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Grand Cherokee L pode ser o futuro Jeep de sete lugares a ser produzido no Brasil

Se não for confirmado como o futuro modelo da marca no país, pode servir de inspiração do próximo Jeep brasileiro

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Em outubro de 2020, por ocasião de uma “live” de apresentação do Renegade Moab e das festividades dos cinco anos do Polo Automotivo Jeep, em Goiana, a marca pertencente à Fiat Chrysler Automotive (FCA) adiantou que será produzido no Brasil no segundo semestre de 2021 o terceiro SUV da fabricante norte-americana, para se somar ao Renegade e ao Compass. 

Na época da “live”, a Jeep revelou que o novo modelo transportaria até sete pessoas e seria maior em comparação ao utilitário esportivo médio, mas não teria o nome de Grand Compass, como era esperado nos bastidores. A FCA revelou ainda que será feito um grande aporte financeiro em Goiana para a construção do terceiro Jeep “made in Brazil”. 

Pelas dicas disponíveis, esse novo SUV pode ser o Grand Cherokee L, de seis ou sete lugares, que acaba de ser mostrado nos Estados Unidos e, a princípio, será destinado para a América do Norte e ao mercado australiano. Se não for confirmado como o futuro modelo a ser produzida na fábrica da cidade pernambucana de Goiana, o Grand Cherokee L poderá servir de base para o desenvolvimento do próximo Jeep brasileiro.

O novo Grand Cherokee L será produzido no Detroit Assembly Complex – Mack Plant, a primeira fábrica surgida em quase três décadas na cidade do Estado de Michigan. No interior, o principal elemento de destaque é a disponibilização de três filas de bancos, nas configurações de sete ou seis lugares. No primeiro caso, os bancos da segunda fila oferecem regulação longitudinal de 180 mm de e da inclinação das costas de 18°. Na versão para seis passageiros, são propostas duas poltronas divididas por uma console central traseiro. 

Sob o capô, o modelo oferece a opção entre dois motores. O padrão é o Pentastar V6 todo em alumínio de 3,6 litros, com 290 cavalos e 36 kgfm de torque. Mas o comprador norte-americano e australiano pode optar pelo 5.7 V8 de 357 cavalos e 54 kgfm de torque. O modelo brasileiro terá certamente versões de “powertrains” produzidos pela FCA no país e que serão partilhadas com o Compass e a picape Fiat Toro, também fabricada em Pernambuco.

 “A equipe de design da Jeep imaginou uma estética moderna para o Grand Cherokee L. Ela trabalhou para esculpi-lo com uma aparência ‘limpa’ e atualizada. O projeto do primeiro Grand Cherokee de três fileiras de bancos homenageia sua herança e honra suas raízes. Os resultados refletem suas características premium, estilo contemporâneo e capacidade lendária que definiu o Grand Cherokee desde seu início”, revela Mark Allen, chefe de Design da FCA. 

A proporção do Grand Cherokee L foi inspirada no Wagoneer original, o primeiro SUV de luxo da Jeep, produzido de 1963 a 1991 e antecessor do Cherokee. No Brasil, o Wagoneer foi vendido como o famoso modelo Rural Willys.

O perfil esguio do Grand Cherokee L tem um capô e uma cabine mais longos, que “levam” o veículo para trás e conferem uma sensação de movimento à carroceria. Uma grade inclinada para a frente aumenta ainda mais o comprimento do capô, fazendo outra referência ao Wagoneer. O teto cônico rebaixado do Grand Cherokee L melhora o desempenho aerodinâmico e a eficiência sem sacrificar o espaço dentro da cabine nem a capacidade da carga. 

A mais nova versão do “jipão” foi projetada para oferecer uma combinação da famosa tração 4x4 da marca com refinamento superior para o uso diário, estilo e condição premium por dentro e por fora e uma série de recursos de segurança e tecnologia. “Quando se pretende repaginar um SUV como o Grand Cherokee, fortalecer o seu legado de quase trinta anos é fundamental para cada decisão tomada”, disse Christian Meunier, presidente global da Jeep Brand - FCA.

O Jeep Grand Cherokee L oferece mais de cem recursos de proteção e segurança, incluindo aplicações inovadoras de tecnologias que afinam a conexão entre o motorista, o veículo e a estrada. 

