Cidades

IDEB 10 ANOS

Pouca leitura e defasagem em
matemática marcam educação no Brasil

Pouca leitura e defasagem em
matemática marcam educação no Brasil

JORNAL DA USP

23/11/2017 - 22h00
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O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) completou na quarta-feira (22), dez anos de existência. O medidor avalia as escolas públicas e privadas de todo o País e ainda revela baixos níveis de excelência dos colégios brasileiros.

Segundo os últimos dados divulgados em 2015, sete a cada dez turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental ainda não atingiram a meta mínima de qualidade exigida pelo Ministério da Educação (MEC).

A análise leva em conta o desempenho do aluno em leitura e matemática, avaliados pela Prova Brasil, junto às taxas de aprovação escolar.

O especialista em avaliação educacional da Faculdade de Educação da USP, Ocimar Alavarse, afirma que a taxa de reprovação no Brasil é muito alta. Assim, para o índice subir, ele explica que é necessário diminuí-la e acompanhar passo a passo a forma pela qual o aluno está absorvendo os conteúdos ao longo do ano.

Em sua análise, é incorreto os colégios avaliarem apenas a trajetória do aluno no final do ano letivo. Ele afirma que é necessário um acompanhamento continuado.

Em informação divulgada pelo MEC, 9 milhões de alunos da rede pública estudam em tempo integral com foco em matemática e português.

Alavarse analisa que a ampliação da jornada não deveria focar nessas duas disciplinas, já que tal medida tem como pilar ampliar as atividades curriculares para áreas não trabalhadas com completude pelos métodos tradicionais, como é o caso das aulas artísticas. De acordo com ele, o ideal seria revisar a carga horária regular.

'MORENA FOLIA'

Carnaval em Campo Grande atrai multidão no primeiro final de semana

De show nacional de funk até diversão para toda a família, folia local se torna cada vez mais forte e característica pelo sucesso de público

02/03/2025 18h15

Espaço reúne não só campo-grandenses, mas também quem adotou a Cidade Morena como lar e agora aproveita a folia local

Espaço reúne não só campo-grandenses, mas também quem adotou a Cidade Morena como lar e agora aproveita a folia local Marcelo Victor/Correio do Estado

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Cada vez maior e mais característico, uma multidão compareceu aos três primeiros dias de Carnaval em Campo Grande, que começou na sexta-feira (28 de fevereiro) com show nacional na Esplanada e seguiu pelo final de semana como um verdadeiro espaço de folia para toda a família. 

Números levantados pelo Correio do Estado, do primeiro dia de festa, mostram que aproximadamente 10 mil pessoas viram a funkeira carioca, Tati Quebra Barraco, "abrir" o carnaval de Campo Grande junto de três outros blocos: Reggae, Só Love e Bloco Nada Sobre Nós Sem Nós.

E o campo-grandense tem mostrada a força de sua folia, no carnaval de rua e blocos da Capital, com o público do primeiro sábado (1º) "confundindo" até mesmo as forças de segurança locais, já que houve divergências nos balanços divulgados pela Guarda Civil Metropolitana e Polícia Militar, com diferença de 12 mil foliões. 

Números levantados pela GCM, na chamada "Operação Carnaval" da Esplanada Ferroviária, indicam que o primeiro sábado de folia reuniu a quantidade total de 12 mil pessoas, sem ocorrência ao longo do evento. 

Porém, ao Correio do Estado, a Polícia Militar aponta para uma estimativa de público girando entre 20 e 25 mil pessoas, ao longo de todo o evento. 

No sábado, quem comandou a folia foi o bloco do Cordão Valu, que está prestes a completar duas décadas de existência.

Conforme a "dona da festa", Silvana Valu, de 53 anos, esse momento é voltado para celebração, principalmente pelo sucesso do bloco carnavalesco. 

"A gente quer uma festa bonita para todos chegarem e se divertirem. Todo ano a gente tenta acertar mais, temos apoio de várias pessoas que perceberam que o carnaval de Campo Grande é pulsante, que vibra, e esperamos que o carnaval e a festa desse ano seja a melhor de todos os tempos", disse Silvana.

