Nesse mês do jipeiro - dia 4 deste mês foi o Dia do Jipe - nada mais legal do que avaliar um jipe da marca Jeep. Passamos a semana a bordo do Renegade, o SUV que mexeu com o mercado desde o seu lançamento.
Vou começar contando um pouco da história desse SUV compacto que chegou chegando nessa categoria, e não é a toa que ele é o mais vendido desde o começo do ano: em março último, ele somou mais de 6.180 unidades, em segundo vem o Nissan Kicks e em terceiro o Jeep Compass.
O Renegade foi apresentado no salão de Genebra, em 2014, mas chegou no Brasil em 2015. O projeto tem muito a ver com o Fiat 500x na Itália, outro modelo que pretende desembarcar no Brasil. Inclusive, o Renegade foi o primeiro Jeep a ser produzido na Itália. Falando desta versão que avaliamos, é o longitude, diesel, 4x4 com 9 marchas, e o valor parte de R$127.990, podendo ultrapassar os R$147 mil reais na versão TrailHawk, cuja versão de entrada, flex, está na casa dos 79 mil reais.
Com motor 2.0 de 170 cv de potência, 35,7 kgfm de torque, o comprimento em torno de 4,292 metros por 1,798 de largura, o veículo pesa cerca de 1.647 kg, rodas aro 18 polegadas. O porta malas é pequeno, são 260 litros com os bancos levantados e 320 litros com bancos rebatidos. O interior é muito refinado, com acabamento sofisticado, o multimídia é de 8,4”. É fácil manusear o Apple Carplay e Android Auto, e o comando de voz, sem dúvida, é o destaque. Quando olhamos para o painel, outros detalhes que também chamam a atenção é que para cada canto que olhamos conseguimos ver algo que lembra a marca Jeep. O modelo tembancos ergonômicos, que deixam o motorista em posição bem confortável ao dirigir.
Impressões ao dirigir
Como todas os carros que avaliamos, o Renegade tem os seus pontos positivos e negativos. Neste caso, o compacto merece mais elogios do que críticas. Sem dúvida, o ponto chave é o consumo: o Renegade diesel fez uma média de 12 k,/l na cidade e passou dos 17 km/l na estrada. Não conseguimos viajar, mas para obter essa média, zeramos o odômetro e rodamos no macro anel em torno de Campo Grande. Para o uso urbano, o Renegade é cheio de “mimos”, como o assistente de partida em rampa, direção elétrica, ar condicionado dual zone, sensor de estacionamento, câmera de ré, travamento automático das portas a 20 km/h.
O ponto negativo fica para o preço, que atualmente é motivo para reclamações da maioria dos leitores em relação aos modelos vendidos no Brasil.
A falta de espaço no porta-malas pode se tornar problema para quem pretende pegar estrada. Em resumo: o Renegade tem motor de sobra e espaço de menos. E como sempre afirmamos, vai da necessidade de cada um. Por isso, o ideal é fazer o teste drive. Confira o vídeo completo e não deixe de nos acompanhar nas redes sociais como @correioveiculos.


