Cidades

CICLOVIA TIM MAIA

Prefeitura do Rio admite que não tinha plano de contingência para ressaca

Paes afirmou neste sábado que pretende indenizar as famílias das vítimas

FOLHAPRESS

23/04/2016 - 21h00
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O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB) admitiu neste sábado (23) que a prefeitura não tinha um plano de contingência para a Ciclovia Tim Maia para ser aplicado nos dias em que o mar estivesse de ressaca.

"Nunca houve uma recomendação por parte da Geo-Rio (Fundação Instituto de Geotécnica) para fechar a ciclovia quando há ressaca. Então, você provavelmente tem um problema estrutural, além de um não encaminhamento de uma operação de uma ciclovia naquelas condições", disse o prefeito.

"Em caso de ressaca, de mar alto, devia-se botar um aviso indicando que a ciclovia não deveria ter sido utilizada. A prefeitura que deveria ter feito isso. Me sinto totalmente responsável. Hoje parece meio óbvio ter um plano de contingência no caso de ressaca", disse."

Paes afirmou neste sábado que pretende indenizar as famílias das vítimas da queda da ciclovia de São Conrado. Os valores não foram revelados.

O prefeito disse que buscou contato com parentes das vítimas para prestar solidariedade. Ele afirmou ter mantido uma breve conversa com um cunhado do engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, 54, identificado como Paulo.

Paes disse que não conseguiu ainda contato com familiares do gari comunitário Ronaldo Severino da Silva, 60, que também morreu no desabamento da ciclovia Tim Maia, na última quinta-feira (21).

"A prefeitura, assim como em outros momentos, busca o diálogo direto e ressarcir essas pessoas do ponto de vista material. Nada substitui uma vida, nada repara a perda de uma vida", disse Paes.

O prefeito também comentou o relatório do TCM (Tribunal de Contas do Município) que apontou rachaduras e depressões na estrutura da ciclovia antes da sua inauguração.

"A prefeitura não ignorou o relatório do TCM. É óbvio que se a ciclovia tivesse sido feita de maneira perfeita não teria acontecido essa tragédia. Mas esperamos a auditoria para identificar isso tecnicamente e responsabilizar quem tiver a responsabilidade", afirmou.

A ciclovia, que teve quase todo seu percurso interditado, será reformada, segundo o prefeito. Por enquanto, apenas o trecho entre a praia do Leblon e o morro do Vidigal continua aberto. Após a reforma, que ainda não tem data para ocorrer, a prefeitura deve implantar um sistema para interditar a ciclovia nos dias de mar agitado.

"MÃO AMIGA"

Bombeiros de MS 'heróis no RS' participam do 7 de setembro em Brasília

Integrantes do corpo militar sul-mato-grossense viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul

07/09/2024 15h35

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal Reprodução/GovMS

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Bombeiros e policiais militares de Mato Grosso do Sul, que partiram rumo ao Rio Grande do Sul durante as tragédias que assolaram o Estado sulista - foram parte do tradicional desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), neste sábado (7) feriado da Independência do Brasil.

Ao todo três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio prestado às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul, sendo:

  • Tenente Vinícius Castro, do CBMMS;
  • Sargento Abraão Anicésio, do CBMMS
  • Cabo João Figueiredo, do CBMMS 
  • Cabo Carlos Eduardo Hickmann, da CGPA da PMMS
  • Anderson Luiz Veras Silva dos Santos, da CGPA da PMMS

 

Tanto o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, como a Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Polícia Militar, prestaram apoio importante ao Estado sulista durante ações de resgate e evacuação da população. 

Relembre

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo FederalReprodução/GovMS/Álvaro Rezende

No fim de abril deste ano as chuvas assolaram o Rio Grande do Sul, com danos de inundações e deslizamentos em boa parte do território, com os sul-mato-grossenses sendo enviados já em 03 de maio. 

Esse primeiro grupo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, durante cerca de duas semanas, resgatou mais de 304 pessoas e 309 animais, com uma segunda equipe enviada em 11 de maio para trocar os grupos de apoio. 

Cabe lembrar que, em agradecimento ao ato de Mato Grosso do Sul, houve ainda a disponibilização de militares e equipamentos por parte do governador Eduardo Leite, para ajudar no combate às queimadas no Pantanal de MS. 

Momento que simbolizou a união entre os Estados foi o salvamento da bandeira do RS, feito por agentes militares de Mato Grosso do Sul, material que foi devolvido e entregue de Eduardo para Eduardo em solenidade feita em 1º de agosto. 

**(Colaborou Felipe Machado)

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BALANÇO

Painel da CGU soma 571 denúncias de assédio sexual neste ano

No painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União, mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações

07/09/2024 15h09

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União. Arquivo

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Denúncias e reclamações de assédio sexual já somam 571 casos neste ano, segundo informações de ouvidorias de 173 órgãos públicos federais, como ministérios, universidades, hospitais, empresas estatais e autarquias. 

Esse número aparece no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União (CGU), onde mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações.

A lista é puxada pela Universidade Federal de Rondônia (32 registros), pelo Ministério da Saúde (23), pela Universidade Federal de Pernambuco (20) e pela própria CGU (20).

Nessa sexta-feira (6) à noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH), Silvio Almeida, depois de denúncias de assédio sexual.

Até o momento, não há nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União.

A relação segue com manifestações originárias do Complexo Hospitalar de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cada um com 11 casos.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem dez ocorrências. A universidade Federal do Ceará e o Ministério das Mulheres, nove registros cada.

O Comando da Aeronáutica, a Universidade Federal do Pará e a Universidade de Brasília, com oito ocorrências cada, formam a lista das instituições com mais denúncias e reclamações.

Cerca de 60% dos registros no painel da CGU identificam o tipo de denúncia. A maioria é de “conduta de natureza sexual”. No mês de agosto, houve alta de registros, com 122 casos ou 21% das ocorrências anotadas pelas ouvidorias de órgãos públicos federais.

Há pouca informação sobre os denunciantes e reclamantes. Três quartos não informaram a localização ou a cor. Entre as 88 pessoas que identificaram sexo, 66 eram mulheres (75%) e 22 eram homens. 

 

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