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Redes sociais, mobile, aplicativos...o que será tendência em 2015?

Especialista sul-mato-grossense da área conta suas apostas e aponta caminhos para os empresários

DA REDAÇÃO

21/01/2015 - 10h30
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Os avanços tecnológicos têm transformado totalmente a vida das pessoas. Sites, blogs, aplicativos e redes sociais modificaram comportamentos pessoais e profissionais em 2014. E, se tem revolucionado a sociedade, logo também tem transformado a maneira das empresas se comunicarem. O que se pode esperar em 2015? Quais são as tendências da área? Atuando no segmento de internet e tecnologia há mais de 10 anos, o diretor comercial do Grupo WTW, Kenneth Corrêa, faz suas apostas.

Mobile – publicidade por todos os lados

“2014 foi o ano de consolidação mundial do mobile. Já temos mais dispositivos móveis conectados do que pessoas na terra! Em 2015 todas as marcas vão olhar para estes dispositivos; vamos começar a receber publicidade por todos os lados. Isto vai ocorrer porque os dispositivos são móveis, ou seja, leves e, sabem onde estamos (geolocalização). Com eles ganhamos qualidade de vida, porque conseguimos fazer tudo com facilidade e rapidez e, ainda nos sobra tempo. E, por fim, todo mundo está usando, então as marcas virão atrás de nós, consumidores”, aposta Kenneth.

Para se ter uma ideia, 52,5 milhões de brasileiros acessam a internet pelo celular, conforme a pesquisa ‘TIC Domicílios’ do Cetic.br, divulgada em 2014.

Redes Sociais – o ano dos vídeos

Para o especialista, o Instagram, Whatsapp e Facebook continuarão crescendo no Brasil. Já o Twitter deve ganhar mais força no exterior. Com relação ao que publicar nas redes sociais, ele diz que o conteúdo deverá engajar e conquistar, para ser relevante. Conteúdo relevante é aquele que diz algo com o qual a pessoa se identifica ou, que desperta algum sentimento, positivo ou negativo.

“Quanto aos formatos de conteúdo, sem dúvida 2015 é o ano do vídeo web, não só no Youtube, mas os micro conteúdos em vídeo do Vine (mundo) e no Instagram (Brasil e mundo). Sem falar do vídeo no Facebook, que hoje é o conteúdo com mais entrega (visualizações) nas timelines dos usuários. Porém, em um ano de economia difícil, veremos menos as grandes produções que ninguém assistiu e mais vídeos focados em gerar resultado”, ressalta.

Aplicativos – facilitação da vida do usuário

Conforme Kenneth, a fatia de mercado dos aplicativos Android (sistema operacional mais popular) ultrapassará os aplicativos iOS (sistema operacional desenvolvido para aparelhos da Apple) neste ano. Importante os desenvolvedores ficarem ligados nesta tendência.

Além dos tradicionais aplicativos de redes sociais, em 2015 o especialista aposta na massificação do Uber, um aplicativo de caronas que tem ganhado as grandes metrópoles, facilitando o acesso ao transporte de carros populares, serviços de limousines e também taxistas.

Sites e Blogs – conteúdos diretos

Para aproximar-se de seus diferentes públicos, mais empresas irão investir em sites institucionais. Segundo Kenneth, na área de desenvolvimento de sites, as tendências continuam com foco na criação de páginas bonitas e funcionais, que possam ser vistas em qualquer tamanho de tela e dispositivo (celular, computador, tablet...).

Mais duas tendências devem seguir em progressão: efeito de paralaxe, rolagem do site em elementos em “camadas” e; o One Pager, com todo o conteúdo em uma única página. No universo dos blogs, a aposta é no “Tumblr”, plataforma de micro-blogging com conteúdos mais diretos, textos mais curtos.

E-commerce – hora de vender pela internet

De acordo com dados da E-Bit, divulgado no inicio deste mês, em 2014 o e-commerce cresceu 24% no Brasil e atingiu R$ 35,8 bilhões. Para 2015, mesmo com a economia lenta, a previsão é que as compras pela internet sejam ainda maiores. Aqui a dica é para os empresários: “Com um 2015 de economia em queda, comecem a olhar para as lojas virtuais com bons olhos, pois estas oferecem uma oportunidade para atingir novos mercados. Iniciar uma operação de vendas online e fácil e barato. Além disso, a loja virtual que possui loja física tem uma vantagem clara de credibilidade para quem compra”, incentiva.

Para o m-commerce (vendas pelos dispositivos móveis) a previsão também é otimista. O pagamento via celular é uma realidade para parte relevante da população. Estima-se que no e-commerce brasileiro 10% das vendas online foram finalizadas nos celulares, em 2014. Agora é o momento das lojas virtuais e dos meios de pagamento terminarem suas adaptações tecnológicas, para funcionarem em todos os tamanhos de tela.

Redes sociais, aplicativos, sites, blogs, e-commerce... Onde investir em 2015?

Para as empresas que já possuem presença online e um nível de maturidade de marketing digital e tecnologia na web, a adaptação para estas tendências deve acontecer de forma natural. “Contudo, para a maior parte das empresas o desafio ainda é começar uma presença online. Uma forma de iniciar é mantendo um site atualizado (design e conteúdo relevante) e uma página no Facebook (onde se concentra a grande massa de usuários de internet)”, sugere Kenneth.

 

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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