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Site AliExpress, do chinês Alibaba, lidera vendas na internet brasileira

Site AliExpress, do chinês Alibaba, lidera vendas na internet brasileira

Redação

28/10/2014 - 05h00
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Segundo levantamento feito pelo Ibope E-commerce, a AliExpress, loja online do grupo chinês Alibaba, é o e-commerce com maior número de vendas no Brasil. Entre julho e setembro, o site abocanhou 11 milhões de vendas, contra 7,2 milhões do B2W, conglomerado que reúne nomes como Americanas.com e Submarino.

Contudo, no que diz respeito à receita, a AliExpress ainda está longe de conquistar a liderança, visto que o valor médio de compras no site é R$ 33, o que corresponde a um décimo da compra média feita pelos usuários brasileiros. Mesmo assim, o Ibope estima que o faturamento da divisão da Alibaba tenha sido de R$ 330 milhões no terceiro trimestre de 2014 e espera que o número chegue a R$ 1 bilhão no ano que vem.

De acordo com o Estadão, o investimento em mídia do AliExpress não chega a US$ 300 mil por mês, sendo que sites de grande porte costumam investir dez vezes mais. Em compensação, a audiência da loja mais que dobrou no Brasil desde janeiro.

Em relação aos tipos de produtos mais pedidos, o carro-chefe da empresa fica no segmento da moda e acessório, sendo que 60% dos pedidos do site são feitos por mulheres.

Impostos e entregas

Como lembrado pelo Estadão, apesar da política de importações no País ser restritiva, clientes afirmam que raramente pagam impostos pelas encomendas feitas no AliExpress. Isso porque, segundo fontes do e-commerce próximas à reportagem, a Alibaba envia parte dos pacotes como encomendas de pessoas físicas e fraciona pedidos, já que possui diversos fornecedores.

Procurada pelo jornal, a receita Federal disse que um sistema de tributação está sendo desenvolvido em parceria com a Alibaba, para agilizar as entregas. “Essa simplificação ocorrerá em função da análise prévia das informações, bem como da tributação automática das encomendas”, disse o órgão.

Já os Correios afirmam que até o momento, não existe uma diferenciação para as encomendas do grupo chinês, embora isso possa mudar no futuro. Os Correios também alegam que desde 2009, o volume de pacotes de pequeno porte da China aumentam 100% ao ano.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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