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Audiência não chega a acordo e greve de ônibus na Grande SP continua

Audiência não chega a acordo e greve de ônibus na Grande SP continua

Laís Camargo

02/06/2011 - 19h00
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Terminou sem acordo a audiência de negociação realizada nesta quinta-feira. Os motoristas de ônibus da EMTU, que atuam na Grande São Paulo, continuam em greve até pelo menos a manhã desta sexta.

Na audiência, a juíza Sônia Franzini, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), elaborou proposta aceita pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), mas que deve ser discutida pelo Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC em assembleia marcada para as 9h de amanhã.

Na proposta da juíza, os trabalhadores receberiam 7,8% de reajuste no salário, mais 7,8% de aumento no vale-alimentação. A proposta traz menos benefícios do que elaborada antes pela EMTU e que foi retirada pela empresa devido à decisão dos trabalhadores pela greve. Nesta proposta inicial, a EMTU oferecia reajuste de 8% nos salários e 10% no vale-alimentação, mais R$ 1.500 para os trabalhadores que exercem dupla função de motorista e cobrador.

Além da proposta dos 7,8%, Franzini modificou a decisão judicial sobre a circulação de ônibus durante a greve --antes, 80% da frota deveria circular no horário de pico. Agora, com a nova decisão, 80% dos ônibus devem estar em operação durante todo o dia.

A juíza sorteou o desembargador Celso Furtado de Oliveira para julgar a proposta dos 7,8% e o pedido do Ministério Público de multar o sindicato em R$ 200 mil, pelo descumprimento da decisão judicial sobre a circulação da frota.

Pela manhã, oficiais de Justiça percorreram os terminais e constataram que a decisão não foi respeitada. Segundo relatório da EMTU, das 222 partidas programadas, apenas 74 ocorreram --33%.

CPTM

Funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também estão em greve. Ontem, a categoria já tinha paralisado as atividades parcialmente, afetado as linhas 12-Safira e 11-Coral. Hoje, a greve se estendeu às demais linhas, atingindo as 89 estações da CPTM, que atendem 22 cidades da região metropolitana.

Com a greve nos trens, muitas pessoas estão recorrendo ao metrô, provocando lotação nas estações.

Para minimizar os problemas com a greve, a SPTrans (empresa que gerencia o transporte em SP) prolongou até o metrô Itaquera o itinerário de 21 linhas que levam regularmente passageiros à estação Guainazes e três que atendem a estação José Bonifácio.

A audiência entre a companhia e os sindicatos dos ferroviários terminou sem definição sobre o fim da greve. Uma nova reunião entre as duas partes deve acontecer ainda nesta quinta-feira no TRT.

Com informações da Folha

BLOQUEIO

Sem-terra bloqueiam BR-262 e congestionamento se forma na rodovia

Pista foi interditada por pneus, galhos de árvore, grama seca e barricada de fogo

25/11/2024 08h35

Congestionamento de 2 km na rodovia

Congestionamento de 2 km na rodovia DIVULGAÇÃO

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Movimento Sem-Terra (MST) bloquearam totalmente, na manhã desta segunda-feira (25), o KM-492 da BR-262, entre Miranda e Anastácio, a 122 quilômetros de Campo Grande.

Dezenas de manifestantes interditaram a rodovia às 5 horas e, até o momento, segue bloqueada. A pista foi interditada por pneus, galhos de árvore, grama seca, barricada de fogo e pessoas.

Portanto, motoristas que saem de Campo Grande ou tentam chegar, via BR-262, são impedidos e têm de voltar para seu local de origem ou enfrentgar horas de fila.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há um congestionamento de cerca de 1,5 km no sentido decrescente (vindo de Miranda) e de 500 metros no crescente (saindo de Anastácio).

Policiais estão no local e tentam negociar com os manifestantes a liberação da rodovia. Os sem-terra reivindicam por reforma agrária e terra para plantar.

Confira a notga divulgada pela PRF à imprensa:

"A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registra, desde às 5h desta segunda-feira (25), uma interdição total da rodovia devido a manifestações de populares, em Anastácio (MS). No km 492 da BR-262, pessoas do Movimento Sem Terras estão manifestando, interditando totalmente a rodovia. A PRF está no local e negocia com os responsáveis a liberação da rodovia. No momento, há um congestionamento de cerca de 1,5km no sentido decrescente (vindo de Miranda) e de 500 metros no crescente (saindo de Anastácio)."

