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Tablet da BlackBerry de 7 polegadas chega ao Brasil por R$ 1.650

Tablet da BlackBerry de 7 polegadas chega ao Brasil por R$ 1.650

terra

20/10/2011 - 03h30
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A Research In Motion (RIM), fabricante dos smartphones BlackBerry, está lançando no mercado brasileiro seu primeiro tablet, o PlayBook. O tablet de 7 polegadas conta com sistema operacional QNX e está disponível a partir de R$ 1.650 em sua versão mais básica (com memória de 16GB).

O PlayBook é a aposta da RIM no mercado de tablets, dominado pelo iPad, da Apple. O tablet conta com processador de 1 GHz com dois núcleos, 1 GB de memória RAM, duas câmeras que filmam em HD (1080p), sendo uma frontal com 3 megapixels e uma traseira com 5 megapixels, saída HDMI (com cabo incluso) e conexões Wi-Fi e Bluetooth. A bateria, segundo a RIM, dura 8 horas em navegação.

O QNX, sistema operacional desenvolvido pela empresa, suporta vídeos em Flash ou HTML5 e também conta com recurso de zoom durante a reprodução de vídeos no aparelho.

Com peso de 425 gramas e 10 milímetros de espessura, o tablet já está disponível no Brasil com preços de R$ 1.650 (16GB), R$ 1.950 (32GB) e R$ 2.300 (64GB), mas é possível encontrar descontos promocionais de R$ 350 nas versões do aparelho em alguns varejistas. De acordo com o João Stricker, diretor comercial da RIM no Brasil, o desconto pode ser estendido até o Natal.

Apenas 3 mil aplicativos em todo o mundo

O PlayBook chega ao Brasil ainda sem resolver alguns problemas que motivaram críticas após seu lançamento nos Estados Unidos, como a falta de aplicativos. Segundo a RIM, a loja de aplicativos do tablet, a BlackBerry App World, possui atualmente apenas 3 mil aplicativos. Outras lojas de aplicativos, como a App Store, da Apple, possuem quase 400 mil aplicativos. Já a Android Market, para dispositivos com Android, possui cerca de 300 mil aplicativos.

Ontem, durante a apresentação da BBX, nova versão da plataforma para smartphones e tablets BlackBerry, Mike Lazaridis, co-CEO da RIM, fez um apelo aos desenvolvedores para que continuem a desenvolver aplicativos para os aparelhos da marca.

Entre os recursos que faltam no tablet PlayBook estão a conexão 3G e também os aplicativos nativos de cliente de e-mail e também de mensagens instantâneas, o popular BBM. Segundo a empresa, porém, o produto não conta com os recursos, porque é possível conectar o aparelho ao smartphone BlackBerry, que já os oferecem. Por meio de um recurso chamado BlackBerry Bridge, o usuário pode se conectar à internet por meio da rede 3G do celular, bem como acessar os aplicativos de e-mail e o BBM enquanto os dois aparelhos estiverem sincronizados.

A RIM anunciou alguns aplicativos em português que virão pré-instalados no PlayBook, entre eles o aplicativo do banco Bradesco, da rede de cinemas Cinemark, das redes sociais Facebook e Twitter, além de aplicativos de jornais e revistas. O tablet também conta com editor nativo de documentos, como planilhas, slides e textos, e o Adobe Reader, leitor de documentos em PDF. Os executivos da RIM não revelaram quantos aplicativos para o PlayBook estão disponíveis em português.

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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