Veículos

Veículos pesados elétricos

Volvo faz tomada de decisão para o próximo ano na Europa com nova oferta de caminhões elétricos

A produção dos modelos semipesados FL Electric e FE Electric foi iniciada no ano passado

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No próximo ano, os transportadores europeus já poderão encomendar versões 100% elétricas dos caminhões pesados Volvo FH, FM e FMX. Há poucos dias, a Volvo Trucks anunciou o início dos testes de campo com os caminhões elétricos pesados em operações de transporte regional e construção urbana na Europa. Os veículos têm PBT de 44 toneladas e, conforme a configuração de baterias, a autonomia pode chegar a 300 quilômetros. As vendas se iniciarão já próximo ano, com produção em série em 2022.  “Ao ampliar rapidamente nossa oferta de caminhões pesados elétricos, queremos ajudar nossos clientes e seus embarcadores a alcançarem seus ambiciosos objetivos de sustentabilidade. Estamos determinados a continuar direcionando nossa indústria rumo a um futuro sustentável”, avisa Roger Alm, presidente da Volvo Trucks. O executivo comandou as operações da fabricante sueca de veículos comerciais no Brasil por cinco anos, de 2009 a 2014, quando deixou o cargo para assumir a presidência da divisão na Europa. Em janeiro de 2019, tornou-se presidente global da Volvo.

A Volvo Trucks iniciou a produção dos modelos semipesados FL Electric e FE Electric no ano passado. São caminhões elétricos disponíveis na Europa para operações de distribuição urbana e transporte de resíduos sólidos. Na América do Norte, as vendas do VNR Electric, um caminhão para transporte regional, terão início agora em dezembro. Na América Latina, ainda não há um plano com datas para a introdução de caminhões elétricos. De acordo com a Volvo, veículos elétricos para operações pesadas, de longa distância, serão ofertados em poucos anos. Serão caminhões elétricos com baterias e caminhões elétricos movidos com células de combustível a hidrogênio, com um alcance maior, que deverão estar à venda na segunda metade desta década. O objetivo da marca sueca é que toda a sua gama de produtos esteja livre de combustíveis de origem fóssil até 2040. Em abril deste ano, a fabricante sueca anunciou uma joint venture com a alemã Daimler para desenvolvimento de motorizações com células de combustível.

“Para reduzir o impacto do transporte no clima, precisamos fazer uma transição rápida dos combustíveis fósseis para alternativas como a eletricidade. Mas as condições para fazer essa mudança e o ritmo da transição variam bastante entre diferentes transportadores e mercados, dependendo de muitas variáveis, como incentivos financeiros, acesso a infraestrutura de carregamento e o tipo de operação de transporte”, explica Alm. Segundo o executivo, a maior parte das empresas de transporte efetuará a transição para a operação elétrica por fases. Na prática, muitas terão uma frota mista, com caminhões movidos por diferentes combustíveis durante algum tempo ainda. “Nossos clientes poderão optar por versões diferentes de um mesmo modelo, com opções a diesel, a gás e elétrico. Em todas, o ambiente do condutor, a confiabilidade e a segurança atendem a altos requisitos. Os motoristas se sentem rapidamente familiarizados para operar de forma segura e eficiente, independentemente do combustível utilizado”, diz Alm.

Para a Volvo, a transição para um transporte mais sustentável precisa ser gradual, para garantir rentabilidade e produtividade às empresas de transporte. “Nossa principal missão agora é facilitar a transição para veículos elétricos. Nossa estratégia passa por disponibilizar soluções amplas, que incluem o planejamento de rotas, veículos com especificação correta, estrutura de recarga, financiamento e serviços. A Volvo e seus concessionários têm um compromisso de longo prazo com nossos clientes. E agora isso será mais importante do que nunca”, finaliza o presidente da Volvo Trucks.

Novo SUV

Nissan apresenta o Kait no Brasil

Visual moderno, produção nacional e preços a partir de R$ 117 mil

03/12/2025 14h13

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos Divulgação

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A Nissan revelou oficialmente o Kait, seu novo SUV compacto que será produzido no Complexo Industrial de Resende (RJ) como parte do investimento de R$ 2,8 bilhões da marca no país. O modelo chega para ocupar a faixa de entrada do segmento e substituir o antigo Kicks Play, mantendo a mesma plataforma e motor 1.6 aspirado com câmbio CVT, porém com um visual totalmente renovado. Faróis bipartidos, lanternas finas interligadas e linhas mais modernas aproximam o Kait da identidade global recente da marca.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Com cerca de 4,30 m de comprimento, entre-eixos de 2,62 m e porta-malas de 432 litros, o novo SUV preserva o espaço interno que sempre foi ponto forte do seu antecessor. A Nissan deve oferecer três versões — Sense, Advance e Exclusive — com equipamentos atualizados e uma cabine redesenhada. O preço de lançamento para versão de entrada, Active é de R$117.990, Sense Plus, R$139.590, Advance Plus a partir de R$149.800 e a topo, chamada de Exclusive tem o preço sugerido de R$152.990. Posicionando o Kait abaixo da nova geração do Kicks e de frente para concorrentes como Renault Kardian, Fiat Pulse e Volkswagen Tera.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

A estratégia da marca inclui também exportar o modelo para mais de 20 países da América Latina, fazendo do Brasil o centro de produção do novo SUV. Com visual mais atual, espaço competitivo e foco em custo-benefício, o Nissan Kait chega para reforçar a presença da marca no segmento de SUVs compactos e atrair consumidores que buscam um zero-quilômetro com design moderno e manutenção já conhecida.

Novo Nissan Kait aposta em design atualizado, espaço interno e preços competitivos para disputar o segmento de SUVs compactos

Tecnologia nacional

Ford Ranger Híbrida Plug-in terá motor flex desenvolvido no Brasil

Picape eletrificada será lançada em 2027 na América do Sul

13/11/2025 16h34

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil.

Ranger Híbrida Plug-in com motor flex feito no Brasil. Foto: Divulgação

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A Ford anunciou que a nova Ranger Híbrida Plug-in contará com um motor flex desenvolvido no Brasil, voltado especialmente para as condições e combustíveis do mercado local. O projeto é liderado pela engenharia da Ford América do Sul, no centro de Tatuí (SP), que se consolida como um polo global de inovação da marca.

A picape, prevista para chegar à América do Sul em 2027, combina propulsão elétrica com a versatilidade do motor flex, oferecendo desempenho robusto e menor impacto ambiental. O sistema híbrido plug-in permitirá rodar em modo 100% elétrico em trajetos curtos, mantendo a força e a autonomia que caracterizam a linha Ranger.

O desenvolvimento do novo trem de força reforça o compromisso da Ford em investir em soluções sustentáveis sem abrir mão da potência e da durabilidade exigidas pelos consumidores da categoria. O modelo também simboliza a integração entre engenharia regional e estratégia global da marca.

O complexo de Tatuí abriga, além do campo de provas, um Centro de Diagnóstico Avançado e a Ford Academy, espaços que apoiam a formação técnica e o desenvolvimento de novas tecnologias. Hoje, o time brasileiro é responsável por cerca de um terço das funcionalidades aplicadas nos veículos Ford em todo o mundo.

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