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Volkswagen ID.4 ainda é raridade nas ruas brasileiras

O elétrico está disponível há um ano somente pelo sistema de assinatura Sign&Drive;

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O ID.4 chegou ao Brasil há um ano, em julho de 2023, mas não foi colocado à venda. O primeiro modelo 100% elétrico da Volkswagen no mercado nacional foi disponibilizado apenas pelo sistema de assinatura Sign&Drive. Como outros programas de assinatura de veículos, o da marca alemã oferece benefícios como assistência vinte e quatro horas, documentações, garantias, gestão de multas e manutenção preventiva inclusa. No lançamento do ID.4 no Brasil, o cliente precisava desembolsar R$ 9.990 por mês para levar o SUV em um contrato de 24 meses e franquia de mil e quinhentos quilômetros. Ao fim do contrato, não há a opção de comprar o carro. Como a demanda ficou abaixo do esperado, a Volkswagen resolveu melhorar a oferta. Desde fevereiro deste ano, nos contratos de 24 meses, assinar o ID.4 passou a custar R$ 6.990 mensais (para rodar até 1.500 quilômetros por mês). Há ainda opções de assinar para dois mil quilômetros por mês, pagando R$ 8.490 mensais, ou para 2.500 quilômetros por mês por R$ 8.890 mensais, sempre para períodos de 24 meses. 

Para quem já havia adquirido a assinatura do ID.4, os contratos foram atualizados com o valor da mensalidade reduzido – a diferença paga a mais nas faturas anteriores foi abatida a partir de abril. O fato é que, apesar da redução no valor, assinar o SUV elétrico da Volkswagen continua a ser uma opção ao alcance de poucos – é um automóvel bem difícil de se encontrar nas ruas brasileiras. A hipótese de que, futuramente, o ID.4 venha a ser vendido no Brasil não é confirmada nem descartada pela marca alemã. 

Construído sobre a plataforma MEB, o ID.4 é disponibilizado pelo Sign&Drive somente na versão Pro Performance, uma configuração intermediária, equipada com motor no eixo traseiro e tração traseira – a versão “top” GTX 4Motion, disponível na Europa e nos Estados Unidos, traz dois motores, um em cada eixo, portanto, com tração integral. O estilo da carroceria é robusto, com linha de cintura elevada e facilmente identificável como um Volkswagen, privilegiando formas mais suaves. De perfil, chamam a atenção as impressionantes rodas de 21 polegadas – com pneus 225/45 na dianteira e 255/40 na traseira –, posicionadas nos limites da carroceria. A opção pelos balanços curtos ajuda a ampliar o espaço entre-eixos – que tem 2,76 metros e é maior em comparação aos SUVs médios concorrentes. Já as demais dimensões estão dentro do segmento: 4,58 metros de comprimento, 1,85 metro de largura e 1,61 metro de altura. Um acabamento prateado, da coluna dianteira até a traseira, passando sobre as portas, aumenta a percepção de leveza. Na frente e atrás, além dos emblemas redondos da marca alemã, o destaque visual fica por conta dos faróis e das lanternas com tecnologia IQ.Light Matrix com Light Bar, com elementos internos bem distintos. O ID.4 vem em duas opções de cores: Azul Dusk (a do modelo testado) e Cinza Moonstone, ambas com teto na cor Preto Piano.

Qualquer Volkswagen com motor atrás e tração traseira sempre evocará uma “referência ancestral” ao Fusca – um compacto que, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, tornou-se o primeiro modelo da marca alemã. A mesma configuração foi repetida no segundo Volkswagen mais famoso: a Kombi. Mas as referências ao passado se restringem a isso, já que o ID.4 é um veículo moderno – com soluções originais e tecnologias futuristas. A seleção das marchas é feita em um seletor posicionado em uma haste atrás do volante. O painel de instrumentos digital de 5,3 polegadas de estilo flutuante disponibiliza somente as informações mais relevantes, como velocidade, modos de condução e autonomia. Boa parte dos ajustes são acessíveis apenas pela tela sensível ao toque do multimídia. Entre eles, o Memory Park Assist Plus, que permite gravar trajetos curtos para que o carro possa repeti-los autonomamente até estacionar sozinho.