Em 16 de julho de 2024, fazenda da Suzano Celulose sofreu uma tentativa de invasão por sem-terra, em Ribas do Rio Pardo. Acampamento com aproximadamente 60 barracos de lona, em frente a fazenda, preocupou os empresários. 

Em 23 de outubro de 2023, sem-terra bloquearam a BR-163, saída para São Paulo, por sete horas. Cerca de 250 manifestantes do Movimento Popular de Luta (MPL) interditaram totalmente a rodovia das 2h às 9h.

A pista foi liberada parcialmente, em meia pista, sentido Campo-Grande-São Paulo, às 8h. Uma hora depois, os dois sentidos foram liberados.

De acordo com o superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto da Silva, existem 29.600 famílias assentadas e 5 mil aguardando por terras em Mato Grosso do Sul.

O último assentamento ocorreu em 2014, no município de Sidrolândia, na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O assentamento estagnou quando o ex-presidente Michel Temer assumiu o poder. Na gestão de Jair Bolsonaro (PL), houve entregas de títulos, mas as famílias não foram assentadas.

ABASTECIMENTO

Rompimento de tubulação leva lama às casas do Rita Vieira, em Campo Grande

Moradores registraram uma água de coloração marrom saindo das torneiras; Rede de fornecimento de água informou que a tubulação foi danificada por terceiros

24/11/2024 17h30

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água.

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água. Foto: Arquivo

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Um vazamento em uma tubulação de água deixou diversos moradores do bairro Rita Vieira sem água potável neste fim de semana em Campo Grande (MS). Segundo registros, a água no encanamento das casas chegou a sair com coloração marrom devido à presença de terra. 

Conforme Alexandre Cavalcanti, um dos moradores afetados pelo problema na tubulação, a água estava “parecendo a do Rio Aquidauana”, com coloração escura e presença de terra. De acordo com o morador, um filtro de água da casa acabou entupindo com o barro e a caixa d'água da casa ficou suja.

Em outro caso, Aparecida Yamaciro, também moradora do bairro, relatou que percebeu a coloração estranha ainda pela manhã deste domingo (24), enquanto regava as plantas da casa. Apesar do susto, afirmou não ter sofrido grandes danos. 

“Só percebi que algo estava acontecendo quando fui molhar as plantas hoje de manhã. A água saiu da mangueira bem turva. Felizmente, a minha caixa d’água estava cheia e o dano foi bem menor”, explicou. 

De acordo com a Águas Guariroba, concessionária responsável pelo fornecimento de água na cidade, o problema foi causado devido a uma quebra na tubulação, causada por terceiros. A concessionária também informou que o fornecimento será normalizado até o fim da tarde deste domingo. 

Confira:

“Águas Guariroba informa que neste sábado uma tubulação da rede de água da região do Rita Vieira foi danificada por terceiros. Com isso, a água da região apresentou coloração. Ainda na noite de sábado as equipes da concessionária realizaram o reparo da rede de abastecimento.

Neste domingo, a concessionária está na região realizando "descargas" na rede, para que a água com coloração seja descartada.

A Águas Guariroba agradece a compreensão dos moradores da região e reforça que qualquer ocorrência que necessite de intervenção da empresa deve ser registrada nos canais oficiais: 0800 642 0115 (SAC e WhatsApp), site www.aguasguariroba.com.br e aplicativo Águas.”

Abastecimento

Em outro episódio recente, em outubro, moradores de algumas regiões de Campo Grande tiveram lidar com a falta de água. Em alguns locais, moradores relataram  sofrer com o desabastecimento desde o fim de agosto.

Na época, a concessionária Águas Guariroba informou, em nota, que uma oscilação de energia elétrica afetou o abastecimento de água na Capital.

"Diante do tempo que o sistema de abastecimento da concessionária de água leva para retomar a distribuição, pode ocorrer baixa pressão[...]. É recomendado que os moradores pratiquem consumo consciente", explicou a concessionária.

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