Política

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Caiu mais de 60% número de convocados em 2011

Caiu mais de 60% número de convocados em 2011

AGÊNCIA BRASIL

11/02/2012 - 12h42
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O aperto fiscal proposto pela presidenta Dilma Rousseff em 2011 fez com que o número de concursados convocados reduzisse 61,3% quando comparado a 2010. No ano passado, um total de 15.444 servidores públicos foram contratados ante os 39.883 chamados no ano anterior, segundo dados do Ministério do Planejamento.

De acordo com a secretária de Gestão Pública, Ana Lúcia Amorim, o corte orçamentário de R$ 50 bilhões refletiu na contenção de gastos públicos. Dessa forma, a decisão implicou na contenção de gastos permanentes, o que vetou o aumento excessivo da folha de pagamentos. “A redução no ritmo de autorizações de vagas para concursos não é regra geral, no sentido de ser uma política permanente do governo, mas será usada sempre que for preciso”,disse.

Com a necessidade de reduzir despesas, vários ministérios tiveram que se reorganizar com o quadro atual, pois menos da metade dos 46.447 cargos solicitados à Secretaria de Gestão Pública (Segep) foram autorizados. A redução no número de novos servidores fez com que o impacto fiscal previsto para concursos no Orçamento de 2011 caísse R$ 584,4 milhões.

Se todas as vagas demandas fossem autorizadas, o impacto nos cofres públicos chegaria a R$ 951,8 milhões. Mas com a restrição nas contratações, os gastos efetivos com os novos postos de trabalho somaram R$ 367,4 milhões. “Tivemos uma limitação de Orçamento que nos obrigou a ser ainda mais rígidos nessas autorizações porque tínhamos um limite orçamentário bastante restrito”, disse.

Em 2011, educação foi a área mais beneficiada. No ano passado, 70% do total de vagas autorizadas foram destinadas ao setor. Foram 10.917, no total. Em 2010, o percentual alcançou 64%, o que beneficiou 25 .708 concursados. Saúde, segurança pública e Previdência Social também foram priorizadas em menor volume.

A secretária da Segep destaca que educação está entre as prioridades estratégicas de governo. “As autorizações foram para atender às necessidades do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e diversos programas que têm sido prioridade, como o Reuni (Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), ampliação das universidades, interiorização do ensino, estruturação do ensino tecnológico e curso de graduação com nível de qualificação profissional”, disse Ana Lúcia.

Política

PF intima o diretor e o ex-número 2 da Abin após denúncia de espionagem contra Paraguai

As oitivas vão ocorrer na sede da PF em Brasília e fazem parte do inquérito da "Abin paralela"

15/04/2025 20h00

Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa

Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa Divulgação

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A Polícia Federal (PF) intimou o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, e o ex-número 2 da agência, Alessandro Moretti, para prestar depoimento na quinta-feira, 17, sobre esquemas de espionagem ilegal.

As oitivas vão ocorrer na sede da PF em Brasília e fazem parte do inquérito da "Abin paralela", que investiga suposto esquema de monitoramento ilegal de políticos, jornalistas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). As informações são da CNN.

A convocação dos dois ocorre depois de uma reportagem do UOL revelar denúncias de espionagem contra autoridades do Paraguai em 2022. Dois agentes da Abin afirmam que o Brasil fez um ataque hacker para obter informações de negociações relacionadas à Usina Hidrelétrica de Itaipu, o que fez a Polícia Federal abrir uma apuração sobre o caso.

Alessandro Moretti, que era diretor-adjunto da agência, foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início do ano passado. Diligências da Polícia Federal indicaram, na época, que ele e outros integrantes dificultaram as apurações sobre a "Abin paralela" e estariam agindo em "conluio" com servidores investigados.

O diretor-geral Luiz Fernando Corrêa disse à CNN que está à disposição das autoridades "para prestar quaisquer esclarecimentos, seja no âmbito administrativo, civil ou criminal, sobre os fatos relatados na imprensa e que remetem a decisões tomadas em gestão anterior da Agência".

Ele sucedeu no cargo o deputado bolsonarista Alexandre Ramagem (PL-RJ), investigado no STF no processo da "Abin paralela" e réu, junto ao ex-presidente Bolsonaro, por tentativa de golpe de Estado.

Ramagem e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ) são os principais investigados pela aparelhagem da Abin apontada pela PF para espionar adversários políticos, blindar os filhos do ex-presidente em processos judiciais e atacar a credibilidade do sistema eleitoral.

Em 2024, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, seguiu uma recomendação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e rejeitou pedido da PF para compartilhar provas da Operação First Mile, que investigou o caso, com a Corregedoria da Abin para abertura de sindicâncias internas.

Na decisão, Moraes afirmou que o compartilhamento não era "adequado para o presente momento investigatório". Já o parecer da PGR ressaltou a possibilidade de interferência da agência no processo, já que, em fases anteriores da investigação, foram detectados indícios da "intenção de evitar a apuração aprofundada dos fatos".

SAÚDE E EDUCAÇÃO

Projeto de lei pretende promover cuidados com a saúde nas escolas

Autora da proposta, deputada Mara Caseiro, afirmou que o Estado precisa adotar medidas que integrem a educação com a saúde

15/04/2025 17h00

Deputados estaduais em sessão ordinária

Deputados estaduais em sessão ordinária FOTO: Divulgação ALEMS

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Nesta terça-feira (15), o plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, recebeu o projeto de lei Nº 93/2025 da deputada Mara Caseiro (PSDB), que pretende promover ações nas escolas públicas, que estimulem a saúde física, mental e emocional dos estudantes.

A partir de agora, o texto seguirá para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), e caso receba parecer favorável, seguirá para as votações das comissões de mérito e em sessões plenárias.

Conforme o texto, a promoção a saúde nas instituições de ensino acontecerá através de ações e programas que envolvem a educação para a saúde, a prevenção de doenças, a promoção de hábitos saudáveis e a atenção à saúde integral dos estudantes.

Além disso, a proposta estabelece as seguintes diretrizes:

  • Promoção de um ambiente escolar saudável e inclusivo;
  • Integração de ações de saúde com as atividades educacionais;
  • Valorização da saúde mental e emocional dos estudantes;
  • Capacitação contínua de profissionais da educação e saúde;
  • Conscientização sobre a importância da alimentação saudável, da atividade física e da prevenção a doenças.

Na justificativa do projeto, a deputada Mara Caseiro afirmou que a escola, é um espaço que vai além da construção de conhecimento. Na opinião dela, é o ambiente adequado para difundir ações voltadas à promoção da saúde física, mental e emocional dos estudantes.

“É de extrema importância que Mato Grosso do Sul adote medidas que integrem a educação com a saúde, com vistas a criar condições para que os estudantes possam receber as devidas orientações para a promoção da saúde e prevenção de doenças”, acrescentou a parlamentar.

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