa de não necessitarem de medicação permanente, como ocorre com a grande maioria dos pacientes com HIV.

Um segundo estudo divulgado em Washington envolve dois homens com HIV que não apresentaram sinais do vírus após oito e 17 meses depois de receber transplantes de células-tronco devido a uma leucemia.

Os dois casos são diferentes do famoso "paciente de Berlim", o americano Timothy Brown, que se considera curado do HIV e da leucemia após receber um transplantes de médula óssea de um raro doador que possuía resistência natural ao HIV (sem receptor CCR5, que age como porta de entrada do vírus nas células).

Os dois homens receberam transplantes de medula de doadores com receptor CCR5, mas segundo os pesquisadores, a manutenção do tratamento com antiretrovirais durante o processo impediu que as células doadas fossem infectadas e permitiu que proporcionassem aos pacientes novas defesas imunitárias.

O estudo, apresentado na 19ª Conferência Internacional da Aids por Daniel Kuritzkes, professor de medicina do Hospital Brigham and Women, em Massachusetts, traz a possibilidade de que os dois homens estejam livres do HIV.

Um terceiro estudo, sobre como um medicamento contra o câncer ajudou a eliminar o HIV de células de pacientes infectados, foi apresentado por David Margolis, da Universidade da Carolina do Norte.

Os pesquisadores empregaram o medicamento de quimioterapia vorinostat para reviver e desmascarar o HIV latente em células CD4+ T de oito pacientes que também recebiam antiretrovirais para impedir a multiplicação do vírus.

Margolis, cujo estudo foi publicado na quarta-feira na revista britânica Nature, disse que a comunidade científica vê com entusiasmo a possibilidade de encontrar a cura da Aids, mesmo que isto exija vários anos. "Não posso dizer quanto tempo vai levar, mas há um caminho claro e podemos avançar".

Aéreo

Trump assina decretos para testar carros voadores e impulsionar liderança dos EUA na aviação

Os veículos serão avaliados para uso de emergências, táxis aéreos e outras situações

11/06/2025 22h00

Trump assina decretos para testar carros voadores e impulsionar liderança dos EUA na aviação

Trump assina decretos para testar carros voadores e impulsionar liderança dos EUA na aviação Divulgação

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou três ordens executivas que, entre outras medidas, lançam um programa piloto para testar os chamados "carros voadores" no país, informou a Casa Branca.

Os veículos, classificados como eVTOLs (aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical), serão avaliados para uso em emergências médicas, táxis aéreos, transporte de carga e logística militar.

As ordens também visam deslanchar o potencial tecnológico de drones e aviões supersônicos, setores que estariam travados por décadas de "gargalos regulatórios", segundo a Casa Branca.

"Com as ordens executivas de hoje, o governo Trump está dando aos inovadores americanos maior capacidade de testar, desenvolver e comercializar essas aeronaves de ponta que vão transformar a aviação", afirmou Michael Kratsios, diretor do Escritório de Política de Ciência e Tecnologia da Casa Branca.

O governo americano diz que as novas diretrizes facilitarão o uso rotineiro de drones além da linha de visão, o que permitirá aplicações como inspeções de infraestrutura, resposta a emergências e entregas de carga e insumos médicos a longa distância.

Outro foco das ordens é a segurança nacional. Elas incluem medidas contra "ameaças crescentes do uso criminoso, terrorista e estrangeiro de drones no espaço aéreo dos EUA", com o objetivo de fortalecer fronteiras e garantir "a detecção e identificação em tempo real" de aeronaves não tripuladas.

Era Digital

Meta negocia com Disney e A24 por conteúdos para novo headset rival do Vision Pro

O objetivo é fortalecer o apelo do dispositivo

04/06/2025 23h00

Meta negocia com Disney e A24 por conteúdos para novo headset rival do Vision Pro

Meta negocia com Disney e A24 por conteúdos para novo headset rival do Vision Pro Divulgação

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A Meta está cortejando Hollywood em busca de conteúdo exclusivo para um novo headset de realidade virtual premium, previsto para o próximo ano.

A empresa já procurou estúdios como Disney e A24, oferecendo milhões de dólares por vídeos imersivos, independentes ou episódicos, baseados em propriedades intelectuais conhecidas.

O objetivo é fortalecer o apelo do dispositivo - apelidado internamente de "Loma" - que competirá com o Vision Pro da Apple.

O novo headset lembra um par de óculos maiores, mais próximo do estilo dos Ray-Ban AI da Meta do que dos modelos tradicionais Quest ou Vision Pro, e será conectado a um pequeno aparelho que cabe no bolso.

O preço estimado ficará abaixo de US$ 1.000 - entre o Quest (a partir de US$ 300) e o Vision Pro (US$ 3.500). A Meta aposta que conteúdo premium poderá atrair usuários para o produto, especialmente diante do desempenho tímido do Vision Pro, prejudicado por preço alto, peso e escassez de apps.

A companhia já trabalha com a Lightstorm Entertainment, de James Cameron, em experiências exclusivas para VR. A Disney também desenvolve uma experiência de Star Wars para o Meta Quest.

Segundo fontes, as conversas com os estúdios envolvem tanto novos conteúdos quanto versões adaptadas de produções já existentes.

A Meta exige exclusividade para VR, mas permite que os produtores negociem versões 2D com streamings após um período, ampliando a monetização e alcance - uma tática diferente da Apple, que não pagou por conteúdo exclusivo para o Vision Pro.

Apesar de liderar o mercado com os headsets Quest, a Meta ainda não popularizou seus dispositivos. Eles seguem mais fortes entre gamers jovens.

Já os óculos Ray-Ban AI, mais leves e estilosos, têm ganhado espaço: dois milhões de pares vendidos até fevereiro, segundo a EssilorLuxottica.

Em 2023, a divisão Reality Labs, que engloba óculos e as apostas da empresa em realidade virtual, acumulou prejuízo de US$ 17,7 bilhões, com receita de US$ 2,1 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.
 

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