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Saiba como reconhecer um smartphone falso à venda na web

Saiba como reconhecer um smartphone falso à venda na web

TERRA

17/12/2015 - 01h00
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Vai comprar um smartphone pela internet? Fique atento! Smartphones são hoje um dos produtos mais procurados por consumidores na web, e a pirataria se aproveita disso para vender falsificados.

Alguns clientes caem nessas frias porque, geralmente, os preços são muito mais baixos do que os valores de itens originais - e pode ser muito tentador comprar um “mesmo” produto por menos da metade do preço.

No fim das contas, é aquela velha frase que estamos acostumados a ouvir: o barato sai caro. Objetos falsificados não são fabricados dentro das mesmas condições, e, em caso de defeito, o comprador não poderá recorrer à assistência técnica da marca original do produto.

Para não cair em ciladas, confira nossas dicas para identificar um smartphone falso à venda pela internet:

1- Desconfie de preços muito baixos
Aparelhos falsos são fabricados com peças baratas e de baixa qualidade, por isso podem ser vendidos a um preço inferior ao de um produto original. Se você se deparar com uma mercadoria que custa metade do preço, desconfie.

Nesse caso, leia atentamente as características do produto, ligue para a central de atendimento (a empresa é obrigada a oferecer dados para contato; se nem isso aparecer no site, fique ainda mais atento) para tirar dúvidas e questione a origem do produto.

2 - Confira o selo da Anatel
Assim que você receber a encomenda e abrir a embalagem, confira se o aparelho possui o selo de certificação da Anatel.

As fabricantes de celulares precisam submeter seus dispositivos à homologação da Anatel antes de fabricá-los. O smartphone deverá apresentar atrás de sua bateria ou no manual do usuário um selo com o logotipo da Anatel.

3 - Verifique detalhes da aparência dos telefones
Alguns produtos falsificados podem ser bem parecidos com os originais. Falsificadores podem imitar até mesmo detalhes dos aparelhos.

Mas ao comparar com mais atenção, você poderá identificar diferenças entre um produto original e um falso. A localização dos botões, por exemplo, tamanho ou formato do smartphone, e o traço do nome da marca são detalhes para prestar atenção.

4 - Compare as especificações técnicas
Nos sites de vendas de aparelhos é possível encontrar as especificações técnicas do produto, como disponibilidade de cores, capacidade de memória, quantidade de megapixels da câmera, qualidade da tela e sistema operacional.

Compare essas informações com as especificações disponíveis nos sites oficiais das fabricantes. Qualquer diferença pode indicar que o smartphone é falsificado.

5 - Exija garantia e nota fiscal do aparelho
Celulares falsificados geralmente não oferecem garantia ou assistência técnica especializada. Lembre-se de exigir esses dois serviços. Se o fornecedor informar que não disponibiliza garantia ou suporte ao cliente, desconfie. Também é importante exigir nota fiscal no momento da compra.

6 - Confira o número IMEI
IMEI é o número internacional de identificação do aparelho (Identificação Internacional de Equipamento Móvel, na sigla em inglês). Todo produto original tem um número de série para cadastrá-lo junto às operadoras.

O número IMEI fica na embalagem do produto, sob a bateria. Você também pode checar o IMEI ao pressionar *#06# no telefone. Antes de fazer a compra pela internet, solicite ao vendedor que lhe passe o número IMEI do telefone. Modelos falsificados não têm um número IMEI ou usam um falso.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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