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Google Street View agora pode voltar no tempo; veja antes e depois de lugares

Google Street View agora pode voltar no tempo; veja antes e depois de lugares

Redação

24/04/2014 - 12h00
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O Google Street View lançou uma novidade digna de ficção científica: a possibilidade de voltar ao tempo. A nova opção no site do Google lançada na última quarta-feira (23) permite que o usuário acesse mapas de 2007 e faça comparações com a versão atual dos registros em vários países. Sendo assim, é possível ver as mudanças do seu próprio bairro, acompanhar o andamento de construções, ou visualizar antes e depois de lugares afetados por grandes tragédias naturais ou guerras, por exemplo.

Há três anos, um terremoto de grande magnitude devastou a costa do Japão, mudando inclusive a forma como a Terra girava em seu eixo. Na sequência, o Google se propôs a preservar as imagens que havia capturado antes do desastre, incluindo as gravações originais do Street View, que se tornaram uma “cápsula do tempo” não intencional e ajudaram a preservar a memória do local antes da tragédia.

Depois do tisunami provocado pelo tremor, muita coisa mudou sem deixar qualquer vestígio além dos mapas, fotos e vídeos registrados antes de todo o impacto causado pelo tremor.

O Google, agora, ampliou essa ideia e passou a permitir que mais lugares ganhem o “passeio no tempo”. Há algum tempo, cada vez que a gigante atualiza os dados do Street View, ela também mantém as versões mais antigas. Mas, só agora, chegou o momento de mostrar esse conteúdo.

“Agora, com o Street View, é possível ver a construção de um marco importante como a Freedom Tower, em Nova York, ou o Castelão, estádio que sediará jogos da Copa do Mundo em Fortaleza", afirmou o post do Google em seu blog.

"Este novo recurso ainda pode servir como linha do tempo digital da história, ao mostrar a reconstrução de Onagawa, no Japão, depois do terremoto e tsunami de 2011. Você ainda pode experimentar diferentes estações do ano e saber como seria passear pelas estradas italianas, tanto no verão quanto no inverno”, completa Vinay Shet, gerente do Google Street View, que assina o post.

Como usar a máquina do tempo

O recurso, que está sendo lançado apenas na versão desktop do Google Maps, é de fácil acesso. No canto esquerdo superior da tela haverá um relógio e um controle deslizante exibindo o mês e o ano da gravação; basta acessá-los para ver vídeos os mais antigos de um determinado lugar.

O resultado final é uma espécie de túnel do tempo que pode mostrar cenários completamente diferentes com espaços de meses e anos em até seis milhões de quilômetros de diâmetro em 55 países.

Quem ainda não consegue ver a atualização no próprio Google Street View, pode acesar o site, em inglês, com um resumo das novidades. O endereço google.com/mapspress mostra os detalhes da construção do Castelão para a Copa do Mundo 2014 e outros cinco locais escolhidos pelo Google.

Pedido dos usuários

"Construímos este complexo gráfico de imagens através do tempo e do espaço", disse Luc Vincent, diretor de engenharia do Street View. Ele diz que a opção de ir e voltar no tempo foi uma das solicitações mais feitas pelos usuários do Google Maps, que insistiram por anos pela função.

Vincent conta ainda que o Google está usando um algoritmo projetado para captar as melhores imagens a partir dos dados que são coletados a cada mês (por vezes, a cada semana). Com isso, só são aproveitadas as imagens de qualidade, ou seja, sem borrões de movimento ou escuras demais.

Inicialmente o Google não pretende oferecer na Máquina do Tempo as imagens capturadas pela sua mochila especial Trekker. Também não há previsão de quando o recurso estará disponível em dispositivos móveis.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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