Com potência de 204 cavalos e torque de 31,6 kgfm, o motor elétrico do ID.4 é instalado sobre o eixo traseiro, enquanto a bateria de 77 kW fica no assoalho. Ela oferece sistema de recarga rápida e é capaz de completar até 80% da carga em 40 minutos, em um carregador DC (150 kW). A autonomia é de 370 quilômetros no ciclo PBEV (do Inmetro). Caso o assinante do ID.4 decidir ter um carregador elétrico em casa, um modelo da Greenv é oferecido aos usuários do Sign&Drive para locação por 24 meses, por R$ 599 mensais. Também é disponibilizado para compra, por R$ 7.649. 

Em termos de segurança, o ID.4 traz sete airbags, câmera 360 graus com vista pela central multimídia, ACC (controle de cruzeiro adaptativo) mais frenagem autônoma de emergência e função stop&go, Turn Assist (assistente de conversão transversal) e Side Assist, que mantém o veículo na faixa de forma ativa. “Mordomias” como abertura e fechamento elétricos da tampa do porta-malas, iluminação interna em leds com 30 opções de cores e teto panorâmico de vidro reforçam a habitabilidade. 

Experiência a bordo

Singularidades tecnológicas

No ID.4, os bancos frontais ergoActive, com acabamento em alcântara, são bastante confortáveis, contam com ajustes elétricos, funções memória, aquecimento e massagem. Na traseira, embora o espaço seja amplo, o passageiro do meio convive com um encosto ressaltado – atrás dele, fica uma portinhola que dá acesso ao compartimento de bagagens. A fita de leds que percorre todo o painel usa diferentes pulsos para “interagir” com o motorista – sinaliza se o carro está pronto para ser dirigido ou se a bateria está sendo carregada. A central multimídia tem tela de 10 polegadas e conexão sem fio para Apple CarPlay e Android Auto. Há carregador de celular por indução, ar-condicionado AirCare Climatronic Touch de três zonas e quatro portas USB-C. O acabamento interno é de qualidade e há harmonia de cores e texturas. O teto panorâmico de vidro é fixo, com cortina. E o porta-malas leva bons 543 litros.

O console central ajustável é prático, mas a proposta de eliminar o máximo de botões complica funções que deveriam ser simples. Há concentração de informações no multimídia, e acionar os comandos “touch” no multimídia e no volante pode ser complicado com o carro em movimento. No lado do motorista, os comandos de abertura das portas e dos vidros contam com duas teclas apenas – é necessário acionar previamente um seletor “Rear” para indicar se pretende comandar as janelas das portas da frente ou das de trás. Regular a temperatura do ar-condicionado também é mais complicado que o necessário, pela “economia” de botões. O sistema de estacionamento autônomo Park-assist é eficiente, no entanto, requer algum tempo de aprendizado. 

Impressões ao dirigir

Harmonia futurista

Até existe um botão de partida no ID.4, mas ele é supérfluo. Com a chave a bordo, basta pisar no pedal do freio para que o SUV elétrico esteja pronto para rodar – e o carro desliga sozinho quando o motorista aperta o “P” nos comandos do painel de funções, que fica em uma haste atrás do volante. Uma vez em movimento, o torque (instantâneo, como em qualquer elétrico) é farto. Basta pisar no acelerador para ter os 31,6 kgfm disponíveis. O comportamento dinâmico do ID.4 não chega a ser tão exuberante quanto o de outros elétricos mais “forçudos” – o ID.4 acelera de zero a 100 km/h em 8,5 segundos e chega à velocidade máxima de 160 km/h (limitada eletronicamente). Variando entre os modos “Eco”, “Confort” e “Sport”, é possível de se perceber que o carro evolui na capacidade de acelerar mais rapidamente. Na estrada, os 204 cavalos dão conta de mover as mais de duas toneladas do SUV se dificuldades. Ultrapassar parece ser sempre fácil – e o baixo nível de ruído a bordo reforça tal impressão.