O carro acrescenta dispositivos que aprimoram o campo de visão do condutor, ajudam a tornar a instrumentação mais fácil de se ver e habilitam sistemas de assistência na prevenção de acidentes. Destacam-se a Assistência de Direção Ativa – nome dado pela FCA para a capacidade de ajuda automatizada “Nível 2” (L2) –, o Assistente de Direção Ativa – para assistência assistida L2 com viva-voz – e a Câmera Night Vision - usa tecnologia termográfica para aumentar o alcance dos faróis. 

A ergonomia é um dos principais benefícios do Head-Up Display colorido. O sistema fornece ao motorista até cinco elementos de informação diferentes, incluindo o Active Lane Management, o controle de cruzeiro adaptativo, a navegação curva a curva, a velocidade e a marcha atuais e o limite de velocidade no trecho.

O Grand Cherokee L agrega ainda o aviso de colisão em alta velocidade com frenagem ativa e detecção de pedestres e ciclistas, a aferição de caminho cruzado traseiro, o Cruise Control adaptativo com stop and go, a Gestão Ativa de Pista, a Assistência de Freio Avançada, o monitoramento de ponto cego, a câmera traseira ParkView, os sensores de estacionamento traseiro ParkSense, o freio de estacionamento elétrico ativado por interruptor e o monitoramento da pressão dos pneus. É pouco provável que o futuro Jeep brasileiro de sete lugares traga toda essa “parafernália” de segurança.

Novo SUV

Nissan apresenta o Kait no Brasil

Visual moderno, produção nacional e preços a partir de R$ 117 mil

03/12/2025 14h13

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos Divulgação

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A Nissan revelou oficialmente o Kait, seu novo SUV compacto que será produzido no Complexo Industrial de Resende (RJ) como parte do investimento de R$ 2,8 bilhões da marca no país. O modelo chega para ocupar a faixa de entrada do segmento e substituir o antigo Kicks Play, mantendo a mesma plataforma e motor 1.6 aspirado com câmbio CVT, porém com um visual totalmente renovado. Faróis bipartidos, lanternas finas interligadas e linhas mais modernas aproximam o Kait da identidade global recente da marca.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Com cerca de 4,30 m de comprimento, entre-eixos de 2,62 m e porta-malas de 432 litros, o novo SUV preserva o espaço interno que sempre foi ponto forte do seu antecessor. A Nissan deve oferecer três versões — Sense, Advance e Exclusive — com equipamentos atualizados e uma cabine redesenhada. O preço de lançamento para versão de entrada, Active é de R$117.990, Sense Plus, R$139.590, Advance Plus a partir de R$149.800 e a topo, chamada de Exclusive tem o preço sugerido de R$152.990. Posicionando o Kait abaixo da nova geração do Kicks e de frente para concorrentes como Renault Kardian, Fiat Pulse e Volkswagen Tera.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

A estratégia da marca inclui também exportar o modelo para mais de 20 países da América Latina, fazendo do Brasil o centro de produção do novo SUV. Com visual mais atual, espaço competitivo e foco em custo-benefício, o Nissan Kait chega para reforçar a presença da marca no segmento de SUVs compactos e atrair consumidores que buscam um zero-quilômetro com design moderno e manutenção já conhecida.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Tecnologia nacional

Ford Ranger Híbrida Plug-in terá motor flex desenvolvido no Brasil

Picape eletrificada será lançada em 2027 na América do Sul

13/11/2025 16h34

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil.

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil. Foto: Divulgação

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A Ford anunciou que a nova Ranger Híbrida Plug-in contará com um motor flex desenvolvido no Brasil, voltado especialmente para as condições e combustíveis do mercado local. O projeto é liderado pela engenharia da Ford América do Sul, no centro de Tatuí (SP), que se consolida como um polo global de inovação da marca.

A picape, prevista para chegar à América do Sul em 2027, combina propulsão elétrica com a versatilidade do motor flex, oferecendo desempenho robusto e menor impacto ambiental. O sistema híbrido plug-in permitirá rodar em modo 100% elétrico em trajetos curtos, mantendo a força e a autonomia que caracterizam a linha Ranger.

O desenvolvimento do novo trem de força reforça o compromisso da Ford em investir em soluções sustentáveis sem abrir mão da potência e da durabilidade exigidas pelos consumidores da categoria. O modelo também simboliza a integração entre engenharia regional e estratégia global da marca.

O complexo de Tatuí abriga, além do campo de provas, um Centro de Diagnóstico Avançado e a Ford Academy, espaços que apoiam a formação técnica e o desenvolvimento de novas tecnologias. Hoje, o time brasileiro é responsável por cerca de um terço das funcionalidades aplicadas nos veículos Ford em todo o mundo.

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