Com linhas elegantes e funcionais, o Virtus chegou com força no mercado e, segundo a montadora, ele veio para concorrer com os sedãs médio premium. Realmente, se for tomado por base o preço, ele é muito mais que premium, até porque na versão top com opcionais, igual ao modelo testado, ultrapassa os R$ 86 mil. Ao entrar no Virtus, o painel logo chama a atenção e, para nós, é o seu principal destaque, pois é possível acessar todo o carro pelo painel de instrumentos ou pela multimídia. O acabamento é bom e, apesar de simples, a construção é elogiável na versão Highline, que somada com os opcionais e a acústica do veículo, faz com que se esqueça da simplicidade.
O que mais impressiona nessa versão 1.0 tsi é o acerto de potência 128cv, e a relação das seis marchas automáticas, com trocas rápidas e certeiras com seus 20,4 kgfm de torque. Depois de alguns dias, outro ponto que surpreendeu foi o consumo. Rodamos cerca de 430 quilômetros, sendo 150 de estrada e a média geral ficou na casa dos 17km/l. Na estrada, andando na velocidade permitida, o Virtus passou dos 22km/l, já na cidade ficou marcando 12 km/l. Então, concluímos que se você está a procura de um sedã médio, pode considerar este modelo na sua lista, mesmo custando um pouco mais que os concorrentes, Hyundai HB20, Fiat Cronos, Chevrolet Prisma e o recém lançado, Yaris.
O Virtus tem 4,48 metros de comprimento e 1,75 de largura. O porta-malas, com 521 litros, está entre os maiores do segmento. A boca ampla do compartimento facilita a acomodação de objetos maiores. Se estiver equipado com a prancha (opcional), que permite a elevação do fundo, melhor ainda.
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