A força do motor elétrico aplicada às rodas traseiras torna a dinâmica do ID.4 mais agradável e mais divertida do que nos elétricos com tração frontal. Como recebem mais torque devido à tração do motor, os pneus traseiros são mais largos. A suspensão bem calibrada e o centro de gravidade baixo gerados pelas baterias no assoalho reforçam a estabilidade em trechos sinuosos e reduzem as oscilações em pisos irregulares – amenizando dois problemas corriqueiros nos SUVs, com suas carrocerias altas e suspensões normalmente mais “molengas”. As tecnologias disponibilizadas no ID.4 ajudam a tornar a convivência agradável. O sistema de recuperação máxima de energia atua como um suave freio-motor – basta parar de acelerar que o carro perde velocidade de forma gradual e confortável. O assistente de condução ativo permite manter uma distância pré-programada do veículo à frente, inclusive parando e retomando a marcha quando possível. O assistente de manutenção de faixa é eficaz e o controle adaptativo de suspensão (DCC) adapta o sistema suspensivo de acordo com modo de condução e terreno. A autonomia pode superar os 370 quilômetros previstos pelo Inmetro. Dirigindo de forma econômica, dá para passar dos 400 quilômetros sem preocupações com recargas. 

Ficha técnica

Volkswagen ID.4

Motor: elétrico síncrono posicionado na traseira
Potência:

204 cavalos 

Torque: 31,6 kgfm
Baterias:

íons de lítio, 77 kWh

Autonomia: 370 km (Inmetro)
Tração: traseira

Direção:

elétrica
Carroceria:

SUV médio de quatro portas para 5 pessoas

Dimensões:

4,58 metros de comprimento, 1,85 metro de largura, 1,61 metro de altura e 2,76 metros de entre-eixos 

Peso:

2.142 quilos

Porta-malas: 543 litros
Suspensão:

MacPherson na dianteira e independente multibraços na traseira, ambas com molas helicoidais

Freios:

disco ventilado na dianteira e tambor na traseira                      

Pneus: 225/45 R21 na dianteira e 255/40 na traseira
Preços:

Disponível somente para assinatura, por R$ 6.990 mensais (para rodar até 1.500 quilômetros/mês), R$ 8.490 mensais, (para até 2 mil quilômetros/mês) ou R$ 8.890 mensais (para 2.500 quilômetros/mês), para contratos de 24 meses.


 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"TOP" DE LINHA

Teste da picape Fiat Titano na versão Ranch

Ela ainda enfrenta entraves inesperados para crescer no segmento de picapes médias

21/09/2024 08h00

A Titano Ranch é equipada com o motor 2.2 turbodiesel de 180 cavalos de potência a 3.750 rotações por minuto e 40,8 kgfm de torque a 2 mil giros, acoplado à transmissão automática de 6 marchas

A Titano Ranch é equipada com o motor 2.2 turbodiesel de 180 cavalos de potência a 3.750 rotações por minuto e 40,8 kgfm de torque a 2 mil giros, acoplado à transmissão automática de 6 marchas Divulgação

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Para ajudar sua novata Titano a encarar as picapes médias mais prestigiadas no mercado brasileiro, a Fiat adaptou a estratégia recente das marcas chinesas. Montada na fábrica da Nordex, no Uruguai, a Titano chegou ao mercado brasileiro em três versões: a Endurance, com preço de R$ 219.990, a Volcano, a R$ 239.990, e a topo de linha Ranch, a R$ 259.990.

