Veículos

MOTO

Comparação entre a popular da Honda e a roadster sofisticada da Triumph

Honda Pop 110i e Triumph Rocket 3 representam bem os extremos do universo das duas rodas

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Trabalho, mobilidade urbana ou simplesmente lazer. Em função de sua versatilidade, as motocicletas se encaixam perfeitamente nesses três temas. Em tempos de pandemia da Covid-19, a moto e os profissionais que a usam estão na linha de frente para oferecer transporte rápido, eficiente e barato para entregar remédios ou simplesmente levar alimentos para as famílias em suas residências. Ao lado delas, nas ruas e estradas brasileiras, já circulam novamente aquelas pessoas abonadas que tem na moto um “brinquedo de adultos”, se permitindo desfrutar de novas experiências e conhecer novos lugares.  

Nesse “duelo de extremos” entre os modelos populares de trabalho e os aristocráticos de lazer, impressionam os contrastes quando se coloca frente à frente a pequena Honda Pop 110i e a parruda Triumph Rocket 3, que chega no segundo semestre. Trata-se uma espécie de disputa entre “Davi e Golias” no mercado de duas rodas. Os modelos apresentam propostas de uso completamente distintas, isso sem falar na arquitetura construtiva absolutamente diferenciada. Curiosamente, uma rara identidade entre as duas motocicletas está na autonomia – ambas rodam cerca de 200 quilômetros com um tanque cheio.

A Pop, como o próprio nome sugere, é a moto mais popular da Honda. Pode rodar 50 quilômetros com um litro de gasolina e custa módicos R$ 6.326 (frete não incluso). Com preço de 21.900 euros em alguns países da Europa – cerca de R$ 133 mil na conversão direta –, a Rocket 3 está equipada com o maior motor do mundo para uma moto produzida em série. Com uma única unidade da roadster inglesa daria para comprar cerca de vinte Pop zerinho, zerinho – e, quem sabe, começar um novo negócio de entregas rápidas.

A Rocket 3 conta com propulsor de três cilindros em linha e exatos 2.458 cm³ de capacidade, 167 cavalos de potência máxima e incríveis 22 kgfm de torque, já disponíveis a 4 mil giros. A moto faz de zero a 100 km/ h em apenas 2,73 segundos. Já a função da Honda Pop 110i é simplesmente fazer um trabalho e chegar ao destino. Para tal, conta com um moderno motor de um cilindro, equipado com injeção eletrônica de combustível e 109,1 cm³ de capacidade. Configuração que deixa a Pop 110i “espertinha”, isso em função de sua potência (7,9 cavalos) e de seu torque (0,90 kgfm).  Ou seja, o motor da Rocket 3 é vinte e uma vezes mais potente do que o da “motinha” da Honda.

Em termos tecnológicos, a ‘muscle bike’ inglesa traz com um completo painel em TFT, cinco modos de pilotagem e freios ABS. Além de piloto automático e assistente de rampa. Enquanto isso, a quarta moto mais vendida no Brasil usa freios combinados (Combined Brake System), que são um bom aliado, principalmente para os pilotos iniciantes. A Pop tem 74,5 centímetros de largura, 103,3 centímetros de altura e pesa 87 quilos (a seco). Parece uma moto de brinquedo ao lado da Rocket 3, que pesa 291 quilos e tem 88,9 centímetros de largura e 106,5 centímetros de altura (sem os retrovisores). A moto inglesa pesa mais de três vezes o número da Popzinha.  

Novo SUV

Nissan apresenta o Kait no Brasil

Visual moderno, produção nacional e preços a partir de R$ 117 mil

03/12/2025 14h13

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos Divulgação

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A Nissan revelou oficialmente o Kait, seu novo SUV compacto que será produzido no Complexo Industrial de Resende (RJ) como parte do investimento de R$ 2,8 bilhões da marca no país. O modelo chega para ocupar a faixa de entrada do segmento e substituir o antigo Kicks Play, mantendo a mesma plataforma e motor 1.6 aspirado com câmbio CVT, porém com um visual totalmente renovado. Faróis bipartidos, lanternas finas interligadas e linhas mais modernas aproximam o Kait da identidade global recente da marca.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Com cerca de 4,30 m de comprimento, entre-eixos de 2,62 m e porta-malas de 432 litros, o novo SUV preserva o espaço interno que sempre foi ponto forte do seu antecessor. A Nissan deve oferecer três versões — Sense, Advance e Exclusive — com equipamentos atualizados e uma cabine redesenhada. O preço de lançamento para versão de entrada, Active é de R$117.990, Sense Plus, R$139.590, Advance Plus a partir de R$149.800 e a topo, chamada de Exclusive tem o preço sugerido de R$152.990. Posicionando o Kait abaixo da nova geração do Kicks e de frente para concorrentes como Renault Kardian, Fiat Pulse e Volkswagen Tera.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

A estratégia da marca inclui também exportar o modelo para mais de 20 países da América Latina, fazendo do Brasil o centro de produção do novo SUV. Com visual mais atual, espaço competitivo e foco em custo-benefício, o Nissan Kait chega para reforçar a presença da marca no segmento de SUVs compactos e atrair consumidores que buscam um zero-quilômetro com design moderno e manutenção já conhecida.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Tecnologia nacional

Ford Ranger Híbrida Plug-in terá motor flex desenvolvido no Brasil

Picape eletrificada será lançada em 2027 na América do Sul

13/11/2025 16h34

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil.

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil. Foto: Divulgação

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A Ford anunciou que a nova Ranger Híbrida Plug-in contará com um motor flex desenvolvido no Brasil, voltado especialmente para as condições e combustíveis do mercado local. O projeto é liderado pela engenharia da Ford América do Sul, no centro de Tatuí (SP), que se consolida como um polo global de inovação da marca.

A picape, prevista para chegar à América do Sul em 2027, combina propulsão elétrica com a versatilidade do motor flex, oferecendo desempenho robusto e menor impacto ambiental. O sistema híbrido plug-in permitirá rodar em modo 100% elétrico em trajetos curtos, mantendo a força e a autonomia que caracterizam a linha Ranger.

O desenvolvimento do novo trem de força reforça o compromisso da Ford em investir em soluções sustentáveis sem abrir mão da potência e da durabilidade exigidas pelos consumidores da categoria. O modelo também simboliza a integração entre engenharia regional e estratégia global da marca.

O complexo de Tatuí abriga, além do campo de provas, um Centro de Diagnóstico Avançado e a Ford Academy, espaços que apoiam a formação técnica e o desenvolvimento de novas tecnologias. Hoje, o time brasileiro é responsável por cerca de um terço das funcionalidades aplicadas nos veículos Ford em todo o mundo.

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