O sábado foi embalado pelos ritmos da: banda do Cordão Valu; grupo de percussão Maracatu Ijexá; do cantor Chokito e da Escola de Samba Igrejinha.

Quem estava na região da Esplanada pôde conferir, a partir das 17h30, o bloco espalhar a energia do Carnaval saindo pela Avenida Calógeras em direção a Rua Maracaju, 14 de julho, Antônio Maria Coelho, até voltar para o local do palco e terminar a noite com samba e axé. 

Festa da família

Com o bloco deste domingo (02) trazendo o já popular "Capivarinha Blasé", o Carnaval hoje serviu para os pais tirarem as crianças de casa e aproveitarem essa celebração em família. 

É o caso do casal Leandro Moreira, de 39 anos, professor de Química na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e Karla Moreira (35), fisioterapeuta, que aproveitaram para trazer os pequenos Raule Davi para a folia. 

Radicados em Campo Grande há quase uma década, eles comentam que essa é a primeira vez que aproveitam o bloco em família na Capital, já que o interior sempre foi destino nessa época do ano. 

"Geralmente a gente passa o Carnaval na casa dos nossos familiares em Três Lagoas. Por enquanto estamos achando legal, trouxemos as crianças pela primeira vez, é tudo novidade para eles", comenta Leandro. 

Com sete e três anos, Raul e Davi se refrescavam na Esplanada Ferroviária saboreando o popular "geladinho", com os pais indicando que os passeios em família se baseiam principalmente na degustação. 

"Acho que estão gostando, principalmente a parte da comilança. Churros, pirulitos e alguns salgados também... sair de casa é sinônimo de comida", diz o pai. 

O casal explica que, em família, a folia dura até a hora que as crianças cansarem, estratégia essa adotada também por outros foliões, que aproveitam os blocos nas ruas de Campo Grande para tirar os filhos.

Juliane Blanco, de 30, é estudante de pedagogia e levou as duas filhas para a folia, Êmile e Maya, de três e nove anos respectivamente, sendo um desses casos de aproveitar a folia para tirar as pequenas de frente das telinhas e para a mãe ter um tempinho longe da bagunça em casa. 

"Trouxe para elas se divertirem, aproveitando o calor e o sol, porque ficar em casa é só dando trabalho e bagunça", brinca a mãe que pelo segundo ano consecutivo curte o Carnaval em Campo Grande com as filhas.

Além disso, Juliane explica que o Carnaval de Campo Grande é a oportunidade perfeita não só para livrar as crianças das telinhas e aparelhos eletrônicos, mas também uma chance de mostrar para elas toda a raiz de uma cultura mais antiga do que elas podem imaginar. 

"Agora a gente aproveita o carnaval com a molecada para trazer essa raiz. Ficam só na internet e celular, sem dar sossego, então o jeito é trazer para ter também a infância na rua, que a criançada está precisando se desconectar um pouco", complementa ela. 

Como a festança de domingo (02) vai até a meia noite, o balanço oficial de quantos foliões ocuparam a região da Esplanada Ferroviária no terceiro dia de festa será divulgado posteriormente. 

Abaixo, você confere a programação dos blocos que colorem as ruas a partir desta segunda-feira (03).

03 de março (segunda-feira)

  • Bloco Capivara Blasé Esplanada Ferroviária, das 14h às 00h.
  • Bloco Cia. Barra da Saia Teatro da Orla Morena, das 15h às 23h.
  • Desfile das Escolas de Samba Praça do Papa, das 19h às 00h.

04 de março (terça-feira)

  • Cordão da Valú Esplanada Ferroviária, das 15h às 00h.
  • Bloco Ipa Lelê Avenida Mato Grosso, das 16h às 00h.
  • Desfile das Escolas de Samba Praça do Papa, das 19h às 00h
    **(Colaboraram Felipe Machado e Alison Silva) 

 

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FOLIA

Carnaval de Campo Grande é palco de diversão da criançada

Domingo de folia serviu para pais tiraram as crianças de casa e aproveitarem a celebração em família

02/03/2025 18h00

Carnaval serviu para os pais tiraram as crianças de casa e aproveitarem essa celebração em família. 

