Cidades

Ousadia espanhola

Beijo gay coletivo espera papa Bento em Madri

Beijo gay coletivo espera papa Bento em Madri

da redação

17/08/2011 - 17h23
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Ativistas espanhóis planejam receber o papa Bento 16 com um beijo gay coletivo. Ele chega a Madri na quinta-feira (18). O objetivo do grupo é protestar contra as políticas da Igreja Católica.


O protesto pretende ser feito entre a Porta de Alcalá e a Praça de Cibeles, que o Pontífice percorrerá no papamóvel. Ele irá à Espanha por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, que acontece até domingo em Madri.
 

Em nota, a Federação Estatal de Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais (FELGTB) acusou a JMJ de ser "discriminatória e excludente". A entidade também incentivou os jovens a defenderem uma sexualidade "livre, plural, segura e prazerosa".
 

Em novembro do ano passado, quando visitou Barcelona, o Papa também foi recebido por um beijo gay coletivo.

Com informações O Globo

Barba Negra do Pantanal

Receita Federal e PF apreendem três mil pares de tênis em loja de MS; veja vídeo

Apreensão ocorreu no município de Corumbá durante a tarde desta terça-feira (28)

28/01/2025 18h30

Produtos 'piratas' provocaram perda de R$ 24 bilhões em arrecadação tributária

Produtos 'piratas' provocaram perda de R$ 24 bilhões em arrecadação tributária Reprodução, Receita Federal

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Equipes da Polícia Federal em conjunto com a Receita Federal, apreenderam 3 mil pares de tênis falsificados nesta terça-feira (28) em Corumbá, município a 420 quilômetros da capital Campo Grande.

A ofensiva faz parte da Operação Barba Negra do Pantanal II. Após investigação, os agentes visitaram uma loja do município. No local, a equipe realizou um laudo pericial, que confirmou a falsificação dos produtos.

Conforme levantamento recente da Receita Federal, o mercado paralelo provocou prejuízos estimados em US$ 70 bilhões à economia brasileira em 2023.

Além disso, o setor ilegal impediu a criação de aproximadamente 370 mil postos de trabalho e provocou uma perda de R$ 24 bilhões em arrecadação tributária.

Ainda conforme a Receita Federal de Corumbá, as apreensões de mercadorias que violam o Direito de Propriedade Intelectual (DPI) tem aumentado no município.

Nesse sentido, a instituição disponibiliza um número de WhatsApp para denúncias em caso de irregularidades nos comércios: (67) 99137-7463.

A Receita Federal divulgou vídeo do momento da chegada no estabelecimento. Nas imagens, é possível perceber a grande quantidade de produtos irregulares. Veja o vídeo:

 

 

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Relatório

MS é destaque em resgate de trabalhadores em situação de escravos

Relatório do Ministério do Trabalho e Emprego aponta que mais de 100 trabalhadores eram submetidos a condições degradantes no Estado

28/01/2025 18h14

Ações de combate ao trabalho escravo resgataram 105 trabalhadores em MS

Ações de combate ao trabalho escravo resgataram 105 trabalhadores em MS Foto: Agência Brasil / Arquivo

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Ao longo de todo o ano de 2024, ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão resultaram no resgate de 105 trabalhadores submetidos a condições degradantes em Mato Grosso do Sul, segundoo Ministério do Trabalho e Emprego.

Em relatório divulgado nesta terça-feira (28), o ministério aponta o Estado como um dos destaque em número de resgatados, sendo o sexto maior no País, atrás apenas de Minas Gerais (500), São Paulo (467), Bahia (198), Goiás (155) e Pernambuco (137).

Durante o ano passado, foram 1.035 ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão em todo o Brasil, com resgate de 2.004 trabalhadores.

Em verbas trabalhistas e rescisórias, foram assegurados o pagamento mais de R$ 7 milhões.

Em nota, a pasta informou que as áreas com maior número de trabalhadores resgatados foram construção de edifícios (293), cultivo de café (214), cultivo de cebola (194), serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita (120) e horticultura, exceto morango (84).

“Esses dados revelam um crescimento significativo no número de trabalhadores resgatados em áreas urbanas, que representaram 30% do total de trabalhadores em condições análogas à escravidão identificados em 2024”, destacou o ministério.

No âmbito doméstico, a inspeção do trabalho realizou 22 ações fiscais específicas em 2024, resultando no resgate de 19 trabalhadores.

Lista suja

Conforme noticiou o Correio do Estado, Mato Grosso do Sul tem 12 propriedades em seu território na chamada "Lista Suja", conforme a última atualização do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgada em outubeo de 2024 .

No fim de 2023, a "Lista Suja" tinha 21 propriedades sul-mato-grossenses relacionadas, o que indica que houve redução.

Na série histórica, desde 1995, Mato Grosso do Sul já acumula 3.112 trabalhadores em Condições análogas à escravidão encontrados pela Inspeção do Trabalho. 

Nesse período, o ranking de municípios de MS com mais autos de infração lavrados são: 

  1. º 317 - Água Clara
  2. º 258 - Corumbá
  3. º 224 - Porto Murtinho 
  4. º 220 - Ribas do Rio Pardo
  5. º 163 - Brasilândia. 

Fiscalização e resgates

O coordenador-geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizador e Tráfico de Pessoas do ministério, André Esposito, explicou que o Grupo Especial de Fiscalização Móvel conta com a participação da Inspeção do Trabalho, que coordena as ações.

“Quando nós vamos ao campo de resgate das vítimas, a gente apoia, em conjunto com outras instituições, como o Ministério Público de Trabalho, o Ministério Federal, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União, a Polícia Rodoviária Federal”, disse,

“A partir da identificação e resgate das vítimas, a gente tem o acionamento de toda uma rede depois para o pós-resgate, para o momento seguinte da vítima, para o acolhimento institucional em referência a outras políticas públicas", acrescentou.

Todo trabalhador resgatado por um auditor fiscal do trabalho tem, por lei, direito ao Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado, pago em três parcelas no valor de um salário mínimo cada.

O benefício, somado à garantia dos direitos trabalhistas cobrados dos empregadores, busca oferecer condições básicas para que o trabalhador possa recomeçar.

“A gente realmente está longe de precisar inventar a roda, em termos de desenho de política pública, porque a gente precisa manter e reforçar os esforços que estão sendo feitos, que têm dado resultados importantes para os esforços de erradicação e para o atendimento e garantir direitos às vítimas”, concluiu Esposito.

* Com Agência Brasil

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