Na picape média da Fiat, chama a atenção o tamanho da caçamba, que leva o maior volume da categoria, com 1.314 litros – na “top” Ranch, cai para 1.220 litros, por conta do protetor de caçamba. Contudo, apesar dos preços e da caçamba avantajada, a Titano ainda não vende tão bem quanto a Fiat esperava. 

A Titano tem como base a plataforma KP1, desenvolvida pela chinesa Changan em conjunto com a PSA Peugeot Citroën. A KP1 deu origem à picape Changan Kaicene F70, lançada em 2019, e à “clone” Peugeot Landtrek, fabricada na China desde 2020. A picape média da marca francesa também é montada no Uruguai e foi lançada em outros países latino-americanos. Entretanto, no mercado brasileiro, o grupo Stellantis – que reúne as marcas Fiat, Jeep, Ram, Peugeot e Citroën, entre outras – optou por colocar na nova picape média o emblema da Fiat. A extensa rede de concessionárias e de serviços da marca italiana no país e sua liderança nos segmentos de picapes menores, com a compacta Strada – o veículo mais vendido no mercado nacional há mais de três anos – e a intermediária Toro – primeira colocada de sua categoria – contaram a favor da decisão. Para adaptação às exigências do mercado brasileiro, a Titano recebeu novos coxins de cabine, suspensões, rodas, bancos e calibrações na suspensão. 

A picape média da Fiat é equipada nas três versões com o motor 2.2 turbodiesel de 180 cavalos de potência a 3.750 rotações por minuto e 40,8 kgfm de torque a 2 mil giros, acoplado à transmissão automática de 6 marchas na Ranch. De origem PSA e fabricado na França, é o mesmo motor usado em utilitários como o Fiat Escudo e o Peugeot Boxer. A Titano conta com caixa de transferência e bloqueio manual do diferencial traseiro e oferece três modos de tração: o “2H”, o “4H” e o “4L”. 

Com 5,33 metros de comprimento, 2,22 metros de largura (com espelhos), 1,89 metro de altura (com barras longitudinais) e 3,18 metros de entre-eixos, a Titano Ranch vem com rodas de liga leve de 18 polegadas. Na frente de aspecto imponente, a grade adota temas geométricos e robustos, emoldurada pelas luzes de circulação diurna (DRL) em leds e pelo “skid plate” (protetor do motor). A grande capacidade da caçamba é garantida pela área de carga com 1,63 metro de comprimento, 1,92 metro de largura e 50 centímetros de altura, com santantônio, protetor e capota marítima. A Titano está disponível nas cores metálicas Vermelho Tramonto (a do modelo testado), Preto Carbon e Prata Billet e a sólida Branco Ambiente. A Ranch se diferencia por ter mais detalhes cromados, como nos frisos e nas maçanetas. A versão vem com seis airbags e recursos como alerta de saída de faixa, assistente para descidas acentuadas, detector de pressão dos pneus, Electronic Stability Program (ESP), assistente de partida em rampa, controle de tração e o Trailer Swing Control, para ajudar a estabilizar o reboque. A picape média é o primeiro modelo da Fiat a oferecer garantia de cinco anos, com as revisões a cada um ano ou 10 mil quilômetros.

 

Experiência a bordo

Na versão Ranch da Titano, os bancos são em um polímero que simula couro, com costuras aparentes para realçar o requinte. Os dianteiros têm ajuste elétrico e os traseiros podem ser rebatidos, o que permite capacidade de transporte de até cem quilos atrás da segunda fileira de bancos. O volante multifuncional também é em couro sintético, mas faz falta um ajuste de profundidade. O habitáculo oferece bom espaço para cabeça, pernas e ombros. Na segunda fileira de assentos, o bom ângulo de reclinação amplia o conforto. Na frente, há um console central com porta-copos, nichos para objetos e um amplo apoio de braços central, que abriga um compartimento de boas dimensões. 

