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iPhone 11: Apple lança três novos celulares; câmera tripla é destaque

iPhone 11: Apple lança três novos celulares; câmera tripla é destaque

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A Apple apresentou nesta terça-feira, 10, uma série de novidades em evento realizado em sua sede na Califórnia. O principal destaque, como era de se esperar, ficou com a nova geração do iPhone. São três novos aparelhos: o iPhone 11, o iPhone 11 Pro e o iPhone 11 Pro Max. Eles custarão respectivamente a partir de US$ 700, US$ 1.000 e US$ 1.100 - os preços variam por conta do armazenamento. Em 2018, o iPhone mais barato lançado, o iPhone XR, tinha preço de US$ 750.

Além disso, a empresa também anunciou novos modelos de iPad e Apple Watch, bem como detalhes para os serviços de games Apple Arcade e de vídeo Apple TV+ - os dois últimos chegam ao Brasil em setembro e novembro, respectivamente, por R$ 10 por mês, confirmou a assessoria da Apple ao 'Estado'. Já os iPhones "chegam ainda este ano ao Brasil", mas sem data de lançamento prevista, informou a Apple à reportagem. Nos EUA, a pré-venda começa na sexta-feira, enquanto a venda nas lojas se abre no dia 20 de setembro.

Os topos de linha Pro e Pro Max vêm em quatro cores: preto, cinza, prata e dourado. Os tamanhos de tela: 6,5 polegadas (iPhone 11 Pro Max) e 5,8 polegadas (iPhone 11 Pro). A tela é de OLED, e não de LCD, com nada menos que 458 pixels por polegada, explica Phil Schiller, executivo da Apple. O visual da tela mudou pouco, mantendo o entalhe retangular para a câmera frontal - a concorrência já apresenta soluções menos invasivas, como o entalhe de 'gota' ou de 'furo'. "É o primeiro iPhone que nós chamamos de Pro. E isso tem uma razão: é um celular no qual os profissionais podem realmente contar", disse o executivo.

O aparelho terá três câmeras: angular (12 megapixels e f/1.8), grande angular (12 MP e f/2.4) e teleobjetiva (12 MP e f/2.0). A empresa apresentou diversos recursos de software e inteligência artificial para melhorar a qualidades das imagens.

"Vamos usar o motor neural para criar um novo sistema de processamento de imagens, chamado de Deep Fusion", diz Phil Schiller. O novo sistema faz uma fusão de nove imagens diferentes para criar uma única imagem, selecionando e otimizando em cada pixel onde há a melhor performance.

Todas as três câmeras serão capazes de fazer vídeos em 4K e 60 frames por segundo, bem como câmeras lentas e timelapse. Segundo a Apple, a bateria do Pro dura quatro horas a mais que a do iPhone XS e a do Pro Max dura cinco horas mais que a do iPhone XS Max.

Com as devidas especificações de armazenamento, os preços do iPhone 11 Pro são os seguintes:

iPhone 11 Pro: 64GB (US$ 1.000), 256 GB (US$ 1.150) e 512 GB (US$ 1.350)

iPhone 11 Pro Max: 64GB (US$ 1.100), 256 GB (US$ 1.250) e 512 GB (US$ 1.450)

Também lançado na tarde desta terça-feira, 10, o iPhone 11 é o mais modesto dos três aparelhos e custará a partir de US$ 700. Ele tem tela de 6,1 polegadas e vem em seis cores: púrpura, vermelho, verde, amarelo, preto e branco. O púrpura é bem clarinho, está mais para um lilás. Todos são feitos de vidro, o que permite carregamento sem fio.

O aparelho tem um sistema de câmeras com duas lentes, ambas de 12 megapixels: uma será angular (f/1.8) e a outra (f/2.4) uma grande angular, que funcionarão em parceria - algo que também tem sido feito pelas rivais Samsung e Huawei em seus aparelhos mais recentes. O novo sistema alterou levemente o visual na traseira, com um quadrado para as câmeras

O aparelho também terá recursos de inteligência artificial para melhorar as fotografias. O modo Retrato, por sua vez, também será compatível não só com pessoas, mas também com animais.

A câmera frontal melhorou o sensor de profundidade e é possível também fazer vídeos em slow motion e fazer até selfies em câmera lenta. No que diz respeito ao vídeo, o iPhone também terá capacidade de fazer vídeos em 4K e 60 frames por segundo, bem como slow motion e timelapse, algo já visto em celulares topo de linha. A empresa diz que a bateria tem autonomia de uma hora a mais que o iPhone XR.

Com as devidas especificações de armazenamento, os preços do iPhone 11 são os seguintes:

iPhone 11: 64GB (US$ 700), 128 GB (US$ 750) e 256 GB (US$ 850)

Com os lançamentos, a Apple aposentou o iPhone 7, o iPhone 7 Plus, o iPhone XS e o iPhone XS Max. O iPhone 8, o iPhone 8 Plus e o iPhone XR continuam à venda. O iPhone 8 será vendido à partir de US$ 450, enquanto o iPhone XR custará a partir de US$ 600.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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