Carnaval serviu para os pais tiraram as crianças de casa e aproveitarem essa celebração em família.  Marcelo Victor/Correio do Estado

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Com o bloco deste domingo (02) trazendo o já popular "Capivarinha Blasé", o Carnaval hoje serviu para os pais tirarem as crianças de casa e aproveitarem essa celebração em família. 

É o caso do casal Leandro Moreira, de 39 anos, professor de Química na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Karla Moreira, fisioterapeuta  de 35, que aproveitaram para trazer os pequenos Raule Davi para a folia. 

Radicados em Campo Grande há quase uma década, eles comentam que essa é a primeira vez que aproveitam o bloco em família na Capital, já que o interior sempre foi destino nessa época do ano. 

"Geralmente a gente passa o Carnaval na casa dos nossos familiares em Três Lagoas. Por enquanto estamos achando legal, trouxemos as crianças pela primeira vez, é tudo novidade para eles", comenta Leandro. 

Com sete e três anos, Raul e Davi se refrescavam na Esplanada Ferroviária saboreando o popular "geladinho", com os pais indicando que os passeios em família se baseiam principalmente na degustação. 

"Acho que estão gostando, principalmente a parte da comilança. Churros, pirulito e alguns salgados também... sair de casa é sinônimo de comida", diz o pai. 

O casal explica que, em família, a folia dura até a hora que as crianças cansarem, estratégia essa adotada também por outros foliões, que aproveitam os blocos nas ruas de Campo Grande para tirar os filhos. 

Juliane Blanco, de 30, é estudante de pedagogia e levou as duas filhas para a folia, Êmile e Maya, de três e nove anos respectivamente, sendo um desses casos de aproveitar a folia para tirar as pequenas de frente das telinhas e para a mãe ter um tempinho longe da bagunça em casa. 

"Trouxe para elas se divertirem, aproveitando o calor e o sol, porque ficar em casa é só dando trabalho e bagunça", brinca a mãe que pelo segundo ano consecutivo curte o Carnaval em Campo Grande com as filhas.

Além disso, Juliane explica que o Carnaval de Campo Grande é a oportunidade perfeita não só para livrar as crianças das telinhas e aparelhos eletrônicos, mas também uma chance de mostrar para elas toda a raiz de uma cultura mais antiga do que elas podem imaginar. 

"Agora a gente aproveita o carnaval com a molecada para trazer essa raiz. Ficam só na internet e celular, sem dar sossego, então o jeito é trazer para ter a infância na rua que a criançada está precisando se desconectar um pouco", complementa ela. 

Sequência da folia

Desde a sexta-feira (28) o campo-grandense tem ido às ruas celebrar o Carnaval, com o público local indo em peso no primeiro sábado de folia (1º de março), que fez inclusive as forças de segurança divergirem, com uma diferença de 12 mil foliões no balanço divulgado pela Guarda Civil e Polícia Militar. 

Quem estava na região da Esplanada pôde conferir, a partir das 17h30, o bloco espalhar a energia do Carnaval saindo pela Avenida Calógeras em direção a Rua Maracaju, 14 de julho, Antônio Maria Coelho, até voltar para o local do palco e terminar a noite com samba e axé. 

Abaixo, você confere a programação dos blocos que colorem as ruas nesse início de semana: 

03 de março (segunda-feira)

  • Bloco Capivara Blasé Esplanada Ferroviária, das 14h às 00h.
  • Bloco Cia. Barra da Saia Teatro da Orla Morena, das 15h às 23h.
  • Desfile das Escolas de Samba Praça do Papa, das 19h às 00h.

04 de março (terça-feira)

  • Cordão da Valú Esplanada Ferroviária, das 15h às 00h.
  • Bloco Ipa Lelê Avenida Mato Grosso, das 16h às 00h.
  • Desfile das Escolas de Samba Praça do Papa, das 19h às 00h

 

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