Apesar de a escolha dos revestimentos internos até refletir a proposta de tornar a “top” Ranch mais sofisticada, a montagem da Titano no Uruguai não atinge o padrão de qualidade das picapes “made in Brazil” da Fiat – a compacta Strada, feita em Minas Gerais, e a média Toro, produzida em Pernambuco. Algumas peças da Titano – como a proteção plástica da alavanca interna que aciona a abertura do acesso ao tanque de combustível e as luzes internas do teto –, parecem inadequadamente fixadas ou têm aspecto frágil. 

O painel de instrumentos tem tela digital colorida de 4,2 polegadas e a central multimídia tem tela de 10 polegadas. É possível conectar e carregar dispositivos eletrônicos por meio das entradas USB no console central. O multimídia tem navegação TomTom e espelhamento para Apple CarPlay e Android Auto. O ar-condicionado digital é dual zone, e a picape oferece o sistema “keyless entry’n go” (chave presencial com partida por botão). A câmera de 360 graus ajuda na hora de estacionar e é ativada automaticamente quando obstáculos são detectados durante a manobra. 

 

Impressões ao dirigir

Para lançar sua primeira picape média, a Fiat tinha dois caminhos. Um seria desenvolver uma nova plataforma própria sobre longarinas, algo que levaria tempo e teria custos elevados. O outro, adaptar uma plataforma sobre longarinas da Stellantis, o que poderia ser feito rapidamente e com baixos custos. Não foi uma decisão tão difícil. A escolha recaiu sobre a plataforma chinesa da Changan Kaicene F70, lançada em 2019, e que em 2020 foi adotada na Peugeot Landtrek. É verdade que a indústria automotiva chinesa evoluiu rapidamente nos últimos anos, especialmente nos veículos elétricos. Porém, a plataforma chinesa de 2019 enfrenta no mercado brasileiro modelos com arquiteturas mais modernas e mais ajustados às atuais demandas do segmento de picapes médias. O resultado é que a Titano vibra mais e é mais rumorosa que as concorrentes – ou seja, não tem aquele comportamento de “SUV com caçamba”, que virou tendência nas picapes médias contemporâneas. Além disso, o motor 2.2 turbodiesel entrega força suficiente para mover os 2.150 quilos de picape com destreza, especialmente em baixos giros, mas não é tão elástico – e nem tão econômico. Na aferição do Inmetro, a Titano Ranch teve médias de 8,5 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada, com notas “D” na categoria e “E” no geral 

A vibração, especialmente com a caçamba vazia, torna-se mais perceptível em terrenos irregulares. Mas os bons ângulos de entrada (29 graus) e de saída (27 graus) facilitam a transposição de obstáculos no off-road. Para encará-los, a picape aproveita bem seus 23,5 centímetros de distância em relação solo, além de contar com caixa de transferência e do bloqueio manual do diferencial traseiro. Há ainda três modos de tração, o “2H” (dois High Speed), com a força ficando 100% nas rodas traseiras, o “4H” (quatro High Speed), para terrenos mais difíceis, e o “4L” (quatro Low Speed) com reduzida, para condições extremas de off-road. Já no asfalto e nos caminhos mais planos, a Titano é menos confortável do que se espera de uma picape recém-lançada. A suspensão de longo curso absorve razoavelmente bem o impacto de grandes buracos, mas não filtra tão eficientemente as pequenas irregularidades. Todavia, a picape média da Fiat não mostra flutuação em velocidades altas ou rolamento excessivo nas curvas. 

 

MOTOMAIS

Confira as dicas e novidades sobre motos e veículos especiais

20/09/2024 08h00

Quadriciclo CFMoto CForce 1000

Quadriciclo CFMoto CForce 1000 Divulgação

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Um quadriciclo entre os iates 

A edição 2024 do São Paulo Boat Show, o maior salão náutico da América Latina, realizado de 19 a 24 de setembro, é uma vitrine para as inovações.

A CFMoto, marca de veículos off-road chinesa com fábrica em Manaus, no Amazonas, apresenta na ocasião o seu quadriciclo mais potente: o novo CForce 1000, disponível em duas versões: CForce 1000 e CForce 1000 LX.

