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Clima

Terceiro El Niño mais intenso da história vai até 2016

Corrente do El Niño cria um fenômeno que intensifica a formação de tempestades no leste e no centro do Pacífico

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11/09/2015 - 10h44
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O fenômeno climático El Niño, que reapareceu em março, deve durar até o segundo trimestre de 2016 e pode ser um dos mais intensos da história, segundo as projeções anunciadas nesta quinta-feira (10) pelo Centro de Previsão do Clima (CPC) dos Estados Unidos. 

Desde março a temperatura sobre a superfície das águas equatoriais do Pacífico aumenta, o que faz com que haja "cerca de 95% de possibilidades de que o El Niño persista durante o inverno 2015-16 no hemisfério norte, antes de perder gradualmente sua intensidade até a primavera", explicou o CPC. 

A temperatura em algumas zonas equatoriais do Pacífico em setembro é de 2,1 graus Celsius acima do normal, informou em coletiva de imprensa Mike Halpert, diretor-adjunto da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

Este aumento da temperatura no período de junho a agosto situa o El Niño deste ano no terceiro lugar em intensidade, desde o começo das observações da corrente marinha em 1950, afirmou. 

Nos últimos 65 anos só foi registrada uma intensidade de aquecimento superior em três ocasiões: 1972-73, 1986-88 e 1997-98.

O único impacto notável do retorno do El Niño até agora é uma redução no número de furacões no Atlântico Norte durante a temporada 2015, que tem 90% de probabilidade de ser menos ativa do que o normal. 

A corrente do El Niño cria um fenômeno que acalma as tormentas tropicais. Em contrapartida, intensifica a formação de tempestades no leste e no centro do Pacífico. 

Ms o maior beneficiário deste retorno do El Niño deve ser os Estados Unidos: segundo o CPC, as chuvas devem ser mais abundantes do que o normal neste outono (no hemisfério norte, ndlr) e durante o inverno na maior parte do país. 

O estado da Califórnia, atormentado por uma intensa seca há quatro anos, pode receber quantidades significativas de precipitações. 

Outros países, sem dúvidas, devem ser mais prevenidos. O Peru, por exemplo, abriu mão de acolher o Rally Dakar-2016 e deu prioridade a prevenir o impacto que o fenômeno El Niño possa causar. 

Tecnologia

Xiaomi planeja investir cerca de US$ 7 bi em design de chips para disputar mercado chinês

A empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira (22)

19/05/2025 23h00

Reprodução

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A gigante tecnológica chinesa Xiaomi deve lançar nesta semana um chip móvel de 3 nanômetros e planeja investir cerca de US$ 7 bilhões em design de chips ao longo da próxima década, afirmou seu fundador.

As iniciativas da empresa sediada em Pequim, conhecida principalmente por seus smartphones e eletrodomésticos, acontecem em um momento em que a China intensifica os esforços para alcançar a autossuficiência na indústria de semicondutores, em meio às tensões comerciais com os EUA.

O fundador e CEO Lei Jun revelou o valor do investimento em uma publicação na plataforma chinesa Weibo nesta segunda-feira. Um porta-voz da Xiaomi afirmou que o prazo para o investimento de 50 bilhões de yuans, equivalente a US$ 6,94 bilhões, começa a partir de 2025.

Além do lançamento do chip móvel Xring O1, a empresa deve apresentar também seu primeiro veículo utilitário esportivo elétrico, o YU7, e o novo smartphone Xiaomi 15S Pro na quinta-feira. Jun disse que a companhia já investiu 13,5 bilhões de yuans (US$ 1,87 bilhão) no desenvolvimento do seu chip móvel avançado.

Em outra publicação no Weibo, a mídia estatal CCTV afirmou que o chip de 3 nanômetros da Xiaomi "representa um avanço no design de chips chinês e acompanha o ritmo dos avanços tecnológicos internacionais".

O chip pode dar à Xiaomi uma vantagem competitiva na China sobre a Huawei Technologies, que enfrenta dificuldades para desenvolver chips mais avançados devido às sanções dos EUA.

A fabricante de smartphones reconquistou neste ano a liderança do mercado chinês pela primeira vez em uma década, com remessas domésticas totalizando 13,3 milhões de unidades no primeiro trimestre, alta de 40% em relação ao ano anterior, segundo relatório da empresa de pesquisa Canalys. 

 

Tecnologia

A bateria do seu Samsung ou Motorola está acabando muito rápido? Veja o que fazer

Erro no sistema fez com que a carga das baterias de celulares de marcas como Samsung, Motorola e Google Pixel passasse a acabar com muita rapidez

12/05/2025 23h00

Sede da Google, proprietária do sistema Android

Sede da Google, proprietária do sistema Android Reprodução

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O Google começou a liberar uma atualização do Google Play Services com a promessa de resolver um problema que tem afetado a bateria de diversos smartphones Android. O novo software, identificado como versão 25.18, já está disponível para instalação manual e deve chegar automaticamente a todos os usuários nos próximos dias.

O erro no sistema fez com que a carga das baterias de celulares de marcas como Samsung, Motorola e Google Pixel passasse a acabar com muita rapidez. Em alguns casos, os dispositivos também apresentaram superaquecimento mesmo sem uso intenso, segundo relatos publicados nas redes sociais. Procuradas pela reportagem, Motorola e Google ainda não responderam. Já a Samsung indicou que o tema deveria ser tratado com o Google.

A falha ganhou maior visibilidade na última semana, com centenas de reclamações publicadas por usuários. Muitos dizem ter tentado limpar o cache, desinstalar aplicativos de alto consumo ou reiniciar os aparelhos, mas nenhuma das soluções se mostrou eficaz a longo prazo.

A atualização liberada pelo Google busca corrigir o comportamento do Play Services, uma camada essencial do sistema Android que opera em segundo plano e gerencia funções como localização, notificações e integração com outros serviços do Google. Quando o componente apresenta falhas, pode afetar diretamente o desempenho dos aparelhos.

Ainda não há dados concretos sobre a eficácia do update na redução do consumo de bateria. No entanto, relatos de usuários apontam que a nova versão parece ter estabilizado o sistema em alguns dispositivos.

A falha atingiu usuários mesmo fora do ciclo de testes de software e pareceu afetar principalmente modelos intermediários e de entrada.

Como atualizar?

Para atualizar o Google Play Services manualmente, o usuário pode acessar o aplicativo pela Play Store, buscar pelos detalhes na loja e tocar em Atualizar.

Apesar do lançamento da correção, a recomendação é que os usuários monitorem o consumo de bateria nas próximas semanas. Aplicativos como AccuBattery ou os próprios recursos nativos do Android permitem acompanhar quais serviços consomem mais energia

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