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Saiba quais são os videogames mais vendidos de todos os tempos

O campeão nessa categoria vendeu 157,68 milhões de unidades no mundo

TechTudo

29/11/2015 - 07h00
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Dez videogames somam mais de 1 bilhão de unidades vendidas. Dos consoles atuais, o mais próximo de entrar no ranking é o Nintendo 3DS, que precisa vender mais 7,5 milhões de unidades para ultrapassar o NES, décimo da lista. Dentre PS4, Xbox One e Wii U, o videogame da Sony é o que tem o melhor desempenho, inclusive superior ao do console mais vendido da história. Confira a lista completa com os 10 videogames mais vendidos da história.

10. NES (Nintendo Entertainment System) –  61,91 milhões

O console da “geração 8 bits” da Nintendo foi lançado em 1983, e vendeu 61,91 milhões de unidades em todo o mundo, segundo dados oficiais da própria empresa. No Japão, país onde quase 20 milhões de unidades do videogame foram vendidos, o NES era conhecido como Famicom (Family Computer). O console foi o berço de jogos que se tornariam ícones como The Legend of Zelda e Super Mario Bros., que se tornaria o segundo game mais vendido da história, com mais de 40 milhões de unidades.

9. PlayStation Portable (PSP) – 80,82 milhões

O primeiro portátil da Sony foi lançado no fim de 2004 e teve uma disputa acirrada com o Game Boy Advance, portátil da Nintendo. Segundo o site VGChartz, o PSP vendeu 80,82 milhões de unidades. O videogame teve 5 diferentes modelos, entre eles o PSP Go, que possuía um design onde a tela deslizava para cima, exibindo os botões. É o único portátil a usar uma mídia ótica, os UMDs, pequenos discos que podiam armazenar até 1.8 GB de dados quando usadas as duas camadas.

8. Game Boy Advance (GBA) – 81,51 milhões

O portátil da Nintendo foi lançado em 2001 e vendeu 81,51 milhões de unidades até 2010. Os títulos campeões de vendas foram Pokémon Ruby e Sapphire (15,85 milhões de unidades) e Pokémon FireRed e LeafGreen Version (10,49 milhões), um remake colorido dos primeiros títulos da franquia Pokémon.

7. Xbox 360 – 84,97 milhões

A disputa pelo sexto videogame mais vendido da história pode até ser considerado um empate técnico entre Xbox 360 e PlayStation 3. O segundo videogame da Microsoft foi lançado em 2005 e vendeu 84,97 milhões de unidades, segundo o site VGChartz, apenas 900 mil a menos que seu principal concorrente, o PlayStation 3. Entretanto, nessa geração o vencedor seria o Wii, como pode ser visto abaixo.

6. PlayStation 3 – 85,96 milhões

A disputa pelo segundo lugar dessa geração foi acirrada entre o PS3 e o Xbox 360, já que o Wii sairia vencedor. O videogame da Sony foi lançado em novembro de 2006, um ano após o console da Microsoft. E demorou bastante tempo para engrenar, já que seu valor era alto para os padrões da época (500 dólares no modelo com HD de 20 GBs e 600 dólares naquele com 60GBs). Para piorar a situação da Sony, esses valores cobrados eram bem inferiores ao custo de fabricação, levando a empresa nipônica a sofrer prejuízo com os consoles por um bom tempo. Entretanto, o PS3 ajudou a consolidar o Blu-Ray, vencendo o formato concorrente, HD-DVD, que tinha apoio da Microsoft.

5. Wii – 101,59 milhões

Após ver dois consoles “fracassarem”, a Nintendo resolveu mudar de estratégia. Ao invés de fabricar videogames poderosos como foram o Nintendo 64 e o GameCube, a empresa apostou em um equipamento mais simples, com uma interação até então inédita nos videogames: o controle de movimentos. Esse foi o Wii, lançado em 2006, e que alcançou vendas de 101,59 milhões de unidades, segundo dados oficiais da Nintendo. O console também teve o mérito de incluir grupos de pessoas até então ignorados, como idosos. 

4. PlayStation – 104,25 milhões

O primeiro console da Sony foi lançado em 1994, e vendeu 104,25 milhões de unidades. O videogame foi fruto de uma parceria com a Nintendo, frustrada aos 45 do segundo tempo após decisão da criadora do Mario e Donkey Kong. A Sony decidiu levar o projeto adiante, sorte de nós, jogadores. No PlayStation vimos nascer franquias como Resident Evil e Gran Turismo (o título mais vendido com console, com 10,95 milhões), além de jogos que se tornaram clássicos como Metal Gear Solid e Final Fantasy VII.

3. Game Boy – 118,69 milhões

O primeiro videogame portátil da Nintendo foi lançado em 1989. De apenas 8 bits, exibia apenas 4 tons de cinza e funcionava com 4 pilhas. Vendeu 118,69 milhões de unidades somando todos os seus modelos – o Pocket, uma versão reduzida, e o Light, versão do Game Boy Pocket mas com iluminação da tela. Nesse total são incluídos, ainda, as vendas do Game Boy Color, uma espécie de sucessor com cores do Game Boy original.

2. Nintendo DS – 154,01 milhões

O Nintendo DS foi lançado em 2004 e foi o sucessor do Game Boy Advance. A grande inovação foi o uso de duas telas, uma delas sensível ao toque, algo que era muito utilizado em equipamentos como PDAs e agendas eletrônicas. A Nintendo lançou três modelos de DS: Lite, DSi e DSi XL, totalizando 154,01 milhões de unidades vendidas. Tanto o modelo original quanto o Lite possuíam retrocompatibilidade com o Game Boy Advance, através de uma entrada para cartuchos na parte inferior do portátil.

1. PlayStation 2 – 157,68 milhões

O PlayStation 2 consolidou de vez a Sony como fabricante de videogames, totalizando 157,68 milhões de unidades vendidas. Assim como o PlayStation original fortaleceu o CD como mídia, o PS2 foi de grande auxílio para a popularização do DVD, tanto que muitas pessoas compravam o videogame apenas para assistir filmes e shows, já que seu preço era inferior aos tocadores de DVD da época. O uso dessa mídia, que tem capacidade de armazenamento de no mínimo 4,7GB, permitiu o desenvolvimento de jogos grandiosos, como God of War, Final Fantasy X, Metal Gear Solid 3: Snake Eater, GTA: San Andreas e Gran Turismo 4.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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