Tecnologia

TECNOLOGIA

Protótipo de mesa inteligente identifica objetos e se conecta à TV

A Canon não disse se ou quando o protótipo chegará ao mercado

FOLHAPRESS

10/09/2015 - 17h43
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A Canon apresentou nesta quinta-feira (10), em Nova York, o projeto de uma mesa de centro que usa câmeras e um projetor para funcionar como uma superfície sensível ao toque -como um tablet- e ser capaz de explorar o conteúdo de uma câmera fotográfica e identificar objetos.

Na demonstração, um dos funcionários da companhia navega pelas fotos que foram registradas com a máquina, possível com o simples ato de colocá-la sobre a mesa.

Em seguida, com um avião de aeromodelismo posto sob o campo de visão das lentes de uma webcam e de um sensor de movimentos Kinect (do videogame Xbox), a "smart table" passa a exibir as capturas relacionadas ao aviãozinho que há na memória da máquina.

A Canon não disse se ou quando o protótipo chegará ao mercado. A apresentação foi feita durante uma exposição da marca que é realizada de cinco em cinco anos -a edição atual vai até esta sexta (11) em Nova York.

Com outro gesto, é possível "jogar" a foto da mesa para a TV ou outro aparelho, como um computador ou impressora. A comunicação é realizada por wi-fi ou bluetooth, disse a companhia.

O conceito de "sala de estar conectada" também seria capaz de reconhecer fotografias analógicas (por reconhecimento facial, por exemplo) e exibir suas contrapartidas digitais, além de arquivos relacionados que estejam na memória do sistema ou, por exemplo, em um serviço de armazenamento em nuvem.

Atualmente, os objetos são reconhecidos por meio de infravermelho (foram adicionados pequenos sensores ao avião da demonstração), mas, segundo um funcionário, a ideia é que câmeras atreladas a um software de inteligência artificial como o usado pelo Google no seu aplicativo Fotos possam reconhecer praticamente qualquer coisa.

Na feira, a Canon mostrou outras de suas apostas para os próximos anos. Um dos ambientes criados é uma miniatura do estádio da equipe de beisebol local, os Yankees, na qual a empresa mostrou equipamentos atuais e também futuros de captura em resolução 8K (quatro vezes superior ao 4K e dezesseis vezes superior ao Full HD).

Entre os equipamentos fotográficos, a companhia também demonstrou aplicativos que permitem ao usuário controlar uma câmera de vídeo profissional remotamente usando um iPad.

A fabricante japonesa também exibiu o que desenvolve nas frentes de câmeras de cinema (incluindo um sensor capaz de "enxergar" praticamente no escuro, com sensibilidade para 0,0005 lux) e de vigilância (com um sistema de drone integrado a uma câmera que reconhece o sexo e estima a idade de pessoas filmadas).

Aéreo

Trump assina decretos para testar carros voadores e impulsionar liderança dos EUA na aviação

Os veículos serão avaliados para uso de emergências, táxis aéreos e outras situações

11/06/2025 22h00

Trump assina decretos para testar carros voadores e impulsionar liderança dos EUA na aviação

Trump assina decretos para testar carros voadores e impulsionar liderança dos EUA na aviação Divulgação

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou três ordens executivas que, entre outras medidas, lançam um programa piloto para testar os chamados "carros voadores" no país, informou a Casa Branca.

Os veículos, classificados como eVTOLs (aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical), serão avaliados para uso em emergências médicas, táxis aéreos, transporte de carga e logística militar.

As ordens também visam deslanchar o potencial tecnológico de drones e aviões supersônicos, setores que estariam travados por décadas de "gargalos regulatórios", segundo a Casa Branca.

"Com as ordens executivas de hoje, o governo Trump está dando aos inovadores americanos maior capacidade de testar, desenvolver e comercializar essas aeronaves de ponta que vão transformar a aviação", afirmou Michael Kratsios, diretor do Escritório de Política de Ciência e Tecnologia da Casa Branca.

O governo americano diz que as novas diretrizes facilitarão o uso rotineiro de drones além da linha de visão, o que permitirá aplicações como inspeções de infraestrutura, resposta a emergências e entregas de carga e insumos médicos a longa distância.

Outro foco das ordens é a segurança nacional. Elas incluem medidas contra "ameaças crescentes do uso criminoso, terrorista e estrangeiro de drones no espaço aéreo dos EUA", com o objetivo de fortalecer fronteiras e garantir "a detecção e identificação em tempo real" de aeronaves não tripuladas.

Era Digital

Meta negocia com Disney e A24 por conteúdos para novo headset rival do Vision Pro

O objetivo é fortalecer o apelo do dispositivo

04/06/2025 23h00

Meta negocia com Disney e A24 por conteúdos para novo headset rival do Vision Pro

Meta negocia com Disney e A24 por conteúdos para novo headset rival do Vision Pro Divulgação

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A Meta está cortejando Hollywood em busca de conteúdo exclusivo para um novo headset de realidade virtual premium, previsto para o próximo ano.

A empresa já procurou estúdios como Disney e A24, oferecendo milhões de dólares por vídeos imersivos, independentes ou episódicos, baseados em propriedades intelectuais conhecidas.

O objetivo é fortalecer o apelo do dispositivo - apelidado internamente de "Loma" - que competirá com o Vision Pro da Apple.

O novo headset lembra um par de óculos maiores, mais próximo do estilo dos Ray-Ban AI da Meta do que dos modelos tradicionais Quest ou Vision Pro, e será conectado a um pequeno aparelho que cabe no bolso.

O preço estimado ficará abaixo de US$ 1.000 - entre o Quest (a partir de US$ 300) e o Vision Pro (US$ 3.500). A Meta aposta que conteúdo premium poderá atrair usuários para o produto, especialmente diante do desempenho tímido do Vision Pro, prejudicado por preço alto, peso e escassez de apps.

A companhia já trabalha com a Lightstorm Entertainment, de James Cameron, em experiências exclusivas para VR. A Disney também desenvolve uma experiência de Star Wars para o Meta Quest.

Segundo fontes, as conversas com os estúdios envolvem tanto novos conteúdos quanto versões adaptadas de produções já existentes.

A Meta exige exclusividade para VR, mas permite que os produtores negociem versões 2D com streamings após um período, ampliando a monetização e alcance - uma tática diferente da Apple, que não pagou por conteúdo exclusivo para o Vision Pro.

Apesar de liderar o mercado com os headsets Quest, a Meta ainda não popularizou seus dispositivos. Eles seguem mais fortes entre gamers jovens.

Já os óculos Ray-Ban AI, mais leves e estilosos, têm ganhado espaço: dois milhões de pares vendidos até fevereiro, segundo a EssilorLuxottica.

Em 2023, a divisão Reality Labs, que engloba óculos e as apostas da empresa em realidade virtual, acumulou prejuízo de US$ 17,7 bilhões, com receita de US$ 2,1 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.
 

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