Com um motor de 963 cc, refrigeração líquida, comando SOHC de oito válvulas e injeção eletrônica Bosch, o CForce 1000 oferece estabilidade e desempenho consistentes, independentemente das condições. Já a variante CForce 1000 LX traz diferenciais exclusivos que elevam a experiência off-road.

Uma das principais novidades é a pintura exclusiva Zircon Black, que confere um visual sofisticado e imponente.

O modelo vem equipado com um novo painel MMI de 8 polegadas, “touchscreen”, proporcionando maior controle e interatividade.

Para aprimorar a conectividade, o CForce 1000 LX também oferece integração com Apple CarPlay, permitindo acesso às funções do smartphone enquanto explora novos terrenos.

Vice com ajustes

Superada apenas pela CG 160, a Honda Biz 125 é a segunda motocicleta mais vendida do Brasil. Para a linha 2025, ganhou novo motor, mudanças no design e no sistema de freios.

O motor atualizado, com 123,9 cc, é ligeiramente menor do que o da versão anterior, de 124,9 cc.

A potência aumentou para 9,53 cavalos a 7.500 rpm, enquanto o torque teve uma leve redução, agora entregando 1,03 kgfm.

O pedal de freio foi substituído por um manete no lado esquerdo do guidão para a frenagem traseira, uma alteração que aproxima o modelo do funcionamento das scooters.

O sistema de freios CBS (combinado) permanece, distribuindo a frenagem entre os dois eixos. A Biz 125 ES mantém os freios a tambor, com 130 milímetros nas duas rodas.

Já a Biz 125 EX mantém o disco de 220 milímetros na dianteira e um a tambor traseiro de 131 milímetros.

A Biz 125 ES 2025 está disponível nas cores branco, preto e vermelho, enquanto a Biz 125 EX traz opções em vermelho, branco e azul, todas com acabamento perolizado. A partida elétrica é de série. A Biz 125 ES (Essential) é oferecida por R$ 12 mil e a Biz 125 EX (Exclusive) sai por R$ 14.970.

Da Rússia, com vigor

A cruiser Izh Kortezh é fruto de uma parceria entre duas das principais indústrias da Rússia: a Izhevsk Mechanical Works e a fábrica de armamentos Kalashnikov, conhecida pela criação do AK-47, um fuzil de assalto de calibre 7,62 criado em 1947 por Mikhail Kalashnikov e produzido na União Soviética.

Em 2013, as duas empresas formaram a Corporação Kalashnikov, expandindo a sua produção para novos horizontes, como veículos blindados, automóveis e motos.

Projetada para formar a escolta presidencial russa, a moto apresenta um motor boxer de quatro cilindros e 2 mil cc, capaz de gerar 150 cavalos de potência. Atinge velocidade máxima de aproximadamente 250 km/h e acelera do zero aos 100 km/h próximo de 3,5 segundos.

Com 2,90 metros de comprimento, 94 centímetros de largura e 1,25 metro de altura, a Izh Kortezh vem com uma blindagem que a transforma em uma verdadeira fortaleza móvel. A Izh Kortezh está disponível ao público do mercado russo. 

Ofertas para setembro

A Suzuki Motos do Brasil lança sua campanha promocional para setembro com bônus a partir de R$ 5 mil para alguns modelos de seu line-up. A naked GSX-S1000 tem a oferta para os modelos 2024/2025.

A moto pode ser encomendada nas pinturas Metallic Triton Blue (azul metálico com detalhes em branco), Metallic Mat Sword Silver (cinza fosco com vermelho) e Glass Sparkle Black (preta).

Já a V-Strom 1050XT é disponível com bônus de R$ 5.300. A big trail vem nas cores amarela com detalhes em cinza, azul com branco e preto.

E a GSX-S1000GT, a grand tourer da Suzuki, pode ser adquirida com bônus de R$ 5.600, nas cores azul ou preto.

 

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