Cidades

SEGURANÇA

Áreas de fronteiras passam a ser monitoradas pelo Exército

Fase piloto do sistema de monitoramento entra em funcionamento

DA REDAÇÃO

14/11/2014 - 00h00
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Após dois anos de preparação, o Exército lançou, ontem pela manhã, na área da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Dourados, a etapa piloto do Sistema de Monitoramento de Fronteira (Sisfron). A um custo aproximado de R$ 12 bilhões, para efetivação em dez anos, em todas as faixas de fronteiras do País, o projeto se propõe a ser um instrumento de defesa e segurança pública, ajudando diretamente no combate aos chamados crimes transfronteiriços, como o tráfico de drogas, armas e contranbando, além dos delitos ambientais.

Um dos projetos prioritários do Exército e constante no Livro Branco de Defesa Nacional, o Sisfron terá meios espalhados ao longo dos 16.886 quilômetros das faixas de fronteiras, monitorando uma área de cerca de 27% do território nacional. Os dados coletados pelo sistema em situação de crimes possibilitarão a intervenção imediata de repressão, tanto das forças militares quanto das unidades de segurança pública.

A reportagem, de Thiago Gomes, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

CORUMBÁ

Mulher é presa no interior de MS por maus-tratos graves contra três cães; vídeo

Animais tinham lesões graves, sarna avançada, estavam infestados de parasitas e dona admitiu estar ciente das condições

22/12/2024 08h31

"Diante da gravidade do caso, a mulher foi autuada em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva", expõe a PC. Reprodução/PCMS

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Longe cerca de 427 km da Capital de Mato Grosso do Sul, um caso de maus-tratos graves impressiona pela crueldade contra três cães que, segundo repassado pela Polícia Civil no início da noite de ontem (21), estavam abandonados e até infestados de parasitas.

Conforme a Polícia Civil em nota, a moradora do município de Corumbá foi presa ainda na última sexta-feira (20) e, quando foi questionada pelos agentes, admitiu estar ciente das condições que seus cachorros estavam enfrentando.

Como é possível observar nas imagens compartilhadas pela polícia, um dos animais inclusive tinha a cabeça "tingida" em tom de vermelho sangue, devido a um dos ferimentos na região da orelha, sendo atormentado por moscas que sondavam esse machucado. 

Confira: 

Maus-tratos graves

Após serem notificados através de uma denúncia anônima, os agentes policiais foram até a residência na Cidade Branca onde os três animais eram mantidos e puderam notar os vários sinais de maus-tratos apresentados nos animais, entre: 

  • Lesões graves, 
  • Sarna avançada, 
  • Desnutrição severa, 
  • Infecções cutâneas e 
  • Infestação de parasitas.

Ainda, os policiais indicam que ao ser questionada sobre a situação, a mulher confessou estar ciente da condição de cada cachorro, porém não tomou qualquer tipo de providência para cuidar da saúde dos bichos. 

"Diante da gravidade do caso, a mulher foi autuada em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva", expõe a PC. 

Elton Sá foi o delegado responsável pelo caso e frisa que, justamente a denúncia anônima foi essencial para que os animais tivessem um resgate rápido, com os cães colocados sob cuidados de uma pessoa que assumiu a responsabilidade. 

Com essa terceira encarregada de garantir os devidos tratamentos, a Polícia Civil forneceu os primeiros medicamentos para os cuidados veterinários iniciais. 

“A colaboração da população é fundamental para que possamos agir e combater a crueldade contra os animais. Nenhuma denúncia ficará sem resposta”, afirma o delegado. 

Abandonos no interior

Esse é o segundo caso registrado no intervalo de uma semana, em que animais pelo interior de Mato Grosso do Sul são deixados à própria sorte e têm os cuidados relegados por parte de seus donos. 

Isso porque um abandono gravado, no município de Coxim, longe cerca de 578,8 km desse outro caso, também levou uma mulher sob detenção após largar, de cima de uma moto, um cachorro que era inclusive transportado de maneira inadequada em saco branco.

Nesse caso é possível notar que a dupla sequer estaciona o veículo para deixar o animal, simplesmente largando o cachorro do garupa da moto em movimento. Relembre:

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INDECISÃO

Governo adia, de novo, vigência de regra sobre trabalho do comércio em feriados

No meio do ano, o início das regras foi adiado de agosto para 1º de janeiro de 2025 e prazo agora vai para meados do próximo ano

21/12/2024 21h00

Medida de novembro de 2023 determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT.

Medida de novembro de 2023 determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT. Reprodução/Internet

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O governo federal adiou mais uma vez o início da vigência da regra que torna necessária a previsão em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para que trabalhadores de uma série de atividades do comércio possam trabalhar nos feriados.

No meio do ano, o início das regras foi adiado de agosto para 1º de janeiro de 2025. Agora, esse prazo foi para 1º de julho do próximo ano.

A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 20.


A portaria é do Ministério do Trabalho e Emprego, editada em novembro de 2023. Ela determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT.

A medida do ministro Luiz Marinho teve como objetivo derrubar uma portaria de 2021 que permitia o trabalho aos feriados sem necessidade de aprovação dos sindicatos.

À época, a regra foi resultado de articulação das entidades sindicais, que reclamavam estar sendo desrespeitada a legislação que garantia o direito dos trabalhadores do comércio de negociar as condições de trabalho em feriados. Já as entidades representativas do comércio consideraram a norma um retrocesso.

 

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